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Quinta-feira,
9/6/2005
Sacumé?
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Fugaz, ainda que recorrente; mais recorrente que fugaz, na verdade: desejo. Perturbador desejo que acomete e quase descontrola (é preciso muito esforço para não dizer bobagens e controlar ferozmente o rumo dos olhos). Mas tudo se confunde e não sei o que é certo, lícito, válido, limpo, moral e o que é errado, lascivo, libido, à flor-da-pele, obsceno - tudo ao contrário e de novo, invertido e somado. Desejo justo a ser saciado - compartilhado, melhor dizendo - ou instinto primitivo (primordial?) a ser sufocado? Acima de tudo não sei se é correto, pensar, fantasiar, desejar tão súbita e recorrentemente. Não sei se é puro - pudico, pior dizendo - ou um tipo nocivo de traição a tanta confiança, há tantos anos. O que sei é que é sinistro, muito sinistro. É a mais pura, doce, selvagem e humana tentação... pura tentação. É muito sinistro... Enquanto isso, divago, divago...
* * *
Fazer uma resenha crítica do filme não é um desafio, é uma desventura. Digo isso por mim, claro, que sou fã declarado da saga de George Lucas e por conta disso sempre terei meu senso crítico absoluta e deliciosamente obliterado por esse fato. Assim, sigo adiante, previamente esclarecido junto a meu público de não-leitores, e digo de topete: o filme é passível de críticas - mas e daí? Muitas das críticas ranhetas que li estavam ligeiramente certas - mas e daí? Algumas diziam que George Lucas não dá atenção à interpretação e concordo - mas e daí? Outras falam outras coisas que também concordo - mas e daí? Que importância têm essas críticas diante da exuberância de um épico em seis episódios que arrebata gerações de fãs por quase 30 anos? Nenhuma.
* * *
Não costumo ir muito ao teatro por um motivo muito simples: é caro pra caralho. Não que eu não seja uma pessoa sempre disposta a pagar o preço "de mercado" para ter arte e cultura ao meu deleite, mas acontece que no momento não estou podendo com o preço do teatro em São Paulo. É claro que sempre restam as opções a "preços populares" ou gratuitas, mas estas dificilmente coincidem, em dias e horários, com minha "agenda difícil". Exceções existem, felizmente, e minha "liberdade de domingo" - que não sei por quanto tempo durará - me permitiu (...) o prazer de ver Avenida Dropsie.
Rogério de Moraes, no Obscenum, que linca pra nós.
Postado por Julio Daio Borges
Em
9/6/2005 às 16h43
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