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Sexta-feira,
2/10/2015
Blog de Joaquim Pontes Brito
Joaquim Pontes Brito
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À "DIVINA" ITAPIPOCA .
Sabe, Itapipoca,
O amor que eu sinto por ti é gratuito e tem sentido,
Todo sentido do mundo.
Tu, afinal, me deste os meus avós, meus pais, meus irmãos, Meus amigos...
Tu me deste, através de São Sebastião e Nossa Senhora das Mercês,
Nossos padroeiros, motivos para crer em Deus;
Me deste, através das tuas serras, sertões e praias,
Razão para querer bem,
Amar e preservar a natureza;
Através dos dias de sol, dias de chuva e das noites enluaradas
Mostraste-me a saudade, a dor, o carinho, a lembrança, o perdão
E o amor infinito.
Parabéns, Itapipoca, e obrigado por existires gloriosa.
Obrigado por teres moldado meu caráter, me ensinado a ser
Solidário, a ter humildade e a respeitar o meu semelhante e, Mesmo distante, ter-me ensinado a amar-te sempre e a carregar-te dentro de meu coração, vida afora.
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Postado por Joaquim Pontes Brito
2/10/2015 às 13h04
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AMAR A VIDA
A intuição é uma bússola para mim, sempre foi.
É claro que nem por isso eu acerto o caminho,
Mas na maioria, na grande maioria das vezes eu chego
Onde minha intuição diz que vou chegar.
Não entendi por que eu teria que voltar mais de uma vez
A um lugar onde nada estava dando certo para mim.
Pelo contrário, estava dando tudo muito errado.
Sim, com certeza algo me tinha sido reservado.
Preciso só aproveitar e observar ao meu redor
Ou mesmo dentro de mim. Tenho que ver melhor,
Ou quem sabe consultar o bom e velho coração.
Quem sabe o segredo está guardado nele...
Pois não é que tudo estava lá, de repente vi.
Era o meu coração que estava me conduzindo
Para aquele lugar. É a minha vida que está em jogo.
É preciso jogar agora. É preciso amar a vida.
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Postado por Joaquim Pontes Brito
29/9/2015 às 15h39
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Canção para Quixeramobim
CANÇÃO PARA QUIXERAMOBIM
As marcas do tempo e do homem
Estão águas do Rio faceiro
Nas escritas rupestres também
Na eterna sombra do Conselheiro
Na alma de Santo Antônio padroeiro
Quixeramobim, meu amor infinito
Quixeramobim, meu poema mais bonito (refrão)
No aboio contrito do vaqueiro
Vagando pelas matas noites afio
No gemido do escravo no terreiro
Nas congadas, rezas e danças do estio
A remoer dor, alegria, calor e frio
No brilho das pedras e gemas tão belas
No mormaço das tardes de setembro daqui
No sino das centenárias igrejas e capelas
No ar juvenil do sopro alegre do Aracati
Na saudade que eu tenho de ti
Na bravura do teu povo gentil e hospitaleiro
A palmilhar sua estrada com raça e coragem
Com certeza filial do Deus verdadeiro
Sem temer qualquer desafio nessa viagem
Com a certeza de garantir sua boa imagem
* Esse poema musicado por Joaquim Brito, foi gravado no CD OUSADIA, em 2002.
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Postado por Joaquim Pontes Brito
24/8/2015 às 16h44
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Julio Daio Borges
Editor
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