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Quinta-feira,
24/8/2006
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Redação
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Less of More
"Eu queria começar este texto com a metáfora de um mundo em que toda e qualquer informação, que você desejasse, estivesse à sua disposição."
"What happens when everything in the world becomes avaliable to everyone?"
* * *
A primeira frase é minha. Está num texto de março, pouco lido e comentado...
A segunda é do Chris Anderson. Porque meu exemplar chegou ontem; e porque é bom saber que estamos em sintonia afinal...
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Postado por
Julio Daio Borges
24/8/2006 às 14h56
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Proprietários à moda antiga
A Estação de Teatro Russo Brasil 2006 tem primado por trazer bons espetáculos ao público brasileiro. Começou com um interessante Noite de Reis e um poderoso Boris Godunov, obras do talentoso diretor Declan Donellan.
Os paulistanos têm a chance de ver ainda hoje a terceira peça do ciclo, Proprietários à moda antiga, baseado em conto de Nikolai Gógol. É uma realização do Teatro de Arte de Moscou, dirigida pelo jovem Mindáugas Karbáuskis, apenas seu segundo trabalho como diretor.
Trata-se de um pequeno retrato da velha oligarquia tzarista e de sua relação com a passagem do tempo. A vida tranqüila de um casal idoso - Afanássi Ivánovitch e Pulkhêria Ivánovna - e seus criados, em uma pequena aldeia. Ela dedica-se exclusivamente a cuidar do marido, com todo o tipo de mimos. Comer é o passatempo preferido do casal.
Com a morte de Pulkhêria, os criados subvertem a ordem da casa e Afanássi passa a segundo plano, sendo gradativamente esquecido por eles. O tempo passa cruelmente no lar de Ivánovitch. Até que Pulkhêria volta para buscá-lo.
Uma peça de texto enxuto que tem sua beleza e força extraídas da precisão das imagens criadas por Karbáuskis. Humor e melancolia se alternam em uma sucessão de verdadeiros achados cênicos. As cenas de brincadeiras entre os criados e a do gato são comoventes de tanta graça.
Embora o ator Aleksandr Semtchev se destaque no papel de Afanássi, o elenco prima pela força de conjunto, sob competente direção. Também vale lembrar os belos figurinos de Svetlana Kalinina.
O próximo espetáculo da Estação é O Capote, também de Gógol, com o Teatro "Sovremênnik" e direção de Valéri Fókin. Dias 01 e 02 de setembro, no Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG; e de 05 a 07 de setembro no SESC Pinheiros, em São Paulo.
Fechando o ciclo vem a festejada K. I. do Crime, baseada no romance Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski, com o Teatro de Jovens Espectadores de Moscou e direção de Kama Ginkas. Entre 23 e 25 de setembro no Cena Contemporânea, em Brasília, DF; de 29 de setembro a 1º de outubro no SESC Ipiranga, em São Paulo; e de 06 a 08 de outubro no Riocenacontemporânea, Rio de Janeiro, RJ.
Para ir além
Hoje, 24/08, 21h - SESC Santana - Av. Luiz Dumont Villares, 579 - Santana - Tel. (11) 6971-8900 - R$ 10.
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Guilherme Conte
24/8/2006 às 12h38
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Mais iSummit 2006
Eduardo Arcos, sobre São Paulo, Rio... e o iSummit 2006.
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Julio Daio Borges
23/8/2006 à 00h57
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Ricardo Maranhão no Viandier
A cozinha mediterrânea, simples e ao mesmo tempo requintada, frugal, porém de alta qualidade, marcada pelo frescor de abundantes legumes e frutas, pelos pescados bem combinados, pelo realce dos sabores "naturais" dos alimentos, é muito valorizada hoje em dia. Mas, na verdade, é muito antiga e se formou de um patrimônio acumulado desde a rica e surpreendente culinária do Egito Antigo.
Numa aula especial sobre o assunto, o historiador e professor de gastronomia Ricardo Maranhão viaja pelo Mediterrâneo antigo, pela simplicidade deliciosa da cozinha grega, pelo fausto dos banquetes romanos e pelos preparos de pescados da antiga Sicília. Os participantes poderão degustar e aprender a fazer pratos representativos da época, além de ter amostras e explicações dos elementos simbólicos daquelas civilizações, como as azeitonas, o pão, o azeite e o vinho.
Um convite do Viandier, Casa de Gastronomia, para todos os Leitores do Digestivo, nesta quinta, dia 24, a partir das 19h30 (O Viandier fica na alameda Lorena, nº 558, nos Jardins e o telefone, para reservas, é: 11 3057-2987 ou 3887-2943 - ou pelo e-mail).
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Julio Daio Borges
22/8/2006 às 18h19
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Livros e e-books
Muito se fala sobre a possibilidade de, algum dia, os livros no formato tradicional de papel serem substituídos por equivalentes eletrônicos, numa mudança semelhante a que vem ocorrendo com a música a qual, num espaço de tempo de vinte e cinco anos, deu um salto formidável das antigas bolachas de vinil para a caprichosa tecnologia do iPod. Tenho minhas dúvidas. Para início de conversa, o livro é um suporte muito mais antigo do que qualquer dos armazenadores de música com os quais convivemos ao longo do século XX (LPs, CDs, K7s, etc.). Ainda pretendo me aprofundar mais neste tema, que não cabe num post de blog, mas penso que, mesmo que o e-book venha a vingar algum dia, o livro de papel não desaparecerá. A tecnologia, afinal, não irá substituir tudo, para desapontamento dos fanáticos pelo "cyber world".
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Luis Eduardo Matta
22/8/2006 às 13h18
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Quem disse que a Raiz acabou?
Caro Julio,
No artigo sobre a Revista Piaui da edição 292 do Digestivo, você se refere a revista RAIZ como "parece que já acabou".
Assim como a matriz de seu projeto editorial, que é a cultura popular, a RAIZ está fincada no solo para crescer, seu tronco, seus galhos e seus frutos. Estamos lançando o número 6 nas bancas em setembro, trazendo a discussão sobre as fronteiras da arte popular versus erudita.
Com entrevistas com Lisette Lagnado, curadora da Bienal Internacional de Artes de SP, e Roberto Minczuk; uma viagem de RAIZ para Belém do Ver-o-Peso, do Tucunaré, do açaí; discussão sobre as mudanças na Lei Rouanet que vai reger a entrega dos projetos em 2007; o Franco Terranova, descobridor do Mestre Vitalino e das Carrancas; Patativa do Assaré, índios Tikuna e muito mais.
Na sequência realizaremos dois debates sobre a discussão fronteiriça levantada pela RAIZ na Casa das Rosas em SP e na Fundição Progresso no RJ. Fora o Portal RAIZ, que tem sua audiência duplicada mensalmente e inaugura, também em setembro, novos Blogs (Coquetel Molotov, do Recife, por exemplo) e novos serviços, abrindo novas possibilidades de interação e participação do público.
Agradeceria imensamente que o Digestivo Cultural, de muita importância para nossa cultura, engrossasse as fileiras para fortalecimento da discussão de nossa identidade ao esclarecer seu público que nossa RAIZ, bem alimentada, muitos frutos dará.
Agradeço antecipadamente.
Abs., Edgar Steffen
Publisher [por e-mail]
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Julio Daio Borges
22/8/2006 às 12h12
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The Personal MBA
The Personal MBA (PMBA) is an experiment in educational entrepreneurism. This manifesto will show you how to substantially increase your knowledge of business on your own time and with little cost, all without setting foot inside a classroom.
The PMBA is more flexible than a traditional MBA program, doesn't involve going into massive debt, and won't interrupt your income stream for two years. Just set aside some dedicated reading time, pick up a good book, learn as much as you can, and go out and make great things happen.
Josh Kaufman em Inside My Bald Head (via Edu Carvalho)
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Julio Daio Borges
22/8/2006 à 00h41
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A geração iPod
Estava conversando esses dias com um amigo sobre a geração iPod. Nós, eu e ele (talvez você, também), somos fãs convictos de vinis. Compramos sempre e não planejamos parar de comprar.
Assim sendo, ficamos questionando essa geração iPod. Essa rapidez do Mp3 e dezenas de bandas surgindo toda semana. O mundo musical virou não só uma grande rede de fast-food musical, como milhares de pequenas lojas de diferentes fast-foods. Essas redes poderiam ser as gravadoras ou até mesmo as bandas. É um boom inicial, a novidade correndo pelas veias do fã de música mais exigente, flashs, poses, batuques, diferenciais, mastiga, mastiga, mastiga, doeu os dentes. Cárie. Chega! Próximo, por favor!
Questionamos, também, o fato da música cada vez mais ficar mais desritualizada. Não existe mais tempo para sentar e ouvir música. Muitas lojas de vinis estão fechando e fãs dos mesmos desiludindo e trocando a vitrola por um iPod. Sou super a favor da música ser ouvida, curtida e explorada, mas entendo que, hoje, são poucos os fãs de música que têm o privilégio de sentar numa cadeira, colocar o vinil e passar a tarde consumindo a música. É uma pena, pois assim como cada vez mais bandas ruins aparecem, bandas boas incrivelmente também surgem. Algumas MUITO boas. E aí?
Da Cris, que continua a discussão no seu novo blog.
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Julio Daio Borges
21/8/2006 à 00h29
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Fernanda Montenegro in Concert
O 3º CARE in Concert, evento beneficente de música clássica promovido pela CARE Brasil, será realizado no dia 22 de agosto, às 21 horas, no Theatro Municipal de São Paulo.
Este ano, a apresentação contará com um espetáculo raro e emocionante: Fernanda Montenegro recita o poema Enoch Arden, escrito por Lord Tennyson, em 1864, transformado numa belíssima obra dramática por Richard Strauss. Ao piano, Jean Louis Steuerman.
Com preços que variam de R$ 60 a R$ 100, os espectadores, além de ouvirem a uma excelente apresentação e participarem de um especial de confraternização, contribuem diretamente para as ações de combate à pobreza da CARE Brasil.
Uma indicação de um Amigo, que eu reproduzo, caridosamente, aqui.
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Julio Daio Borges
18/8/2006 às 09h13
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40 anos do Revolver
I wrote this for fun. I'm not a music journalist, or a
professional writer. The idea emerged from a few nagging
questions I had about Revolver, which the band and their
biographers seemed rather too happy to gloss over. Where did
Paul McCartney really get the idea for "Eleanor Rigby"? Who
taught George Harrison to play the sitar? And who did give John
Lennon LSD for the first time?
Almost every morning for two years, I sat on the tube
ploughing through one interminable Beatles memoir or another
with highlighter and notebook in hand; I spent my lunch-breaks
visiting libraries to read books on Hinduism; I spent weekends
hammering away at a keyboard, trying to make all the new
information make sense; I lay awake at night worrying about
rumours of a Sunday Times journalist interviewing all of the same people as I was trying to get hold of.
And it has been fun. If no-one ever reads this, at least I
know I'll never lose another pub argument about the Beatles. Or,
for that matter, have to listen to Revolver ever again.
Ray Newman, na introdução de seu Abracadabra, um livro inteiro sobre aquele disco dos Bealtes lançado em agosto de 1966 (via Aluado).
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Julio Daio Borges
18/8/2006 à 00h58
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