Quinta-feira, 13/11/2008
Dê notícias! Gestão Cultural
Ana Elisa Ribeiro
Pediram para eu dizer como foi. A gente é assim mesmo: não comparece aos eventos e pede que alguém tome nota de tudo o que rolou lá. Fiquei sendo a responsável pelas anotações desta vez. No I Seminário Internacional de Gestão Cultural, em Belo Horizonte, na semana passada, correu tudo muito bem. Quando se adentrava a unidade Aimorés do Centro Universitário UNA, a impressão que se tinha do evento era a de que tudo estava mesmo muito bem-organizado. Livros à venda, daqueles que raramente podem ser encontrados dando sopa em livrarias comuns. Os palestrantes, inclusive os gringos, dando sopa pelos corredores e elevadores. Pessoas circulando com crachás do evento. O debate em que me aprofundei foi o último, uma espécie de seminário em que se discutiu Educação, Cultura e, de relance, Novas Mídias. Muita coisa para dizer, pouco tempo para participar. A primeira meia hora foi densa, com as falas de Antônio Albino Canelas Rubim, da UFBA, e Ángel Eduardo Moreno Marín, da Colômbia, que atacou bastante o fato de os professores de gestão cultural, em geral, não terem sido, de fato e na prática, gestores. Ihhh, mas isso dá muito pano para manga. Pena que o pano era pouco. Logo o debate foi aberto e as pessoas, de diversas partes do mundo, mas principalmente de Minas Gerais, começaram uma mistura de desabafo, narrativa, relato, questionamento e jabá. De qualquer forma, muito interessante que a discussão tenha sido posta e aberta.
Ana Elisa Ribeiro
13/11/2008 às 15h46
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