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Quarta-feira, 25/6/2008 Entenda... Julio Daio Borges Foi estranho depois de tanto tempo te encontrar na porta da minha casa. Havia o quê, dois anos que não nos víamos? Sei que não foi idéia sua tocar aquela campainha. Mas quem você esperava que te recebesse? Minha mãe? Você jamais conseguiria entender como, em uma fração, segundo li tudo nos seus olhos — e como depois agradeci a Deus por não ter te confessado o que E, sinceramente, eu não entendo como Ri pra você porque foi engraçado saber como ainda te conheço tão bem. Aquele um segundo me disse tudo a respeito do que você pensava naquele E saber que você não estava feliz em me ver, confesso, causou-me um misto de saudade e tristeza. Porque eu já havia esquecido quão bonita você é e quantas coisas boas aconteceram naquela época... Te ver me olhar daquele jeito foi legal, porque é bom ver algo tão de perto e estar tão longe — você não entenderia isto. Não tenho jeito para lidar com ex-namoradas. E isso não é questão de ódio ou arrependimento, como eu acreditava antes. Só não aprendi a lidar com essas coisas, e te sendo bem sincero, não pretendo aprender tão cedo... Certamente nem em mil anos eu haveria de impedir a morte da nossa amizade tão sincera. Quantas amizades minhas — como a nossa — ainda E é disso que são feitos meus ex-casos? Se for(em), é bom. Porque eu poderia ter feito você Porque eu poderia mudar a maneira que você me olhava, talvez você não acredite ou não aceite isso também. Eu poderia ter feito tudo pra quase deixar as coisas como antes. (Você entende o tom agudo de ênfase desse "quase"?) Mas não me leve É apenas uma questão de saber "quem somos" e, sobretudo, de saber quem você ainda é... É mandar um "oi" de leve, e saber que está tudo sob controle, à minha maneira (claro). Seu Osvaldino, quem diria..., no seu blog, que linca pra nós. Julio Daio Borges |
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