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Verso espanado
Trazer as mãos cheias de óbvios
é deixar os cacoetes em vãos
Amortizar solenes juros inglórios
e encher a boca de nãos
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
13/3/2018 às 10h44
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Carta a um amigo
Um riso Sério É um riso Sincero
Mesmo Para Aquele Que Brinca Pois, Quem Não brinca Assim, Não brinca De verdade
Em tudo Há de se Ter sinceridade, A começar Pelo Próprio Pensamento
O respeito!? É seu traje, E a humildade? (leia-se - Mente vazia - pronta a tudo e o nada), Seus Sapatos, Ou sandálias, Se assim preferir...
A cada Golfada, As palavras São um Desafio
Um jogo de Vida ou morte, Sob pena de Serem lançadas A esmo, ainda Que, seus termos,
Ventos os Levem, O que é Um alívio, Como se Tratasse da Primeira e Ultima viagem
Os ventos Nunca Brincam Em Serviço
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
12/3/2018 às 11h33
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Correntezas
Ventos não guardam lenços
Águas não velam mágoas
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
27/2/2018 às 16h40
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Natimorto
Vela sem ventos
Palavra sem lavra
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
27/2/2018 às 16h38
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Alfabetização
Quem lavra o espírito
semeia a palavra
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
27/2/2018 às 16h36
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Bateia
Me perco nas correntezas
Me reconheço nos aluviões
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
26/2/2018 às 09h40
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Tatuagens eólicas
Quando a poesia se torna um vício
é sinal de que as nuvens já não são mais vistas,
mas por si mesmo esculpidas
Suas retinas se transformam numa compacta bola de tungstênio...
É a hora então, de desatá-las através de um extintor de ventos
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fogos invisíveis que pirografam arabescos encantados -
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
21/2/2018 às 15h49
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Terra úmida
Escrito por não escrito
Cá estamos a sós em casa
Um casulo Uma crisálida
Caramujo de mares ecoantes
Toda e qualquer razão, inválida
Silêncios secos ou murmurantes
Atado, ou desatado
Em cada gota uma chuva de silêncios
Silêncios frescos e efervescentes
Silêncios sempre de bom grado
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
21/2/2018 às 09h46
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Espectros
Quem nasceu primeiro,
a figura ou a palavra?
Se enxergamos só o que pensamos,
a resposta já foi dada
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
20/2/2018 às 08h58
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Bojador
Sobre os contrafortes de corais e arrecifes desencadeiam-se grandes ondas,
assim como, sobre a dureza do dia-a-dia, sobretudo, dos instantes
Pedras fundamentais
Sob pressão, móbil de infladas ondas,
intumescidas de desejos e de sonhos
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
15/2/2018 às 12h32
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Julio Daio Borges
Editor
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