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Sexta-feira, 14/6/2013
Por um Brasil livre
Julio Daio Borges

(...)Os rapazes encarcerados pelo governo Alckmin não são terroristas. É preciso estar atento e forte: são prisioneiros políticos. Digo isso com serenidade, sem nenhum arroubo verbal. Foram presos por motivos ideológicos, por pensarem e agirem como se estivessem em um País democrático, onde podem e devem conviver ideias contraditórias.

Também vimos jornalistas serem tratados como inimigos de Estado. Uma coisa aprendi: se estiver numa manifestação, jamais diga a PMs que você é repórter e está trabalhando. Eles não sabem que a imprensa brasileira defende o ponto de vista deles. Não leem editoriais, é nisso que dá.

(...)Cadê os alienados, os jovens que não se preocupam com o futuro do País? Quem eram aqueles milhares de brasileiros cantando, oferecendo flores aos soldados e gritando claramente: "sem violência!"? Para quem apostava no caos, foi desconcertante. E vergonhoso o comportamento de todas as nossas autoridades.

(...)O prefeito se apequenou, antes mesmo de ser gente grande. O governador só sabe repetir chavões de quem se recusa a admitir que administra o estado mais violento da República. Cardozo se esconde da mídia porque sabe que tudo que disser vai depor contra sua biografia. Covardes.

(...)Podem se preparar. A luta continua, dirá qualquer criança com capacidade de se indignar. O movimento, por absoluta cegueira e incompetência dos governantes, não é mais por passe livre. Agora é por um País livre. Por uma nação que tenha o direito de ocupar as ruas reivindicando um futuro melhor. E que se orgulhe de ter uma juventude corajosa e ordeira. Duvida? Recomendo não esperar sentado.

Marco Antonio Araujo, em "Graças à PM, movimento agora é por um País livre"

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Julio Daio Borges
14/6/2013 às 20h18

 

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