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Quinta-feira, 28/2/2008
Jornalismo 2.0, o livro
Julio Daio Borges

"Este é um livro sobre pessoas, e não sobre tecnologia. Com certeza, há muita tecnologia nas páginas a seguir, mas na essência o que vamos encontrar aqui são pessoas tentando desenvolver suas habilidades dentro de um cenário novo e imprevisível. E são elas que importam, não o software mais recente ou o website. Se as pessoas conseguirem aprender como fazer a tecnologia trabalhar a seu favor, o resto é apenas detalhe.

"Como jornalistas, precisamos mudar nossas práticas para nos adaptarmos, mas não nossos valores. Somos como os marinheiros do provérbio inglês que escolhi para título desta introdução ('Um mar tranqüilo não faz um bom marinheiro'): nem o desejo de retornar a mares tranqüilos pode acalmar a água à nossa volta.

"Seguindo ainda a metáfora da navegação: é hora de navegar conforme o vento. É hora de reorientar nosso navio e deixar que o vento que sopra nesse novo mar trabalhe a nosso favor, e não contra nós.

"Vamos usar as melhores práticas desenvolvidas por outros jornalistas para sinalizar o caminho. Vamos tomar como ponto de partida o trabalho criativo e inovador desenvolvido pelos jornais, estações de rádio e televisão e websites (...). Podemos aprender bastante com todas essas experiências.

"E como Benjamim Franklin já dizia, 'quando você pára de promover mudanças, você está acabado'."

Mark Briggs, na introdução do seu Jornalismo 2.0 (de graça, em português, para quem não quer ficar parado...).

Julio Daio Borges
28/2/2008 à 00h55

 

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