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Terça-feira, 18/6/2013
Duda Rangel sobre o fim
Julio Daio Borges

(...)A questão é: se este não é mais o jornalismo que se quer, já não está na hora de se construir outro?

A indignação é legítima, mas não basta apenas se indignar contra a velha imprensa. É hora de buscar uma nova.

E não se trata de utopia. Hoje, sobram meios, tecnologias, infinitas possibilidades de criação. Na mesma noite tensa de quinta em São Paulo, já comecei a perceber ares deste novo jornalismo. Muitos jovens indo às ruas fazer seus registros, com textos e imagens. Cobertura ampla, diversa.

Também não adianta viver chorando os passaralhos, os jornais que deixam de existir(...) É triste, claro, ver amigos sendo demitidos, postos de trabalho sendo extintos, mas será que os velhos jornais em crise são a nossa única alternativa?

Por mais que grandes grupos de comunicação definhem e possam vir a morrer, o jornalismo não morre com eles. Porque a busca por informação vai existir sempre, porque as boas histórias terão leitores interessados sempre. Só precisamos aprender a contá-las de formas diferentes.

Duda Rangel, em "Um texto aos jovens que vão construir um outro jornalismo"

Julio Daio Borges
18/6/2013 às 12h08

 

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