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Segunda-feira, 23/5/2005 N.Y. Julio Daio Borges Minha cidade, minha amada, minha branca! Ah, esbelta, Ouça! Ouça-me, vou soprar uma alma dentro de ti. Delicadamente pela flauta, atenta-me! Agora sei que sou louco, Porque há aqui um milhão de pessoas na fúria do tráfego; Isso não é donzela. Nem eu poderia tocar uma flauta se a tivesse. Minha cidade, minha amada, És uma donzela sem seios, És esbelta como uma flauta de prata. Ouça, atenta-me! E eu soprarei uma alma dentro de ti, E viverás para sempre. Erza Pound, também, na Máquina do Mundo. Julio Daio Borges |
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