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Quarta-feira, 20/7/2005 Me, myself e a Flip Julio Daio Borges Li sua entrevista consigo mesmo. E não concordo com o alter-entrevistador. Curti bastante a bagunça, as perdições. Ficou orgânico e parece conversa de café-pós-palestra, ainda sob o impacto dos acontecimentos. Eu, de minha parte, me senti como se estivesse lá na Flip conversando consigo (mesmo). A gente alinhava tudo nos entreposts. E, nestas conversas ansiosas, do tipo pós (evento, debate, palestra, etc.), nem tudo fica dito, mesmo - a maioria é subentendida, subdita, subinterpretada por quem ouve (ou lê). Uma cobertura com fluxo de consciência. Pode não ser a verdade buscada pelo jornalista, mas traduz a verdade do impacto sobre o sujeito (no caso, o Consigo Mesmo). Paula Mastroberti, por e-mail. Julio Daio Borges |
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