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Sexta-feira, 6/9/2002
Blog
Redação
 
Re: Intestino Descarregado

Alguém, enfim, falando mal de Cidade de Deus... Isso é muito bom para o debate sobre a violência, questão central do filme, e também sobre o próprio cinema brasileiro. Que meu colega EC não tenha gostado do filme é aceitável, mas inaceitável é que venha blogar e despejar uma comparação sem nehuma argumentação... O filme falseia a realiadade? Não creio. É moderno e simpático demais na forma que trata o assunto? Sim, em partes apresenta uam estética q~ue não se costuma ver frequentemente por aí. Compararam Meirelles a Tarantino. Depois de ver Cidade de Deus revi Pulp Fiction. Não tem nada a ver um com o outro. A violência pode estar nos dois, mas são mostradas de formar distintas, apesar de ambos a banalizarem, e aqui não utilizo o termo no sentido negativo que adquiriu com a televisão. Mas a acusação de ser falso, mesmo cheirando mal, não cola. Se assim for, todo e qualquer filme seria o tal pinico cheio de m. querendo se passar por arte. Exagerou na dose, amigo, porque cinema é a arte da encenação mesmo. Em Cidade de Deus, se você perceber bem, o único ator desconfortável (ou menos "dentro" do papel) é o Matheus Nachtergaele. A realidade dele é oposta à retratada no filme. Dos demais atores, quase todos negros recrutados nas favelas, vc só consegue sentir familaridade com aquilo que vivem. Eles não eram bandidos, mas conviviam com aquele cotidiano que desumaniza o homem. Esse é o ponto de maior ousadia do diretor - contratar esses garotos dos morros - e maior grandeza de Cidade de Deus. A história do Paulo Lins é fantástica, mas só poderia existir em imagens se fosse possível certa "realidade" de personagens. VC quer melhor Zé Pequeno que o Leandro Firmino? E o Bené então, não passa a dualidade de seu personagem do livro?
O debate é bom, me proponho a fazer isso com quem quiser entrar na roda. Estão todos convidados! Não só o companheiro Eduardo, mas os demais que acham que Cidade de Deus é um pinico "cagado" vendido como arte (desculpem-me o termo, mas o Eduardo começou com isso; mas prometo não reutilizá-lo mais...) vendido como porcelana e também aqueles que o vêem como obra-prima divisora de águas (o caso de Arnaldo Jabor, que, às vezes, tem acessos de lucidez em seus artigos no Estadão.
Enfim, os críticos todos devem viver com prisão de ventre. Inclusive eu. Abraço. PS: Quem ainda não viu Cidade de Deus, deve ver. Vale a pena.

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Postado por Lucas Rodrigues Pires
6/9/2002 às 14h15

 
Who hates America

Só para constar: este trecho vem do editorial da revista "The New Republic" de 24 de setembro de 2001. É a revista mais direta e lúcida do mundo - e política é a sua especialidade. Claro: não está disponível em nenhuma banca brasileira, mas isso não faz diferença. Internet é pra isso mesmo. Olha só:

"The spectacle of American happiness provoked opposite reactions in the suffering regions of the world. Briefly, it provoked a love of America and a hatred of America. There were many who wanted an American happiness for themselves and their children, and they did what they could do to gain it. But there were many who chose to condemn what they could not attain--whose envy of America curdled into resentment, and whose resentment curdled into an analysis that made America responsible for the non-American conditions of their lives, and whose analysis curdled into ideologies of "resistance" against the symbols and the interests and the allies of the United States.

Anybody who hates modernity hates America. Anybody who hates freedom hates America. Anybody who hates privacy hates America. Anybody who hates human rights hates America. Anybody who hates ballots and bookshops and newspapers and televisions and computers and theaters and bars and the sight of a woman smiling at a man hates America."

Perfeito - principalmente a última frase. Parece até que eles frequentam nossas universidades. Mas só pra completar, de minha parte:

Anybody who hates shower hates America.

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Postado por Eduardo Carvalho
6/9/2002 às 13h20

 
Intestino descarregado

Cida de Deus

Esse filme Cidade de Deus está para o cinema assim como um pinico entupido de merda está para as artes plásticas. Um pinico pode mesmo ser construído com cuidado e decorado com carinho. E a merda, se for falsa, pode ter a cor, a consistência e o aroma exatamente iguais ao de uma bosta verdadeira - e isso pode até ser, para algumas pessoas, impressionante. Mas continua sendo tão impressionante quanto um penico recheado de titica. Cidade de Deus só pode produzir algum efeito em quem sofre de prisão de ventre.

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Postado por Eduardo Carvalho
6/9/2002 às 13h20

 
Cidade de Deus na BRAVO!

Estava tentando escrever alguma coisa sobre "Cidade de Deus" para minha coluna de quinta-feira. Desisti depois que li a matéria sobre o filme na revista BRAVO! de setembro, cuja capa aborda o complexo mundo da transposição às telas da fragmentada narrativa de Paulo Lins. Com todo o apoio da Globo na divulgação de sua estréia, a obra de Meirelles é assunto obrigatório entre a classe média mais consciente. Ficará feio dizer que não assistiu Cidade de Deus, que vem sendo tratado como obra-prima. O filme é bom, levanta diversas questões e "lineariza" o livro. Está acima da média, principalmente pela atuação do elenco, todo recrutado em favelas cariocas. Quem puder, além de ler a revista, leia também o livro e terá uma visão mais ampla e cruel do que "Cidade de Deus", o filme, mostra da própria Cidade de Deus, a favela...

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Postado por Lucas Rodrigues Pires
4/9/2002 às 14h36

 
Cultura chinesa na FAAP

Está tendo uma exposição sobre cultura chinesa na FAAP. Vai até novembro e é DE GRAÇA... Acho que se chama Tesouros da China, e tem peças que envolvem mais de 4 mil anos de história... É algo imperdível pra quem curte cultura e história.

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Postado por Lucas Rodrigues Pires
2/9/2002 às 17h56

 
Underground Grammarian

Richard Mitchell

Este é um site em que se pode ler o acadêmico anti-acadêmico Richard Mitchell. Há livros inteiros dele que podem ser lidos aqui (sobre linguagem e educação), mas recomendo que você comece pelas newsletters, nas quais Mitchell ridiculariza textos de colegas professores. Mitchell não tem absolutamente nenhum tato. Não é político. Não é prudente. Os alvos de suas zombarias frequentemente escrevem tentando atacá-lo de volta, e Mitchell zomba deles de novo. É muito cruel e divertido.

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Postado por Alexandre Soares Silva
1/9/2002 às 16h48

 
O Gobo Repórter e a Amazônia

O Globo Repórter desta sexta-feira foi um ótimo exemplo de como NÃO fazer uma matéria jornalística. Um bom jornalista deve ter um olhar antropológico sobre as culturas sobre os quais faz uma matéria. Francisco José fez o oposto: queria adaptar o que via à realidade do sul do país. Para ele, o povo da Amazônia é miserável a ponto das crianças se arriscarem a se aproximarem de barco dos grandes navios para pedirem coisas. Não existe miséria na Amazônia. Existe pobreza, não miséria. Recentemente passei as férias em um sitio no interior da ilha de Marajó. Só comemos a comida que levamos no primeiro dia. A partir do segundo dia, o pai de minha esposa, um típico caboclo, pegou tanto peixe e camarão que nem precisamos mexer no restante da comida. Os ribeirinhos têm sempre ótimas opções ded comida de ótima qualidade: além do peixe e do camarão, açaí, frutas... Só são pobres porque lhes falta dinheiro para adquirir bens de consumo. Mas não passam fome, como passa boa parte da população dos grandes centros.

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Postado por Gian Danton
31/8/2002 às 07h57

 
Aparência inicialmente caótica

"Quem está interessado em artigos e colunas sobre os mais diferentes temas relacionados à cultura, o site Digestivo Cultural é uma boa opção. Apesar de sua aparência inicialmente caótica, em pouco tempo é possível se 'embrenhar' pelos textos dos diversos colaboradores.

"Projetado como um espaço democrático de opinião, os visitantes podem comentar todos os textos disponíveis na página. A atualização é diária, com novos artigos de diversos colaboradores.

"O conteúdo da página é extenso, com muitas colunas, fóruns de discussão e ensaios. O site, que se apresenta como 'um dos mais importantes de cultura e uma das mais importantes revistas eletrônicas da Internet brasileira', realmente cumpre o que promete: várias horas de leitura de qualidade."

(Link do Dia, por Alexandre Costa, no Diário do Grande ABC)



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Postado por Julio Daio Borges
29/8/2002 às 19h28

 
Esgotamento

Bem interessante essa iniciativa do "Fucked Weblogger" (ver "Blogs are for losers"). Mostra que quem não tem nada a dizer logo se cansa de sua própria mesmice. Sustentar um blog não é tarefa que admite meio-termo. O autor tem que ser muito superficial e alienado em seu cotidiano bobinho, ou então tem de se esforçar e estudar para arranjar sempre novas idéias para explorar, novos temas para abordar.
Tomara que as pessoas não comecem a achar que o blog é algo intrinsecamente negativo, só por causa dos "blogueiros" sem inspiração!

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Postado por Evandro Ferreira
29/8/2002 às 18h01

 
Curral da Mostra

Leon Cakoff deveria se dedicar com exclusividade aos trabalhos que tem executado com relativa competência: a organização da Mostra de Cinema de São Paulo e a distribuição, através do Jornal da Mostra, de notícias sobre cinema.

Quando, de repente, na edição número 128 do seu jornal eletrônico, resolveu criticar a própria crítica nacional de cinema, cometeu um erro ridículo: apesar de ter exercido a profissão, parece não entender nada do assunto. Ou pior: entende tudo errado.

Cakoff usou, como exemplo de crítica condenável, um artigo de Mário Sergio Conti, "Giorgetti cria trama frouxa com idéia banal", publicado na Folha de São Paulo, sobre o filme O Príncipe. Condenável simplesmente porque, segundo Cakoff, é uma "crítica negativa", produzida por um estilo de "jornalismo destrutivo", que "não contribui em nada para a diversidade e a tolerância". Como se crítica séria pudesse ser reduzida a maniqueísmos bobos ("negativa" e "positiva"), e como se todo crítico precisasse pensar exatamente como quer Leon Cakoff, para, aí sim, respeitar a diversidade e ser tolerante.

O próprio Cakoff, no mesmo texto, assume que Conti "foi a única voz dissonante na imprensa brasileira", mas interpreta esse fato como se fosse negativo. Conti é, portanto, acusado de intolerante justamente pelo motivo de ter apresentado uma opinião diferente. Quem é intransigente, afinal?

Eu mesmo gostei do filme, que já recomendei aqui. Mas, se Conti não gostou, tem todo o direito de explicar o motivo, e de falar mal mesmo. Sobretudo se for o único. E principalmente em uma época de opiniões fáceis e fechadas, impostas e espalhadas por gente como, por exemplo, o próprio Cakoff.

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Postado por Eduardo Carvalho
29/8/2002 às 14h51

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