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Quinta-feira, 19/7/2007 Onde fica o interruptor? Julio Daio Borges Nada pode ser mais irritante do que perder a intimidade com a casa. E não saber, por exemplo, onde fica o interruptor de luz da cozinha. Tudo que nos está automatizado traz uma agradável sensação de familiaridade. Diferente, examente diferente, da que estamos experimentando aqui neste blog. Muita coisa é estranha, algumas incomodam, muitas podem ser modificadas e aprimoradas ao longo do tempo. Outras, talvez não. E por que não? Mudar é saudável, faz bem, areja a cabeça. E nos ajuda a lembrar que tudo está o tempo todo em movimento. Trata-se, portanto, de adaptar-se constantemente, mover-se em sintonia, aceitar o caminhar. E sobretudo não confundir quietude com paralisia, aceitação com submissão, movimento com ansiedade. São limites tênues, eu sei. E pensar que escrevi tudo isso só para dizer que estou tentando aumentar a caixa de comentários e alterar o corpo do texto em que os comentadores podem escrever. Carla Rodrigues, ex-NoMínimo, inaugurando um blog que já nasce lincando pra nós. Julio Daio Borges |
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