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Sexta-feira, 12/1/2007 Foi assim Julio Daio Borges Rolei de lado, ajeitei o travesseiro pela última vez. Lá fora, barulho de hóspedes colocando malas, coisas em carros, voltando para os lugares de onde vieram. O quarto já estava cheio de uma luz bem fraquinha, me dizendo que eu podia desistir de tentar dormir, levantar. Levantei. Lavei o rosto, vesti a camiseta regata verde amassada, peguei o livro, saí. Desejei BOM DIA aos hóspedes que se preparavam para a viagem de volta, sorri OLÁ para a menininha sentada na escada da pousada. O dia prometia ser bonito, recompensa para a noite mal-dormida, ruim. Resolvi caminhar até a praia, sentei na areia, abri o livro, olhei o mar. A quatro dedos acima da linha do horizonte, umas nuvens de chuva, lá longe. No meio da página 152, vi o sol surgindo devagarinho. Ele foi nascendO nascENDO nASCENDO e em pouco tempo estava INTEIRO, sobre o mar, sob as nuvens. Sorri o meu segundo sorriso do dia. Tinha esquecido como é bonito ver o sol nascer. Fiquei feliz. Do Tiago A., cujo blog, claro, linca pra nós. Julio Daio Borges |
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