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Quinta-feira, 7/12/2006 Meus segredos (im)publicáveis Julio Daio Borges Eu lia quadrinhos eróticos escondida no banheiro do colégio na 5ª série. Eu e duas amigas corríamos pro banheiro pra ler os quadrinhos em paz. E como ficávamos "trocando informações" durante a leitura, criou-se o boato de que éramos lésbicas. Pena que eu saí do colégio naquele mesmo ano. Eu sempre choro com o programa Extreme Make Over Reconstrução Total. Eu sorrio pros animais na rua. Não, não é um sorriso pela fofura deles, ou algo assim. Eu sorrio pra eles, meio que cumprimentando, mesmo. Já pros donos, eu nem olho. Eu não falo palavrão. Não é que eu não queira falar, é que eu não consigo, é meio que um bloqueio. Eu já invadi webmail alheio. De descobrir senha e fuxicar, mesmo. Acompanhar e-mails por semanas, meses, e descobrir muitas coisas. Não me orgulho nem um pouco disso, hoje não faço mais. Eu já matei um cachorro. De susto. Literalmente. Eu tinha três anos, era noite e eu "vesti" um lençol e fui pro quintal da minha vó. Não sei se foi coincidência ou se aquele era um cachorro sensível que tinha medo de fantasmas. O fato é que o pobre teve um treco ali mesmo. Na hora. Tipo infarto fulminante. B., do Meio amarga, mas sorri, que linca pra nós (porque... você tem segredos (im)publicáveis também?). Julio Daio Borges |
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