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Quarta-feira, 18/2/2015
Raul Almeida
Julio Daio Borges

Atendendo a pedidos, publicamos pequenas entrevistas com os Blogueiros do Digestivo. Todo dia, no Blog do Digestivo, pelo menos uma nova entrevista. (Até que a plataforma esteja 100% pronta e você conheça os blogs propriamente ditos...!) - JDB

1. Qual é a sua história com o Digestivo? (Como conheceu; há quanto tempo lê; por que acredita na iniciativa do Digestivo Blogs.)

Descobri o Digestivo na Web, procurando assuntos "inteligentes". Acompanho desde 2006 (e não 2009). É uma das poucas iniciavas que vale a pena, que não é perda de tempo. Acrescenta, amplia, aumenta.

2. Qual é o seu "background" (sua formação)? De onde vem; o que estudou; quais trabalhos seus citaria etc.

Sou alfabetizado desde os cinco anos de idade.

3. Sobre quais temas vai falar/tratar no seu blog?

Não sou nem gosto da figura do "crítico". Manifesto minhas opiniões não como verdades absolutas, e nem tento convencer ninguém de nada. Gosto ou não gosto. Quando não gosto, não cito, não lembro, não comento. O que faço é escrever, desenhar, pintar, filosofar na varanda. É o que vou apresentar.

4. Você já teve blog?

Sim.

5. Qual é sua relação com a escrita? Já escreveu em outros veículos/sites? Já publicou? Como foi a sua experiência nesse sentido (de colaborar e/ou publicar)?

Sim e sim. A experiência foi gratificante.

6. Como é se interessar por cultura, ou ter uma atividade intelectual, ou simplesmente ler o Digestivo, num país como o Brasil, ou sendo brasileiro (a)? É uma profissão de fé? Ou é um desafio que te motiva (no dia a dia)?

É um prazer. Ler, apreciar as diversas manifestações artísticas, consiste em prazer. Enquanto brasileiro, tenho a obrigação de respeitar a mim mesmo, e procurar melhorar a minha condição intelectual, que respinga na cidadania, na nacionalidade, no patriotismo. (Até certo ponto.)

7. Você acha que, através da internet, podemos mudar esse cenário (de pouca cultura, pouco interesse pela vida intelectual, parca discussão de ideias etc.)?

A Internet é um meio revolucionário de comunicar, ensinar, desenvolver, aprefeiçoar. Entretanto, não faz milagres. É preciso que sua utilização ultrapasse o idiotismo. Se o usuário não quiser conectar-se com material de qualidade, vamos continuar no mesmo patamar. Não adianta nada: produzir qualidade para um usuário que fica "conectado" apenas para dizer que está na praia, no estádio, no casamento da viúva, ou tirando fotos de si mesmo, para colocar numa rede qualquer de relacionamento... Sem escola que modifique o indivíduo desde os primeiros anos de sua existência, nada vai mudar.

8. Quais foram suas maiores influências? (Não precisa, necessariamente, ser alguém conhecido ou "famoso". Pode citar obras e/ou experiências também.) Quais "modelos" pretende seguir (ou te servem de referência)?

MInha maior influência na vida foi uma criatura simples, professor de português, funcionário publico (que trabalhava todos os dias), poeta, jornalista, severo e enérgico. Meu avô. Com ele, desde os sete anos de idade, fui ao Museu de Belas Artes, à Biblioteca Nacional, ao Museu da Quinta da Boa Vista, aos corredores da Faculdade de Direito do Catete, a diversas manifestações de arte, como exposições de pintura, reuniões de escritores e poetas (seus amigos), até almoçar, de vez em quando, no restaurante da ABI, no tempo do Herbert Moses, tambem seu amigo. Depois cresci, fui para a vida. Naqueles primeiros anos tive a atenção despertada para a literatura, arte e cultura.

9. Mais alguma coisa que os Leitores precisam saber de você (mais alguma coisa que você gostaria de falar e eu não te perguntei)?

Tenho 72, 73 anos de idade, um livro publicado sobre assunto relacionado com a indústria da hospitalidade, aposentado, eventualmente ciclotímico e bipolar, com duas amantes (a Dê e a Prê), nada muito sério, com quem me relaciono em compasso de tango e samba-canção quando aparecem, sempre juntas. Não tomo remedios para pressão, diabetes, ou qualquer outra coisinha. Não gosto de me expor nem comentar quem sou. Apenas um velhote com a etiqueta vencida, metido a fazer graça, um tanto mal humorado, que dispensa "hás" e "ohs"... Mas, leitor assíduo do Digestivo, satisfeito com o que leio, e muito lisongeado com a oportunidade do blog. Sem foguetório sobre minha careca, vou escrever, postar, ler e seguir em frente.

10. Onde mais a gente pode te encontrar? (Links ou referências, na internet, que você quiser/puder passar...)

Não tenho outras referências além do que já foi oferecido no cadastro do Digestivo. Ah, Facebook!

Nota do Editor
Raul Almeida é um dos novos blogueiros do Digestivo Cultural ;-)

Julio Daio Borges
18/2/2015 às 12h50

 

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