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Quarta-feira,
19/4/2006
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Redação
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Domingo sem cachorro
Gania como um louco. Às vezes parecia chorar de dor, saudade, solidão ou desamparo. Rodeava o poste no sentido horário, até imobilizar-se com a coleira curta; depois repetia os movimentos no outro sentido, e a coleira encurtava-se do mesmo jeito. Era um trabalho de cão que lembrava o mito de Sísifo: dar voltas e mais voltas em redor de si mesmo, e para nada.
Milton Hatoum, na nova Terra Magazine, por Bob Fernandes, ex-Carta Capital (porque começou nesta segunda-feira...)
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Julio Daio Borges
19/4/2006 às 18h38
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Web 2.0 Awards
I was a blogger and I was interested in what people were saying about me, my blog, and the things that I'm writing about and that I care about. I realized that there was an opportunity to create a new kind of engine that understood not only keywords and links but also the concept of time- when something was created-and also understood people, you know, who created it... and would be able to tell me what people think about me and what I care about. I built it because the tools that I wanted for myself, I couldn't find anywhere else: Google, Yahoo, and Altavista-none of them updated fast enough, understood the concept of time, or saw the web as any sort of living thing.(...)
Dave Sifry, contando a história do Technorati (porque também tem entrevista com os criadores do LinkedIn, do Writely, do Meebo, do Newsvine e do CSSBeaty, entre outros... uma dica da Fátima).
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Julio Daio Borges
18/4/2006 às 09h05
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poeta del vacío existencial
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"No tengo nada que ver con eso", Samuel Beckett, quando ligaram para informar que ele havia ganhado o Prêmio Nobel de Literatura, no La Nación (porque, no dia 13, ele completou 100 anos... dica do Matias José Ribeiro).
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Julio Daio Borges
17/4/2006 às 11h02
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Anna Maj Michelson
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hummanna, uma fotógrafa que eu descobri, no Flickr (porque quase me fez desistir de fotografar...).
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Julio Daio Borges
14/4/2006 às 18h19
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Poesia em Fibonacci
Poesias de Fibonacci, ou Fibonacci Poetry, ou ainda Fibs, são poemas em que o número de sílabas de cada verso é ditado pela sequência de Fibonacci. Os primeiros números da sequência são 1, 1, 2, 3, 5 e 8 (o próximo é sempre a soma dos dois anteriores). As sequências de Fibonacci aparecem em vários lugares da natureza, da progressão da espiral nas costas de caramujos ao livro O Código Da Vinci de Dan Brown.
A idéia dos Fibs foi lançada neste post do blogue Gottabook. A repercussão foi tanta que em alguns dias, foi parar no Slashdot e até no New York Times... Coincidentemente, o mês de abril é o mês nacional da poesia (National Poetry Month) e o mês de atenção à matemática (Math Awareness Month). Portanto:
É
Fim
Deste
Relato
Faça Agora
Um Fib belo e pessoal
Será este o primeiro internacional?
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Ram Rajagopal
14/4/2006 às 16h30
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Don't stare so hard at Google
The Internet powerhouse may be growing slower than Google now, but it's well positioned for long-term success as a central site on the burgeoning Web.(...)
David Kirkpatrick, editor da Fortune (porque eu admiro a longevidade do Yahoo...)
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Julio Daio Borges
13/4/2006 às 11h00
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The online journalism timeline
In just one decade online journalism has become central to peoples' lives and as a result, some have abandoned print news altogether. Journalism.co.uk has created a timeline that plots the development of online news - not a comprehensive list of every success and failure, but an outline of many of the events and debates that have shaped the craft of online journalism in the UK since 1994.
Colin Meek, numa das mais completas linhas do tempo do jornalismo on-line (porque aqui, para variar, não teve ainda nem o "start"...)
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Julio Daio Borges
12/4/2006 às 10h52
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Threat from web start-ups
"(...)The internet now does a lot of information on all sorts of subjects better than newspapers.(...) I shouldn't be saying this live to the world outside - I should be keeping this a secret.(...)"
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"(...) pretending that the internet doesn't exist (...) [, Newspapers will eventually] fall off a cliff as the last reader dies.(...)"
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"(...)In some ways it's the most exciting time to be in newspapers. There's a revolution as big as Gutenberg and Caxton going on, but in many ways it's also frightening.(...)"
Alan Rusbridger, editor do Guardian (porque essas declarações são um marco, para emoldurar...).
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Julio Daio Borges
11/4/2006 às 10h39
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New level of interactivity
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"The future of online news will be a hybrid of personalised, professional content and user contributions(...)"
Jemima Kiss, sempre imperdível (porque é a mistura entre Jornalismo 1.0, 2.0 e 3.0...).
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Julio Daio Borges
10/4/2006 às 10h33
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Gilberto Gil: Cultura Viva (2)
O teatro do SESC Vila Mariana estava apinhado de gente. Parecia que, no palco, Gil faria uma apresentação musical, e não um discurso tratando de Política Cultural. Com tudo isso, o ministro logo começou a dissertar sobre a "Argamassa da Sociedade". Qual é essa argamassa? A Cultura, pois sim. E para preservá-la é necessário reagir contra as tiranias. Essas foram as palavras iniciais do ministro. Se o paralelo fosse possível, o discurso do ministro seria uma espécie de rock de atitude para a platéia. E todos adoraram.
Não que coisas interessantes não tenham sido ditas. A propósito da inclusão digital, outra dessas palavras de ordem, o Ministério da Cultura parece seguir, pelo menos, um trabalho coerente, incentivando as ONGs para não ficarem de fora da educação tecnológica - para que o número de analfabetos digitais não seja um empecilho para o crescimento do País. Esse foi, de fato, um dos pontos altos do seu discurso. E, na opinião desse repórter, uma das melhores boutades foi: "Às vezes, é melhor investir em inclusão digital do que comprar um novo estandarte para o maracatu".
Com a mesma veemência, Gilberto Gil refutou qualquer associação de suas políticas culturais com dirigismo estatal. Aqui, o debate ficou pouco claro. Isso porque, de um lado, Gil comentava com nostalgia das propostas em que o Estado participava com maior importância e força das políticas culturais (chegou, nesse ponto, até mesmo a citar o Sistema S, do qual o SESC faz parte, como modelo dessa participação). Por outro lado, no entanto, conclamava a iniciativa das comunidades, e não do Governo, para mobilizar as ações de cultura. Resumo da ópera: Gil estava respondendo, ainda tardiamente, aos críticos de sua atuação na proposta da Ancinav, e mais especificamente aos ataques do poeta Ferreira Gullar, que, num texto escrito para a Folha de S.Paulo, disse, ecoando Caetano Veloso, que o MinC estava a um passo do autoritarismo.
Apesar dessas e outras menções, o tom do discurso foi ameno e cordial. Até mesmo nas perguntas, que mais serviram para referendar o trabalho do Cultura Viva, do que para cobrar os incentivos prometidos que ainda não chegaram.
E o evento continua até o dia 9 de abril. Nesta sexta-feira, dia 7, a principal conferência no SESC Vila Mariana será com o professor Emir Sader, a propósito do seguinte tema: a participação política e a emancipação social. Veja mais sobre a programação aqui.
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Fabio Silvestre Cardoso
6/4/2006 às 18h15
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