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Quinta-feira, 7/5/2009 Fui xingado pelo Catarro Verde Julio Daio Borges Descobri o Catarro Verde por indicação de um Colunista do Digestivo Cultural, quando os blogs estavam aparecendo — e a maioria de nós nem sequer conhecia o formato. Devo ter gostado do que vi, porque, tempos depois, pedi, ao Sergio Faria, para reproduzir alguns posts do Catarro Verde, em forma de Coluna, e ele sempre autorizou (tenho os e-mails guardados). Como tínhamos ambições de alta cultura na época, optei por suavizar os palavrões dele — substituindo-os por sinônimos (que não eram palavrões). Como o Sergio sempre publicava os links no próprio Catarro — quando os posts dele saíam no Digestivo —, e como seguimos publicando-o outras vezes (nesse mesmo esquema), assumi que ele lia e concordava com a edição dos palavrões. Tempos depois — depois que paramos de republicar seus posts, não sei por que cargas d'água (agora) —, o Sergio Faria reapereceu no meu e-mail pedindo para recolocar os palavrões ou tirar os textos dele do ar. Dizia que, sem os palavrões, os textos não podiam receber a "assinatura" dele. Como eu sempre procurei manter o arquivo do Digestivo intacto — até por uma questão de histórico —, removi os palavrões, que o próprio Sergio Faria localizou e substituiu, me passando, inclusive, o HTML, para facilitar todo o trabalho (tenho esses e-mails também guardados). De uns anos pra cá, contudo, Sergio Faria me acusa de "censurá-lo" e me chama de vários nomes. Como tantas outras pessoas xingadas por ele, eu poderia simplesmente ignorar — mas achei que valia a pena esclarecer essa história de uma vez por todas. Assim, quando você encontrar o Catarro Verde me xingando (e ao Digestivo), você já sabe do que se trata. Trata-se de edição. Edição não é censura. Pergunte a qualquer Colaborador do Digestivo Cultural se existe censura aqui no site — e ele vai te confirmar o que eu acabei de escrever, inclusive reconhecendo que, no caso do Catarro, os palavrões sempre foram exagerados... Julio Daio Borges |
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