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Segunda-feira, 21/10/2002
Vivir para Contarla
Julio Daio Borges

Hoje estou "Caderno2". Para começar, as memórias de Gabriel García Márquez. Ainda sem tradução no Brasil (provavelmente pela Record no ano que vem): Vivir para Contarla. O texto é de Haroldo Ceravolo Sereza, aquele que se reveza com Ubiratan Brasil na capa do "Cultura". Pouco crítico, um tanto quanto "chapa-branca", mas as informações estão todas lá. Melhor frase (do escritor colombiano): "A vida não é a que alguém viveu, mas, sim, a que alguém recorda e como a recorda para contá-la."

"A autobiografia, que trata de sua infância e de sua adolescência, é, na verdade, uma grande busca de sentido para o estranho percurso que o menino da costa caribenha da Colômbia decidiu seguir, fugindo do sonho inicial dos pais de vê-lo formado médico ou, no mínimo, advogado.

"De sua infância à sua juventude, passando por noitadas e discussões, García Márquez vai, pouco a pouco, declarando suas preferências e convicções literárias. O primeiro autor que cita é William Faulkner. Conta suas dificuldades em ler Dom Quixote, de Cervantes, até que o pudesse compreender, para se apaixonar. Também passa por James Joyce (Ulisses), Thomas Mann (A Montanha Mágica) e por vários autores latino-americanos. Cita também autores de obras não ficcionais, como Freud."

Julio Daio Borges
21/10/2002 às 17h53

 

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