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Terça-feira, 14/8/2007 Produção Editorial em debate Ana Elisa Ribeiro O curso de pós-graduação em Projetos Editoriais do Centro Universitário UNA tem mantido uma programação com seminários de temas variáveis, ao longo do ano. O primeiro deles, em junho, debateu a produção de livros independentes, vantagens e desvantagens, impressos e digitais, entre outros perrengues. Estiveram lá editores, escritores e músicos de relevância para a cena literária mineira. Rogério Barbosa, editor da revista Ato e do jornal DezFaces, falou sobre a produção de periódicos literários, leis de incentivo e mostrou os projetos dos quais participou. O poeta Wagner Moreira falou da produção de seus livros desde a concepção até a gráfica. Wilmar Silva, curador das Terças Poéticas do Palácio das Artes, e Luiz Edmundo Alves fizeram uma apresentação poética e falaram sobre a edição de sites e livros. Finalmente, os parceiros Bruno Brum e Makely Ka trataram da produção da Revista de Autofagia, de livros e de autoria. Parece ter ficado claro, depois de tanto debate, que as novas tecnologias permitem que se crie "uma editora em cada cozinha", mas a distribuição ainda é o gargalo. No segundo seminário, ocorrido na semana passada, o tema foi a produção de periódicos científicos, com todo o rigor acadêmico necessário. As professoras Terezinha de Sousa e Lilian Noronha, respectivamente editoras das revistas Produza (eletrônica) e Informática Pública (impressa), explicaram, timtim por timtim, com que seriedade se faz uma revista científica indexada e rigorosa, seja ela digital ou impressa. Sexta-feira próxima, dia 17 de agosto, o prof. Yóris Linhares, analista de sistemas com mestrado em Administração, abarca todos os projetos com o tema Gestão de Projetos. Sem isso, grande parte das iniciativas não passa de intuição. O evento é aberto, mas depende de inscrição junto à coordenação do curso. Nos dias 23, 24 e 25 de agosto, a convidada ilustre é Ana Maria Brambilla, que lecionará um curso intensivo sobre produção de revistas comerciais. Desse jeito, é capaz até de o mercado editorial belo-horizontino se profissionalizar de vez. Oxalá isso aconteça! Ana Elisa Ribeiro |
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