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Quarta-feira, 4/5/2005
chatices e descobertas
Julio Daio Borges

Eu e o Gori chupando pirulito na Trash.

Semana tpmística total. Mal-humor à flor da pele. Ziquizira com o namoradão que sobreviveu às minhas lamúrias e chatices. Borboletas. Aliás, se há uma palavra que eu gosto é esta: borboleta!

Felizmente a fase passou e agora dá lugar a uma enxaqueca, que deve ser algum santinho ruim (tem santo ruim?) que ficou enroscado e não tá tentando sair (desculpem-me os mais religiosos, mas eu parecia "tomada" nesta semaninha que está no meio, mas está do cão). Nada que um advil, xícaras de café e bolo não resolvam!

O ruim é que a sessão comodoro de hoje foi para o espaço, pois o estômago tá fraco. Sair no meio da sessão não é algo que me agrada, já que sou uma garota que costuma se comportar bem em eventos sociais (somente quando estou no meu nível normal de consciência).

Hoje a trilha sonora era Raveonettes, mas dei um tempo para me deleitar com o playlist do show do Placebo que rolou no Chile. Ando tão teenager. E preciso comprar tampax e aqui não tem uma santa farmácia! Depois dizem que em São Paulo o que mais tem são farmácias.

Também assumi minha ignorância diante da beleza nacional. E nem falo das curvas, porque elas não me atraem. Gosto mesmo é de uma bunda achatada e um corpo seco (preferencialmente, mas não necessário). Nada de peitos, pois homem com mais peito que eu é uma agonia sem fim. Sou despeitada e daí?

Mas a tal beleza é a dos nossos artistas. Tem muitos fodões por aí. É, nem encontro palavra mais apropriada. Hoje me deparei com um (que eu nunca tinha sequer ouvido falar) que me deixou estupefata: Luís Capucho. Músico, escritor, compositor, poeta e genial. Um humor afiadíssimo. Lembrou-me uma pessoa que um dia foi muito querida na minha vida, mas que infelizmente não faz mais parte dela. Saco! Odeio pessoas que vão embora sem se despedir.

É, eu não fiz lição de casa. Meu pai tentou me ensinar tudo bonitinho e colocou à minha disposição o arsenal nacional que ele tem em casa, mas minha mania de estrangeirismo fez eu passar longe e claro, perdi um montão de coisa. Reeducação é o que eu preciso.

Da Lalai, no Delírios: Alquimia do Verbo, que linca pra nós.

Julio Daio Borges
4/5/2005 às 08h01

 

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