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Quinta-feira, 7/7/2005 Estive na Flip. Chovia Julio Daio Borges Alô, alô... Sssom! Som! Sério, agora. Chegamos ontem. Chovia. Tal como aquela camisa: "Estive em Parati. Chovia". Água e neblina. Dificuldade pra dirigir; velocidade baixa; atrasos. Encontramos a pousada do ano passado. Descarregamos. Cumprimentamos o dono. Rumamos para a praça central... Paulinho da Viola cantava "Sinal Fechado". A Tenda da Matriz estava lotada; ficamos, eu e a Carol, atrás. [Estou vendo o Arthur Dapieve agora; ele olha pra cá...] [Affonso de Romano Sant'Anna acaba de sentar do meu lado; clima solene agora; o Millôr não vai gostar. Veio acompanhar a Marina; o Millôr não vai gostar...] Ninguém com cara de "literatura" no espetáculo de ontem. Uma menina, talvez. Uma cover da Adriana Lisboa. Com piercing e cabelo bem curto. Dizem que o grande chaveco - atenção, estou aqui sem revisão -, o grande chaveco da Flip ontem, foi: "Conheço você do seu blog..." "Meu o quê?!" "Do seu blog, ué. Você não escreve em blog?" "É, eu escrevo... Aliás, você podia passar lá e deixar um comentário. Por que ninguém nunca deixa um comentário no meu blog?" Chega de enrolar. Não tem nada pra falar. Avistei o Ubiratan Brasil, do Estadão, e ele está desconsolado porque este ano não tem nenhuma celebridade... "Pô, nenhuma pelada secreta do Chico Buarque! Nenhum beijo no mar!" Calma, Bira! Vem aí o Jô Soares [os Comentários no Digestivo não param de entrar...], vem aí o Arnaldo Jabor ["Jabor o que você está achando do clima da CPI este ano? Uma metáfora, Jabor! Uma metáfora! Vamos ligar pro Nélson Rodrigues e ver o que ele acha?"]... Mais tarde, eu volto. No boletim do meio-dia, eu volto. Quando tiver rolado alguma mesa, tá? Agora tá chato. Só teve um atentato em Londres (aqui na sala de imprensa as pautas estão caindo todas)... Julio Daio Borges |
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