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Quarta-feira,
8/3/2006
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Redação
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Interactivity Ethics
The barriers to entry in blogging are very low. You want to get your ideas out? You can start a blog in 15 minutes. So why do you feel entitled - and that's not too strong a word for what I hear sometimes - to put your comments on someone else's site?
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(...)I'd like to see reporters and editors blogging. And then you will know them as individuals, not merely as employees.
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I argue that we should not be talking about "who is a journalist" but rather "what is an act of journalism"? And anyone can, indeed, perform such an act, and that doesn't mean only reporting; it also means adding facts and corrections and questions and editing as well (bloggers on my RSS feed are my editors). Journalism should not be a closed society of people. Journalism must be an open act of society. And the professional journalists need to find more ways to enable that. That is how journalism will grow even as newspapers shrink.
Trechos do painel que se seguiu ao fim dos comentários num dos blogs do washingtonpost.com (porque o caso já envelheceu, mas a discussão, não...)
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Julio Daio Borges
8/3/2006 às 17h14
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Tech's Big Comeback
Startups are hot - again. Valuations are nuts - again. Fortunes are being made - again.
Michael V. Copeland & Om Malik, no CNNMoney.com (por que... você não está mesmo na internet? Ah, que pena).
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Julio Daio Borges
7/3/2006 às 16h54
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The New Boom
The dotcom business models of the 1990s may have been based on wild projections of broadband, advertising, and ecommerce trends. But the funny thing is, even after the bubble burst, those trends continued. These days, it's hard to find a technology-adoption projection from 1999 that hasn't come true. Meanwhile, the digital-media boom sparked by the iPod and iTunes has blown through even the most aggressive forecasts.
Chris Anderson, na Wired (explicando porque, agora, temos boom mas não temos bolha... você não sabia?)
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Julio Daio Borges
7/3/2006 às 16h46
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Weblogs Changing Our Culture
"(...) The one wonderful thing about blogging from your laptop is that you don't have to deal with other people. You can broadcast alienated, disembodied, disassociated murmurings into a people-free void. You don't have to run something past an editor, or frame your argument to an established group of subscribers. You just say what the hell you want. (...)"
Andrew Sullivan, na Slate, o defensor mais encarniçado dos blogs (porque é de 2002, mas continua valendo...).
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Julio Daio Borges
6/3/2006 às 16h08
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Garoto de Ipanema
Ontem eu estava pensando o seguinte: afinal de contas já li muito Proust, Kafka, Super-Homem, Tio Patinhas, Jean-Jacques Servan-Shreiber, Jaguar, a revista do Diner's, Marcuse e tudo o que estiver na moda. Freqüento as sessões especiais do Museu da Imagem e do Som, recebo discos de Ricardo Cravo Albin, tomo caipirinha no Veloso religiosamente, dialogo no Antonio's e janto no Mário, onde sou conhecidíssimo. Aos fins de semana tomo cerveja no Osvaldo Assef ou no Magaldi, jogo futebol com o Sérgio, namoro a Andréia (tomem nota deste nome), brilho no pôquer na casa do Prósperi, faço "surf" perfeitamente, tenho jornaleiro próprio e até já morei na casa do Hugo Bidet. Volta e meio ganho posters, quadros, enfim, artes plásticas em geral de diversas personalidades. Danço todos os ritmos, novos e velhos, sou completamente tarado pelos filmes de Carlos Gardel e Carmen Miranda. Conheço a história do cinema brasileiro, tenho especial desprezo por Sérgio Bittencourt e todos os maus-caráteres da praça, converso com o Glauber Rocha e com o Cacá Diegues - eles até me chamam de tu - e já fiz entrevista com Eliana. Além disso, conheço a Nara Leão, o Vinícius de Moraes, o Chico Buarque, o Dori Caymmi, o Capinam, o Paulo Góis, o Edu Lobo, isto sem falar no Caetano Veloso, na Gal Costa, no Manolo e muitas outras personalidades. O Zózimo Barroso do Amaral me cumprimenta, a Gilda Miller fala sempre comigo, o Tavares de Miranda me telefona de São Paulo regularmente. Conheço o Palácio Alvorada por dentro, conheço todos os ministros presentes, passados e provavelmente grande parte dos futuros, trato bem as crianças, qualquer dia vou entrar pro Rotary Club (o Lions, nunca!), compro qualquer besteira na Feira das Providências, dou natal pra todo mundo, sou o mais veemente anti-racista, tenho a coleção completa do Mad, Playboy, Lui e Gibi Mensal. Sei o nome secreto de todos os super-heróis, faço charme de acordo com o livro de etiquetas, faço a barba com lâmina estrangeira, sei distinguir um uísque do outro pelo rótulo, protestei contra o casamento de Regina Rozemburgo, freqüento teatros, cinemas, beco da fome e ajudei a fechar o Zeppelin sem pagar os últimos de Dico Vanderlei, recebo cartas de Tom Jobim, já estive com Geraldine Chaplin, conheço o latifúndio dorsal de Kim Novak. Sei a história da Segunda Guerra inteirinha, sou apaixonado pela Maria Bethânia, brigo regularmente com Carlinhos Oliveira (é só briga de amor), freqüentei a Estudantes, vi ensaios da Mangueira, falo mal de Gustavo Corção e do Nelson Rodrigues, falo sobre chimarrão com o Daniel Krieger, já entrevistei o presidente da República, amo o Garrincha e não gosto do Pelé, conheço Europa, Ásia e África, li todos os livros sobre Vietnã e vi todos os filmes de Chaplin. Além de tudo isso tenho olhos castanhos esverdeados e estou treinando karatê para brigar com o Hugo Carvana. Agora, eu quero saber do seguinte: por que é que até agora o Ibrahim não pediu minha opinião sobre as cem mulheres mais bonitas do Brasil?
Tarso de Castro, fundador do Pasquim, no livro de Tom Cardoso.
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Julio Daio Borges
6/3/2006 às 15h24
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The brightest and the best
The Guardian is about to embark on a major new project - a live comment blog which will pull in not only the best of our commentators' work but the views of other bloggers, critics, academics, writers, technologists, thinkers etc., in a sort of British version of the Huffington Post.
Emily Bell, no Organ Grinder (porque isso me faz lembrar a Celebridade de Pára-quedas...)
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Julio Daio Borges
3/3/2006 às 19h16
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We are not evil
"People are willing to steal music from music companies but not from artists".
John Buckman, o homem da Magnatune, no USA Today (porque ele está revolucionando tanto quanto o iTunes...).
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Julio Daio Borges
3/3/2006 às 14h55
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editors to tell all
"It's a different world: we're more open about what we do. Even if we get it wrong it's good to have the conversation about why."
Pete Clifton, que assina semanalmente a coluna "From the editor's desktop" (porque a BBC entendeu a internet e os blogs...)
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Julio Daio Borges
2/3/2006 às 16h24
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Portrait of the Blogger
A Web log really (...) is a Wunderkammer. That is to say, the genealogy of Web logs points not to the world of letters but to the early history of museums - to the "cabinet of wonders," or Wunderkammer, that marked the scientific landscape of Renaissance modernity: a random collection of strange, compelling objects, typically compiled and owned by a learned, well-off gentleman. A set of ostrich feathers, a few rare shells, a South Pacific coral carving, a mummified mermaid - the Wunderkammer mingled fact and legend promiscuously, reflecting European civilization's dazed and wondering attempts to assimilate the glut of physical data that science and exploration were then unleashing.
Julian Dibbell, na FEED Magazine, em 2000 (porque é antigo, mas é canônico...)
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Julio Daio Borges
2/3/2006 às 10h43
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value of the written word
"(...) blogging is perhaps the greatest explosion in text in the last century"
Falou Simon Waldman, do Guardian, para o journalism.co.uk.
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Julio Daio Borges
1/3/2006 às 16h17
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