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Sexta-feira, 24/8/2007 13 musas da literatura Julio Daio Borges A Sofia (1), de Quincas Borba; porque Machado nos ensina a olhar os braços. Diadorim (2) - porque ela é a nossa Molly Bloom (3). (E o Grande Sertão, o nosso monólogo.) Aurélia (4), de Senhora, de José de Alencar; porque, ajoelhando (e implorando por amor), ela me fez chorar. As mulheres do detetive Mandrake (5), do Rubem Fonseca. (Qualquer uma, porque ele tem bom gosto.) A Escrava Branca (6), do Daniel Galera. Pela originalidade da idéia; e porque ela lê Tchekhov... Madame Chauchat (7), a russa que falava francês, na Montanha Mágica, de Mann. Ana Karenina (8) - que Paulo Francis tresleu; porque ela é a verdadeira Madame Bovary (9). A musa dos Irmãos Karamasov (10); porque só pode ser uma mulher extraordinária. Lou Andreas-Salomé (11), com quem Nietzsche quis se casar, e que foi amiga de Freud. Todas as mulheres de Nélson Rodrigues (12), é óbvio. A amada de Jules et Jim (livro de Henri-Pierre Roché) (13) - que, no cinema, gerou todas as mulheres do Truffaut. (Dando continuidade ao meme do Polzonoff, cujos comentários são os mais literários dos últimos tempos...) Julio Daio Borges |
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