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Terça-feira,
18/4/2006
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Redação
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Web 2.0 Awards
I was a blogger and I was interested in what people were saying about me, my blog, and the things that I'm writing about and that I care about. I realized that there was an opportunity to create a new kind of engine that understood not only keywords and links but also the concept of time- when something was created-and also understood people, you know, who created it... and would be able to tell me what people think about me and what I care about. I built it because the tools that I wanted for myself, I couldn't find anywhere else: Google, Yahoo, and Altavista-none of them updated fast enough, understood the concept of time, or saw the web as any sort of living thing.(...)
Dave Sifry, contando a história do Technorati (porque também tem entrevista com os criadores do LinkedIn, do Writely, do Meebo, do Newsvine e do CSSBeaty, entre outros... uma dica da Fátima).
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Julio Daio Borges
18/4/2006 às 09h05
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poeta del vacío existencial
"No tengo nada que ver con eso", Samuel Beckett, quando ligaram para informar que ele havia ganhado o Prêmio Nobel de Literatura, no La Nación (porque, no dia 13, ele completou 100 anos... dica do Matias José Ribeiro).
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Julio Daio Borges
17/4/2006 às 11h02
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Anna Maj Michelson
hummanna, uma fotógrafa que eu descobri, no Flickr (porque quase me fez desistir de fotografar...).
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Julio Daio Borges
14/4/2006 às 18h19
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Poesia em Fibonacci
Poesias de Fibonacci, ou Fibonacci Poetry, ou ainda Fibs, são poemas em que o número de sílabas de cada verso é ditado pela sequência de Fibonacci. Os primeiros números da sequência são 1, 1, 2, 3, 5 e 8 (o próximo é sempre a soma dos dois anteriores). As sequências de Fibonacci aparecem em vários lugares da natureza, da progressão da espiral nas costas de caramujos ao livro O Código Da Vinci de Dan Brown.
A idéia dos Fibs foi lançada neste post do blogue Gottabook. A repercussão foi tanta que em alguns dias, foi parar no Slashdot e até no New York Times... Coincidentemente, o mês de abril é o mês nacional da poesia (National Poetry Month) e o mês de atenção à matemática (Math Awareness Month). Portanto:
É
Fim
Deste
Relato
Faça Agora
Um Fib belo e pessoal
Será este o primeiro internacional?
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Ram Rajagopal
14/4/2006 às 16h30
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Don't stare so hard at Google
The Internet powerhouse may be growing slower than Google now, but it's well positioned for long-term success as a central site on the burgeoning Web.(...)
David Kirkpatrick, editor da Fortune (porque eu admiro a longevidade do Yahoo...)
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Julio Daio Borges
13/4/2006 às 11h00
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The online journalism timeline
In just one decade online journalism has become central to peoples' lives and as a result, some have abandoned print news altogether. Journalism.co.uk has created a timeline that plots the development of online news - not a comprehensive list of every success and failure, but an outline of many of the events and debates that have shaped the craft of online journalism in the UK since 1994.
Colin Meek, numa das mais completas linhas do tempo do jornalismo on-line (porque aqui, para variar, não teve ainda nem o "start"...)
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Julio Daio Borges
12/4/2006 às 10h52
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Threat from web start-ups
"(...)The internet now does a lot of information on all sorts of subjects better than newspapers.(...) I shouldn't be saying this live to the world outside - I should be keeping this a secret.(...)"
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"(...) pretending that the internet doesn't exist (...) [, Newspapers will eventually] fall off a cliff as the last reader dies.(...)"
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"(...)In some ways it's the most exciting time to be in newspapers. There's a revolution as big as Gutenberg and Caxton going on, but in many ways it's also frightening.(...)"
Alan Rusbridger, editor do Guardian (porque essas declarações são um marco, para emoldurar...).
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Julio Daio Borges
11/4/2006 às 10h39
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New level of interactivity
"The future of online news will be a hybrid of personalised, professional content and user contributions(...)"
Jemima Kiss, sempre imperdível (porque é a mistura entre Jornalismo 1.0, 2.0 e 3.0...).
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Julio Daio Borges
10/4/2006 às 10h33
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Gilberto Gil: Cultura Viva (2)
O teatro do SESC Vila Mariana estava apinhado de gente. Parecia que, no palco, Gil faria uma apresentação musical, e não um discurso tratando de Política Cultural. Com tudo isso, o ministro logo começou a dissertar sobre a "Argamassa da Sociedade". Qual é essa argamassa? A Cultura, pois sim. E para preservá-la é necessário reagir contra as tiranias. Essas foram as palavras iniciais do ministro. Se o paralelo fosse possível, o discurso do ministro seria uma espécie de rock de atitude para a platéia. E todos adoraram.
Não que coisas interessantes não tenham sido ditas. A propósito da inclusão digital, outra dessas palavras de ordem, o Ministério da Cultura parece seguir, pelo menos, um trabalho coerente, incentivando as ONGs para não ficarem de fora da educação tecnológica - para que o número de analfabetos digitais não seja um empecilho para o crescimento do País. Esse foi, de fato, um dos pontos altos do seu discurso. E, na opinião desse repórter, uma das melhores boutades foi: "Às vezes, é melhor investir em inclusão digital do que comprar um novo estandarte para o maracatu".
Com a mesma veemência, Gilberto Gil refutou qualquer associação de suas políticas culturais com dirigismo estatal. Aqui, o debate ficou pouco claro. Isso porque, de um lado, Gil comentava com nostalgia das propostas em que o Estado participava com maior importância e força das políticas culturais (chegou, nesse ponto, até mesmo a citar o Sistema S, do qual o SESC faz parte, como modelo dessa participação). Por outro lado, no entanto, conclamava a iniciativa das comunidades, e não do Governo, para mobilizar as ações de cultura. Resumo da ópera: Gil estava respondendo, ainda tardiamente, aos críticos de sua atuação na proposta da Ancinav, e mais especificamente aos ataques do poeta Ferreira Gullar, que, num texto escrito para a Folha de S.Paulo, disse, ecoando Caetano Veloso, que o MinC estava a um passo do autoritarismo.
Apesar dessas e outras menções, o tom do discurso foi ameno e cordial. Até mesmo nas perguntas, que mais serviram para referendar o trabalho do Cultura Viva, do que para cobrar os incentivos prometidos que ainda não chegaram.
E o evento continua até o dia 9 de abril. Nesta sexta-feira, dia 7, a principal conferência no SESC Vila Mariana será com o professor Emir Sader, a propósito do seguinte tema: a participação política e a emancipação social. Veja mais sobre a programação aqui.
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Fabio Silvestre Cardoso
6/4/2006 às 18h15
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Gilberto Gil: Cultura Viva
Enquanto na Bienal do Ibirapuera a programação do Cultura Viva se apresenta com a produção efetiva dos Pontos de Cultura (entidades que desenvolvem as manifestações culturais), não muito longe dali, no SESC Vila Mariana, ocorrem os debates que visam proporcionar uma explicação teórica e conceitual desse arrojado projeto do Ministério da Cultura, em parceria com as ONGs e o setor privado (esse em menor escala, nesse momento).
Para tanto, nesta quinta-feira, 6/4, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, falou amplamente acerca dessa iniciativa que, segundo ele, é uma das marcas de sua gestão. Mas o ministro não tratou somente de Cultura. Quem ouviu bem, notou que ele não fugiu às perguntas, especialmente quando era instigado a fazer uma análise de sua gestão como defesa da Política Cultural do governo Lula.
Este repórter viu e ouviu atentamente as falas do ministro em duas oportunidades nesta quinta-feira. A primeira ocasião foi uma coletiva de imprensa com Gilberto Gil; a segunda, na palestra de Gil, cujo título, muito sugestivo, era "Argamassa que une a Sociedade". Cada fala tem suas peculiaridades, então, este relato vai privilegiar os principais detalhes de cada um desses encontros.
Coletiva de Imprensa
Para os leitores que supõem uma coletiva de imprensa semelhante à dos filmes, cabe ressaltar que a realidade pode ser bem mais ficcional do que o cinema. Assim, a espera é sempre maior, e os jornalistas e assessores de imprensa circulam com seus comentários técnicos e olhares impacientes, ora manuseando o celular, ora buscando o ângulo mais exclusivo para as imagens. Nessa hora, ninguém parece prestar atenção em nada a não ser no seu próprio trabalho que, teoricamente, tem tudo a ver com o ambiente que eles desprezam. E foi nesse instante que Gilberto Gil apareceu; nem a assessoria parecia estar preparada, posto que o ministro chegou na sala de imprensa improvisada com a maleta na mão, sem auxiliares mais próximos (a periferia do astro, como disse certa vez o colega Marlúcio Luna), dando um bom dia caloroso aos poucos jornalistas presentes.
Eram 10h10, quando o repórter de um jornal do Nordeste perguntou acerca do futuro do projeto Cultura Viva. E Gil respondeu que, para ele, os objetivos não são tão importantes nesse momento. Agora, a preocupação é justamente dar condições para que os empreendedores culturais possam consolidar seus respectivos trabalhos e, assim, atingir o nível esperado da auto-gestão, ou seja, sem a participação tão direta do Estado nessas manifestações culturais. Um pouco adiante, a pergunta desse repórter seria de certa maneira retomada quando outro jornalista questionou a respeito dos Pontos de Cultura já em pleno funcionamento. E o exemplo que o ministro deu foi de uma Comunidade de Catadores de Lixo em Brasília. A iniciativa desse grupo existe há dez anos, e agora a Comunidade já é capaz de gerir seu próprio negócio, comercializando a produção realizada a partir de material reciclado.
É nesse ponto, aliás, que o debate começou a tomar outra forma, uma vez que Gil passou a teorizar a respeito não só de Políticas Culturais, mas também de mercado, capitalismo e, como era esperado, da política. Sempre que possível tudo isso ao mesmo tempo. Foi politicamente, aliás, que o titular da pasta da Cultura respondeu a propósito das querelas da TV Digital (para quem não está acompanhando o debate, a tensão chegou a tal temperatura que Hélio Costa, ministro da Comunicação, foi vilipendiado num cordel lido por Gilberto Gil. Fogo amigo). Desse modo, Gil baixou o tom nacionalista no que se refere à escolha de qual modelo será implementado no país. O ideal, sugeriu o ministro, é que os sistemas possam ser equivalentes e não absolutos e exclusivistas.
- Senhor Ministro, o país vive agora num período de crise política....
- A crise é permanente no mundo moderno.
A reação veio seca, sem maiores alterações na voz, embora fosse visível certo desconforto entre os presentes. E esse nível de desconforto bateu nas alturas quando uma repórter da Rede Record, cansada de tentar chamar a atenção circulando de um lado para outro, quis tomar conta da coletiva, fazendo intervenções a cada resposta dada. Coincidência ou não, foi nesse momento que a assessoria quis dar a entrevista por encerrada, mas a repórter, fiel a seu trabalho, insistia:
- Ministro, o senhor vai continuar na pasta na próxima gestão? O que o senhor vai dizer para o próximo ministro da Cultura? Você acha que vai existir uma continuidade no projeto?
Respostas? Objetivas, nenhuma. O ministro apenas sorriu e deixou os jornalistas para ir ao auditório. Nesse meio tempo, o diretor do SESC tentou mostrar seu contentamento com a insistência da jornalista. E após cumprimentá-lo, ela disse:
- Não precisa apertar minha mão!
E depois:
- Gil, eu te adoro!
Melhor falar do discurso feito no Teatro do SESC Vila Mariana.
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Fabio Silvestre Cardoso
6/4/2006 às 18h00
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