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Segunda-feira, 21/8/2006
A geração iPod
Julio Daio Borges

Estava conversando esses dias com um amigo sobre a geração iPod. Nós, eu e ele (talvez você, também), somos fãs convictos de vinis. Compramos sempre e não planejamos parar de comprar.

Assim sendo, ficamos questionando essa geração iPod. Essa rapidez do Mp3 e dezenas de bandas surgindo toda semana. O mundo musical virou não só uma grande rede de fast-food musical, como milhares de pequenas lojas de diferentes fast-foods. Essas redes poderiam ser as gravadoras ou até mesmo as bandas. É um boom inicial, a novidade correndo pelas veias do fã de música mais exigente, flashs, poses, batuques, diferenciais, mastiga, mastiga, mastiga, doeu os dentes. Cárie. Chega! Próximo, por favor!

Questionamos, também, o fato da música cada vez mais ficar mais desritualizada. Não existe mais tempo para sentar e ouvir música. Muitas lojas de vinis estão fechando e fãs dos mesmos desiludindo e trocando a vitrola por um iPod. Sou super a favor da música ser ouvida, curtida e explorada, mas entendo que, hoje, são poucos os fãs de música que têm o privilégio de sentar numa cadeira, colocar o vinil e passar a tarde consumindo a música. É uma pena, pois assim como cada vez mais bandas ruins aparecem, bandas boas incrivelmente também surgem. Algumas MUITO boas. E aí?

Da Cris, que continua a discussão no seu novo blog.

Julio Daio Borges
21/8/2006 à 00h29

 

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