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Sexta-feira, 20/6/2008
O cerne da questão
Julio Daio Borges

"Quando ele era moço, pensava que o amor tinha algo a ver com compreensão, mas com a idade veio a saber que nenhum ser humano pode compreender o outro. O amor era a vontade de compreender, e, dentro em pouco, graças ao constante malogro, o desejo morria e o amor morria também talvez, ou se transformava nesse afeto penoso, em lealdade, em piedade..."

Graham Greene, citado pelo Contramão, que linca pra nós.

Julio Daio Borges
20/6/2008 à 00h01

 

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