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Segunda-feira, 21/5/2007 Solteirice Julio Daio Borges Mais uma vez, solteira em definitivo. Isso aqui não é classificados. Todas as pessoas que ousam ler isso aqui sabem, pelo menos, de metade de minha vida. Posso falar do livro do Saramago? Então: acabei de ler As Intermitências da Morte. Divertido, mas me irritei com o fim. É uma história divertida sobre a personagem morte. Ela é hilária, inteligente e sagaz, mas se atrapalha um pouco. Queria discutir com alguém sobre o final do livro, mas ninguém que eu conheço leu. E agora? Vou pro Tango escrever minhas opiniões um dia. O Café, claro. Um caderno... porque esse é o tipo do programa que nem todo mundo tem saco de aceitar. Mas eu sou a favor, então vou. Chega um momento em que ser solteira se torna quase uma profissão: você define onde ir, quando ir, que roupa usar e o mais importante: que acessórios ter à mão. Porque, quando todos os seus amigos estão ocupados e/ou namorando, e você percebe que não há mais ninguém da sua faixa etária que você curta compartilhar momentos disponível, você pega o irmão do códex e vai pra um canto legal, da cidade ou do teu quarto. É sempre bom. Daí, no caso de você ter escolhido a cidade, tem um monte de opções e em todas pode ver as pessoas e o comportamento delas e escrever contos divertidos em seu caderno ou agenda, também à mão ou ler o livro que carregas. Que seja num lugar agradável, sem muito barulho e calor. De preferência, longe da rua e do trânsito. Opa, tem que ser uma cafeteria. Acabaram as opções, eu tentei ir além dos cafés e tortas e salgadinhos legais. Ia esquecendo: no caso do teu quarto, pode ficar de camisola, pijamas, calcinha e camisão ou simplesmente pelada na cama lendo e escrevendo abobrinhas como essa que ninguém vai se importar e você vai se divertir à beça (mas tem é tempo que não leio/ouço/vejo essa expressão). Cuidado com uma coisa: caso isso seja freqüente e você se divirta muito, sua mãe pode vir a te acusar de depressiva e lhe encher a paciência para que encontres um analista o quanto antes. Ou seja, disfarce! Tati, no Café: extra-forte, que linca pra nós. Julio Daio Borges |
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