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Quarta-feira, 2/11/2005 Suicídio da razão Julio Daio Borges A obsessiva lucidez me aborrece; sou capaz de afundar num rio sonhos e fantasias. Porém se atiro à água o meu olho, ele bóia - e fita o mundo. E me investiga. Volta a sensação nítida - e ela incomoda um bocadinho - de que eu sinto apenas saudade de algo que nunca existiu. Vou pegar minha lucidez e enterrá-la na areia. Depois me sento por cima como já fiz à minha vida. Rina Bogliolo Sirihal, também no SLMG. Julio Daio Borges |
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