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Sexta-feira,
29/4/2005
Dedo negro com unha
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Bueno, terminei o livro. É a cousa mais histriônica, desvairada e way-over-the-top que já saiu dos meus dedos. Espero que os leitores também se divirtam. Joguei baixo como nunca, só para ver a banguela da caveira abrir um sorriso. Caso não funcione, paciência.
Se tudo seguir como está encaminhado, Dedo Negro Com Unha será publicado em [...] 2005. Incluirá o subtítulo "Uma farsa épica contendo as mais abstrusas, discutíveis, taumatúrgicas e desopilantes desventuras ocorridas desde o início dos tempos até os atribulados dias pentadiluvianos" e aproximadamente cento e oitenta páginas. Duzentas? Pode ser.
Para lidar com a ressaca mental e a depressão pós-parto causadas pela bigorna delirante que acabei de parir, comecei a escrever uma novela realista em primeira pessoa. É, resolvi inovar. Por enquanto, chama-se Simples e possui três frases. Crescerá. Também estou pensando mui seriamente em começar uma série de livros infantis, mas isso é para depois.
O blog não voltará por um bom tempo; é provável que não volte nunca. Talvez volte no dia em que a pergunta "blog é literatura?" e todas as suas variantes insidiosas retornem para o abismo da compreensão de onde um dia foram pescadas por um matuto com escarlatina nos juízos.
Em algum ponto anterior [...], meu site pessoal estará no ar. Não conterá um blog, mas terá cousinhas desúteis e todos os mimos que se costuma penduricalhar em sites de escritores.
Até lá, povo sofrido. Comportem-se.
Daniel Pellizzari, matando o seu blog, comme il faut. (Porque ele vale até posts atrasados.)
Postado por Julio Daio Borges
Em
29/4/2005 às 12h40
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