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Terça-feira, 1/8/2006
Bendita Insensatez
Julio Daio Borges

Foi numa tarde de um dia qualquer que um punhado de palavras causou um abalo sísmico entre ela e o mundo. De repente sentiu-se como que arremessada tal qual bola de canhão, desses de ferro que a gente vê perto do farol que vê o mar. Atrás ficou todo o resto das coisas. À frente o horizonte, o céu ou o fundo do oceano: não conseguiu escolher, pediu que o vento a levasse. Enquanto voava quis uma folha em branco. Pra derramar um pouco do tudo que acontecera. Mas com mais palavras? Quando abriu os olhos, o farol tinha aberto e alguém buzinava.

Carol Miotto, em seu blog, que linca pra nós.

Julio Daio Borges
1/8/2006 às 08h57

 

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