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Quarta-feira,
7/10/2015
Blog de José Carlos Camargo
José Carlos Camargo
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Semáforos!
Quando tenho que ir para algum lugar, eu sempre procuro escolher o caminho no qual terei semáforos! Sim, eu gosto dos semáforos! Na verdade, como eu não sou um motorista muito habilidoso e atento, prefiro não me arriscar nas "vias alternativas", como a Rua Cabo Osvaldo de Moraes, paralela a Dom Pedro II. Para mim, os semáforos organizam o trânsito e facilitam a vida (exceto quando estou atrasado ou apressado... Ai, aqueles segundos demoram vidas para passar).
No entanto, recentemente eu tenho vivido verdadeiros dilemas no trânsito! Pois, apesar de eu ser adepto aos semáforos, utiliza-los tem sido caro e constrangedor, ou caro, ou constrangedor. Afinal, como se já não bastasse a quantidade de pedintes, agora também existem inúmeros artistas, malabares, conebares, bolabares, fogobares e eteceterabares que ficam se apresentando nos principais pontos da cidade e, quando não erram o tempo do sinaleiro, após a sua apresentação, "passam o chapéu".
Deus do céu, como dói "ajudar" e "não ajudar" esse povo!
Dia desses, em um dos raros momentos de bom humor, e após ver a apresentação de um desses artistas, decidi que iria tirar 10 reais por mês do meu pagamento, trocar em moedas de 50 centavos, e distribuir as 20 primeiras pessoas que me pedissem. Saindo daquele semáforo, parei em outro, poucos metros dele, ainda na Avenida Cillos, e adivinhem o que tinha naquela porra? Outro artista... Mas a este, que eu não dei um único centavo, serei eternamente grato, pois, ele afastou de mim aquele "ar de bondade" e imediatamente eu desisti daquele pensamento idiota!
Não posso esquecer que todos nós, brasileiros, somos verdadeiros artistas. Alguns, equilibristas, outros, verdadeiros palhaços.
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Postado por José Carlos Camargo
7/10/2015 às 13h28
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Advertência
Às 6h04min do dia hoje e a lua ainda estava acessa! Não fosse o suficiente, também tomaram um longo banho quente com as nuvens abertas e a terra ficou repleta de vapor! Os faróis dos carros, das motos e dos caminhões denunciavam isso. Certamente tais tarefas não foram atribuídas aos meus entes queridos, muito menos ao meu avô Paulo. Se tivesse sido, certamente a lua estaria apagada, o sol no ponto e a terra "limpa"! Sei que o lapso, apesar de não ter sido isolado, também não caracteriza relapso. Mas, por favor, prestem mais atenção! Afinal, o exemplo vem de cima!
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Postado por José Carlos Camargo
12/5/2015 às 12h54
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Palácio dos prepotentes
No alto do castelo, prepotentes
Também no ápice, de suas ignorâncias.
Eivados de um único sentimento,
Que nos permitem, religiosamente,
À Barrabas compará-los.
Escolhidos pelo povo, como o último
Os primeiros também atropelam as leis
Misturam a coisa pública com a pública falta de caráter.
Roubam, manipulam, distorcem e se contorcem
Para nada disso acharmos que fazem.
De memória fraca,
Guardam as coisas no lugar errado,
Apropriam-se do que é nosso,
E em cada "lapso", aumentam o colapso.
A roubalheira que não tem fim,
Segue seu firme propósito,
Sem a culpa de seus malfeitores,
Apenas com todos os seus dolos.
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Postado por José Carlos Camargo
6/3/2015 às 10h21
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Fases
Já dizia seo Jão: a ocasião faz o ladrão,
Onde eu moro, num dado lugar,
Todo dia a oportunidade
Vem aliciar um "pobre cidadão"
De luzes acesas, portas fechadas,
Nas luas minguantes,
As crescentes fortunas surgem,
Como laranja nos pomares,
Em pomares cheios de laranjas, LARANJAS,
O "pobre cidadão" que mal sabe falar,
Sabe muito bem somar e dividir,
Enquanto observa seu patrimônio crescente,
À mingua de uma sociedade carente
Divide os frutos com as laranjas ambulantes
São fases, eu sei, que vão passar
Mas eu gostaria que o seu Jão tivesse errado
E que a lua abrigasse, no seu seio, o pobre cidadão que é ladrão
E nos entregasse para cuidar, o pobre do dragão
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Postado por José Carlos Camargo
2/3/2015 às 17h26
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Julio Daio Borges
Editor
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