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Segunda-feira, 26/1/2009
Neschling nas manchetes
Julio Daio Borges

para quem acompanha o mercado, não foi surpresa a demissão do maestro john neschling. a crônica de sua demissão estava anunciada há alguns meses.

com uma língua visivelmente inquieta, neschling morreu pela boca.

o regente foi várias vezes à imprensa paulista no ano passado para externar mágoas e raiva com a sucessão que ele mesmo precipitou na orquestra cuja história reescreveu.

se neschling foi superlativo em idealizar um projeto sinfônico sem precedentes na america latina[...], superlativa foi a repercussão de sua demissão.

quando, nos últimos dez anos, uma demissão de maestro foi notícia de primeira página nos principais meios de comunicação brasileiros?

[...]um processo sucessório orquestral ocupar todas as manchetes de noticário nacional é indicativo que a sociedade brasileira quer e precisa acompanhar o setor de música clássica.

Heloisa Fischer, no blog que acaba de inaugurar.

Julio Daio Borges
26/1/2009 à 00h10

 

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