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Sexta-feira,
1/1/2016
Blog de Rita de Cássia Oliveira
Rita de Cássia Oliveira
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Filosofia e Errância
D'onde advém a sabedoria? Diante do oráculo do céu, ela pergunta extasiada de emoção. E o novelo de sentimentos se desenrola em estados emocionais diversos. E em muitos universos. O pensamento é uma bola de algodão doce nem sempre cor de rosa. O rosto figura a doçura o êxtase O temor a dor a alegria a tristeza da menina mulher no ar da maturidade que lhe confere a idade daquele corpo. Em 52 anos na esquina da oficina que talha o ferro em brasa. E faísca a vida em Filosofia do dizer moral que dita o costume da descrição. E tudo é abstração. Na amostra do real do dia que se trabalha na talhadeira do ferro em brasa . A faísca da filosofia a queimar o brilho do dito moral de cada dia. O será? A Filosofia sempre diz!
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Postado por Rita de Cássia Oliveira
1/1/2016 às 10h19
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SORTE E ERRÂNCIA
Do outro lado, tu me surges Te fito E os meu olhos brilham a luz Da lâmina do sol ao meio- dia De Fortaleza E sinto-me em flor Do outro lado, tu me surges Tímido e anônimo Até eu perguntar sobre ti Te fito E na memória da retina A fotografia colorida Do voo no qual deslizava Em presença de luz E os meus olhos visam somente tu. O avião flutua no ar Na travessia dos continentes O oceano Atlântico é a medida Do globo em fatias E tu lá Te fito E o suspiro desprende do corpo Acomodado na poltrona Do voo que celebra a nossa apresentação. E o avião acima das nuvens Do oceano Flutua no ar. Te fito E dou-te a mão O selo No toque que eterniza O laço Atado No enlace das mãos. Depois o sumiço em Fortaleza E a lembrança daquele Encontro no ar entre a Europa e a América. Somente!
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Postado por Rita de Cássia Oliveira
20/12/2015 às 12h05
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DOR E ERRÂNCIA
O pecado no rastro A vigilância moral é regra que conduz os sentidos E a razão. Tantos perigos meticulosamente armados Na arapuca com a porta aberta ao falso prazer Morte certa O fio da liberdade na escolha Que se deixe guiar pela intuição Olho atento Sentidos Açúcar e sal Sol e lua Vapor e chuva Aço do tempo Olho no meio da testa Glândula pinel A granel Sentidos A razão alucina Aproximo-me de Deus! Bênção celestial E... Razão No corpo em movimento Deus A obra em construção E pulsa O embrião no primeiro suspiro de vida A via para ser no amanhecer do depois Do agora na hora O parto em iminência O grito O silêncio a esquecer a dor A costura que costura o corte Volteio do desmaio Da agulha costurar o corte Que costume a carne Aberta em partes Tem que cozer o corte No corpo em dor Que desprende vida Para querer ser vivida Ou Morta Eis a escolha Por ele fico E dou fim a dor Que se torna prazer! No leito o fantasma daquela mulher que era Por não se deixar ser Quando soube que poderia Não quis se submeter à prova E deixou de se ser Vitória no leito E exemplifica a autorização De tornar presente O encanto da existência No presente de estar no ambiente do fazer acontecer O cotidiano na inexplicável metamorfose do oposto de si!
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Postado por Rita de Cássia Oliveira
6/12/2015 às 10h52
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Cem anos em cada dia de errância
Acomete-me a atenção aguda
a cada ação escolhida da região da vontade.
Êta pântano minado de prazer e padecer!!!
A razão como guia sigo
No desvio do perigo à espreita à cada decisão.
A sombra do meu corpo se esprai no espaço do passo.
Antes
Durante
Depois
Duração do ser
E sou!!!
Olho-me nas águas turvas do tempo
E o mar de histórias se derrama
A perder de vista...
Quantas personas foram neste corpo moreno
De sol ... e penso na multiplicidade de mim.
E tenho a sensação de que não existo.
Na ipseidade que me transforma a cada morte vivida
Na mudança de identidade.
Era assim. Ela muda.
O espelho ofusca o real e reflete a metamoforse.
Sou em si-mesmo o Outro.
Do viés ao avesso
Na travessia do niilismo
O desapego do mundo na asa da dor.
Transcendente dor que aparta
A parte caída de mim
Mas tem o anjo que me guarda
Na proteção da perversidade
No covil dos predadores.
Morte aos invejosos!!!
Salve o espírito livre!!!
E que tudo transcorra como água corrente no rio de Heráclito.
E vou...
E sigo...
A sombra da Terra me protege na imensidão do Cosmos!!!
Única criatura descida nesse inferno de cidade decaída.
Onde estão os outros?
Tantos foram embora na hora do adeus!
Outros estão na esquina.
E ainda são muitas criaturas no senso moral da decisão de ser pessoa!!!
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Postado por Rita de Cássia Oliveira
8/11/2015 às 08h11
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A errância como destino
Seguem hábitos ancestrais na longa estrada de barro,
A cortar a mata do Angelim.
Arroz com gergelim
E torta de camarão em fogareiro em brasas
E queimam as mãos
No Dia Santo
E todos os parentes a encherem a casa de alegria
E amizade
Mas, há o fingimento e a maldade
A se manifestarem no rosto que se transforma
Com o olhar
as lábios cerrados
No traço de horror
Tanto ódio
Que nem a Dona perscruta
D'onde vem?
Antigo
De algum lugar do tempo
Da origem do mundo
No umbral da aurora
Avermelhada no calor do dia
Que se abre nas cortinas do quarto
De onde se sonha...
E esvoaça a aurora
Da BR de São Paulo
Na via em que emerge
No clarear do dia
Os olhos piscam
Para intensificar aquele fragmento de realidade
Abstraída
Guardada
Na lembrança juvenil
Do corte que fez no Brasil
De norte a sul
No costume da errância.
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Postado por Rita de Cássia Oliveira
27/9/2015 às 09h32
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A errância como destino
A dor dilacera a pessoa no âmago da vida.
O cotidiano se exalta nas figuras que estão sempre e mostram o mesmo e o diferente.
Naquilo que é.
Naquilo em que se transforma.
E volta.
E retorna.
O torno da vida.
A roca que fia as cores
em laços de vida
na fita
do destino dela no filme mais antigo
do antigo cine Anil.
Funil.
Do limite da morte pressentida
na lida do enfrentamento do mau
tantos becos.
Mas o caminho é um só
quando se dar a escolha.
O livre arbítrio.
E o destino.
A compreensão do Todo.
Sem guia
modelo a orientar a vida
Quando o processo a amadurece no fazer o dia
uma claridade ilumina
E tudo começa
E tudo retorna.
O torno da vida
a ação amanhecida.
O café com pão
Mamão.
O silêncio é novela muda
dos gestos surdos
na rotina do acordar
para o dia.
A cada dia que o sol anuncia a vida!!!
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Postado por Rita de Cássia Oliveira
20/9/2015 às 09h55
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No Tempo da Errância
O labirinto que se estende de todos os lados e ângulos. Clamo por regras para a condução do caminho. tantas tentações Tantos lamentos O que clama a evolução da espécie: corpo e alma. Carne e Espírito> Atados no tempo. Perigo!! o tempo do nunca mais jamais sem demais. Em letras brancas gravadas na Tábua da Moral. E a falibilidade é uma ferida exposta que sangra a contravenção da ambiguidade moral. Que mal cometo se não a mim mesma? Mas freio a penitência pelo prazer de existir em leveza de ser quem sou. A vida errante uma conversão do si-em-si-mesmo como outro rosto a serem extraídas verdades. Estados emocionais e civis em crise mas, que impere o Outro na temperança da medida para a felicidade sou o Ser a fui destinada. Morte ao mal da inveja! Obscura na pele da covardia. A ladra espreita o meu dia>BR> e perde o seu dia e o tempo se esvai na ampulheta da contingência. Nada escrito na lápide imortal . Agora transfigurada na doença da obscenidade a missão não foi valorizada desvalia o caminho mais curto. Mas mortos. E o grito: SOU UMA MORTA VIVA! Diz a ladra. Vence aquele que persevera e espera a bonança advinda com o trabalho. E a resignação na ação da escolha da vontade de existir na errância>seguindo a intuição da unidade moral no ditame da vida. Tornar real o inexorável!!! Eis a decifração.
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Postado por Rita de Cássia Oliveira
7/7/2015 às 19h02
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Ser Errante
De fora disfarço
o Rosto mostra o que se-é e o que não-se-é.
Máscara que assume Rostos de todas as feições.
Traços e retratos nas paredes das invisíveis marcas de símbolos da dor. - A praça. E eu no meio da praça!
As vozes ecoam das profundezas do tempo.
Vivos e mortos reclamam da mesma dor.
Vivos e vilipêndio à Ela.
Mortos a rogarem proteção.
A bênção.
E ela no meio da praça a brilhar purpurina de estrelas...
O tempo do fim do mundo aflora.
Afora o Cosmos
em caos
e as vozes
muitas vozes.
- Como ela consegue ser assim?...
- Eu queria ser assim..
-Eu era assim
- Eu também já fui assim ... Que saudade de mim!!!
- Ela não vai mais ser assim
- Morte à ela. Ela brilha as estrelas daquela noite de virada e desafia: - Sou antiga ... Tenho a destreza do vento e a coragem do tempo em tempestade a varrer a Ilha.
E os disfarces de Todos nas vozes ouvidas do Além.
O tempo é da percepção espiritual.
O espaço não tem barreira na travessia.
Agora.
Avante.
Adiante
Além.
Da vida para a morte.
As Vozes...
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Postado por Rita de Cássia Oliveira
7/6/2015 às 11h53
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A errância como ethos
Virtude no bem viver o caminho reto,
nas curvas da errância eleita como ethos
para seguir o Bem, diz o filósofo.
Bem que ilumina a aventura do existir sem se danificar
e nem ser predador do outro...
Ethos que se direciona na intensidade da vida boa,
diz o filósofo.
Não dou jeitos...
Leio pergaminhos que ditam o caminho
a que a filosofia diz a ter que se seguir.
E vou
volteio
e sigo
adiante,
além do antes e no agora,
presente que traço
o futuro no destino de eternamente brilhar,
purpurina no ar em volta da figura do meu corpo,
no traço do espaço da minha existência,
no hábito dos passos marcados na pedra de cantaria
que lapida as mãos
em oração
ao espírito de luz que intelige
o meu destino
na história que narro em versos
luminosos pela intuição que os decifra
e percebe o quanto padeci
quem acredita na verdade de se deixar afortunar na felicidade da realização existencial?
Por isso sou imortal!
Sou poeta!
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Postado por Rita de Cássia Oliveira
21/5/2015 às 08h13
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Adentrando à Errância
Há maldade
que queima a borda da verdade.
Ah! Maldade que corrompe.
Eu preciso de extrema solidão
Proteção para obstruir indulgências.
A minha transparência a mostrar
o Outro
no Rosto que não quero ter.
Gosto de mim ...
Espelho do rio Anil que abro suas águas
com as mãos em prece...
Lá do fundo emerge a imagem talhada
da vida tecida no orvalho do dia
meio-dia
tarde
noite.
E a sombra presente no tampo do Todo
que sou
naquela que não morre
e sofre
e alegra
a vida!
Covardes eles são!!!
Tantos!!!
Não estou só!!!
Eis
irmãos, amigos,
Semelhantes somos nós
enfrentamos multidão de invejosos.
Inimigos
que não são pessoas porque preguiçosos
não constroem desejos.
O complexo de inferioridade lhe consome a estima.
Teimam na maldade da dor de não acreditarem
naqueles que podem ser
por isso
nós
os Outros, ameaçamos
por sermos o que queremos ser.
Eles, inimigos no espelho
e nós somente somos
entes
do Ser que somos nós!!!
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Postado por Rita de Cássia Oliveira
13/5/2015 às 07h18
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Julio Daio Borges
Editor
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