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Quinta-feira,
24/9/2015
Blog de CaKo Machini
CaKo Machini
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As Abelhas Africanas & a Corrupção Brasileira
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As abelhas africanas e a corrupção brasileira
Em 1956, um bem intencionado cientista, preocupado em elevar a produção de mel, trouxe da África um lote de Abelhas Rainhas da espécie africana. As abelhas dessa espécie são produtoras de mel num volume muito maior que as espécies Brasileiras, ou Européias.
Além da produtividade as Abelhas Africanas são conhecidas por serem extremamente agressivas. Identificam vibrações de ameaça a mais de 15 metros da colméia, atacam ferozmente e injetam 8 vezes mais toxinas do que suas primas européias.
Calma! O artigo não é sobre zoologia. E fiquem atentos, essa analogia com as Abelhas Africanas foi muito feliz. Temos muito a aprender com elas.
Outra informação vinda da ciência. Vou repetir. Vinda da ciência. A causa da agressividade dessas abelhas, é atribuída aos métodos também violentos usados pelos africanos. As colméias eram incendiadas para retirada do mel. Sobreviviam poucos elementos que não estivessem na colméia no momento do cerco de fogo.
Um dos pesquisadores, lá em 1956, deixou escapar 5 Rainhas. Isso mesmo somente 5 Rainhas, foram suficientes para em pouco tempo impor sua superioridade genética e transformar 90% da população de abelhas brasileiras. Essa nova espécie foi chamada de Africanizada e herdou uma ótima capacidade de produção de mel, mas a mesma agressividade.
Temos hoje no Brasil gente que trabalha tanto pela sobrevivência das abelhas, como na multiplicação de espécies genuinamente brasileiras. Temos mais de 300 espécies sem ferrão. Essas espécies não são protagonistas na produção de mel, mas hoje o grande problema é a polinização. O volume absurdo de agrotóxicos usado no país, está exterminando as abelhas.
Não é possível afirmar que algum outro desastrado tenha deixado escapar alguns poderosos espécimes da família dos Active Corrupt Persuasum (Corruptos Convictos e Ativos).
Mas nossa sociedade está Corruptalizada (denominação coerente com Africanizada).
Essa afetação é comportamental e não genética. Genética você carrega, comportamento você altera. Altera se tiver determinação, claro.
Em ocorrência de epidemias alguns usam máscara. Proteção a si e aos outros. Sem entrar no mérito técnico, a máscara é emblemática. Significa a sua disposição de não se contaminar.
Sair por ai exterminando as abelhas Africanizadas seria um erro ecológico medonho e irreversível. Mais que mel o trabalho de polinização cruzada é contribuição incomensurável.
Submeter os corruptos a passem pela máquina DCI (Descontaminação da Corrupção Inercial) do Dr. Silvana (quem é tão experimentado quanto eu, conhece o personagem), é impossível, toda população precisaria de alguma dose do super raio.
A corrupção brasileira não é Jabuticaba (já disse isso), incide em todo o planeta. O grau varia, e varia muito.
Oremos!...Pelo sucesso de tantos que trabalham para dotar o Brasil de uma população recomposta de abelhas mais sociais e até mesmo sem ferrão.
Atitude!...Muita atitude na identificação de fontes re-alimentadoras dessa corrupção inercial.
Não digo que nunca fiz, mas hoje estou determinado a....
- Não dar passagem para aqueles incógnitos motoristas que aparecem na marginal, somente nos horários de rush dirigindo automóveis equipados com piscas de carros de emergência querendo se passar por "ortoridades"
- Não compro facilidades.
- Não pago nada a "guardadores" de veículos.
- Não aceito pegar panfleto no trânsito.
- Exijo nota fiscal.
- Fotografo veículos estacionados em vagas exclusivas, quando conduzidos por deficientes (somente) mentais.
- Bato ponto em reunião de condomínio.
- Nunca deixei de votar e nunca voto nulo.
- Não sujo e não deixo sujar as ruas.
- Faço questão de cumprimentar todo funcionário público da Limpeza Pública, por exemplo.
- Torno público toda boa idéia sobre alteração de comportamento.
- E principalmente, escrevo o quanto posso sobre alterações positivas em nossa realidade.
Esses tópicos são quase excentricidades mas a idéia é mostrar que nos menores gesto pode-se marcar posição.
Está existindo um combate aos desmandos, aos privilégios, a corrupção. Quem está sendo atingido está se "Africanalizando" no quesito violência. Pensem......
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Postado por CaKo Machini
24/9/2015 às 14h02
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Os Contra, os inertes, os nulos, os Vices e outras
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Os "Contra", os Inertes, os Nulos, os Vices e outras tranqueiras
Incríveis 114% das pessoas que hoje condenam o governo além de serem Contra, não são a favor de nada. Os Contra gastam suas energias satanizando tudo, e enxergando o caos. Pergunte quais medidas deveriam ser adotadas para o país melhorar. Os Contra, só emitiram frases decoradas e negativas.
Nossa estrutura de governo é viciada. Não falo de pessoas, falo de estrutura.Existe um ciclo vicioso que realimenta privilégios, ações corporativistas e mais nada.
Prego contra o Continuísmo. Estou convicto que é uma evolução necessária. Os eleitos para cargos efetivos devem ter o direito a somente uma reeleição. Isso oxigenaria o pensamento da nação, impediria a manutenção de Feudos dentro das casas legislativas e até mesmo inibiria esse fenômeno genético de habilidade política. A Brasilianíssima situação onde ser filho, ou neto de político habilita pessoas para cargos públicos.
Também luto pela implantação de Conselhos da sociedade para auditar instituições. Judiciário, Polícia, Câmaras Municipais, qualquer órgão. Sem transparência, sem prestação de contas, sinto muito.
Publiquei um trabalho "Vice? Pra que Vice?", (ver em www.coisasdegentegrande.com.br) onde expunha o volume de recursos gastos com os "Vices". Esse figura desnecessária, bastaria uma previsão legal para substituição do titular, que serve quando muito para dar "carteiradas" por ai.
O mais repugnante dos "Vices" é o suplente de senador. Esse verme surge ou de um escroto arranjo político ou como financiador da campanha do titular.
É vergonhoso ver o Senado, aquela que deveria ser a casa de equilíbrio da nação ter hoje 30% dos seus ocupantes pessoas que nunca receberam um único voto.
Ilustres desconhecidos. Pessoas que não foram escolhidas para esses cargos.
Vamos lá. Quem sabe o nome do "vice", ou suplente, é a mesma coisa, do senador que votou?
Procurem informações. 30 dos 81 ocupantes de cadeiras no senado respondem a algum processo no Supremo. Existem 12 senadores citados na Lava-Jato.
Vice realmente merece muita reflexão. Existe alguém que lamentaria se o Brasil não tivesse passado pela experiência do governo Sarney? Pois é ele era Vice. Entenderam? Vice não é um elemento apático ele é um Cafetão. Tenho certeza que o governo de Fernando Henrique teria sido muito melhor se ele não tivesse sido cafetinado pelo PFL (hoje Dem) Não falo de Marco Maciel, falo em carregar um PFL nas costas. Sem a necessidade do Vice, possivelmente nem FHC carregaria o PFL, nem o PT seria cafetinado pelo PMDB.
Rappelant. Nosso filósofo Charles Olivier conta sempre (A tese contraria ao Vice foi concebida por ele)que quando o General Costa e Silva morreu perguntaram ao Vice presidente Pedro Aleixo. - Excelência, o vice é o senhor. Quando vai assumir ? O mineiríssimo político respondeu :
- Você quer que eu também morra meu filho ?
Peço que essas pessoas que compram camisetas piratas da Seleção para irem fazer convescote contra o governo na Paulista. Que reflitam sobre a conveniência da sociedade se mobilizar para caminharmos para avanços estruturais. Juro que adoraria ver alguns coxinhas convictos e militantes propor alguma mudança estrutural que combata privilégios, crie transparência e faça o país avançar.
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Postado por CaKo Machini
21/9/2015 às 20h17
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#ImpeachemnetPapaFrancisco
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Calma! É somente uma analogia. Mas seria um pensamento coerente pela forma como as coisas estão aqui e no restante do mundo.
No Brasil existe uma histeria e uma, cada vez maior, unidade de pensamento sobre acusar o governo como causa de todos os males e efeitos da crise que passamos.
Primeiro acho essa crise é muito mais cantada do que consistente. Depois fica meio chato lembrar que essa camada da população atribuiu seu sucesso e sua prosperidade a proteção de Deus e seu trabalho. Agora que tudo está mais difícil comodamente coloca toda a responsabilidade de seus problemas e infortúnios unicamente no governo.
Estamos todos sendo afetados por um processo mundial, mas culpar o governo é um caminho muito fácil.Na proporção entre Avanços e Erros o saldo do governo é fortemente positivo. Mas esse não é o ponto principal.
Estou convencido, esse governo foi longe demais no plano social, agora os setores retrógrados, como é obvio dizer, detentores dos privilégios estão tentando mover o eixo direcional a seu favor.
Enquanto os projetos sociais colocavam multidões na sociedade de consumo e a casta superior se aproveitava disso tudo estava ótimo. Os avanços na saúde e na educação permitiam que a população permanecesse mais tempo consumindo e preferindo coisas mais sofisticadas. Mas agora que os recursos estão racionados estão querendo uma revisão.
Querer imputar a criação da corrupção e dos desmandos do país ao partido político que está governando é ridículo mas é um recurso que funciona e acaba atraindo multidões. Todos aqueles que estão sendo afetados por um processo mundial, por miopia, acabam assumindo que culpar o governo é um caminho fácil.
Esse é o governo mais inconveniente para os esquemas de corrupção. Perguntam os interessados. - E se começar algum trabalho contra a sonegação? Como ficaremos?
E no plano internacional temos uma Europa rica e desenvolvida sendo invadida por refugiados da África e do Oriente Médio. A culpa desse caos não é do Talibã, do Estado Islâmico, do Boko Haram, da Al Qaeda. Pensar dessa forma é ver o efeito e não a causa.
O surgimento desses extremistas ficou previsível pela determinação do Capitalismo em deixar tanto a África como o Oriente Médio desarticulados politicamente e por consequência regiões sub desenvolvidas. Nessa situação fica bem mais fácil manipular as riquezas naturais existentes.
Ai...aparece um latino americano, assume um dos postos mais importantes do mundo e no lugar de manter a Igreja Católica na sua condição "encimamurista" e conservadora resolve desde o primeiro dia de papado pregar a favor de uma sociedade tão justa quanto era pregado pelo sujeito em quem ela foi inspirada.
Esse argentino que já no nome adotado deixou claro sua opção pelos pobres. Que prega a necessária igualdade social. Que critica os políticos e o Capital, que defende a Ecologia, será apontado no futuro como um dos maiores nomes do século XXI, mas nesse atual momento está e será cada vez mais criticado por tantos. Afinal a quantos interessa um papa socialista?
Leiam Evangelii Gaudium , ou em português Alegria do Evangelho.
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Postado por CaKo Machini
17/9/2015 às 09h12
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A quem interessa um cachorro morto?
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A quem interessa um cachorro morto?
Do limbo surge um artista conhecido, mas não reconhecido que polui o ambiente com uma pá de asneiras e ganha um enorme espaço em toda a mídia, inclusive e principalmente nas mídias sociais.
Como é sempre muito fácil arrumar companhia pra fazer alguma bobagem vem outro artista que também nunca nos brindou com qualquer exemplo válido de conduta pra falar outro tanto de inconveniências.
De repente, não mais que de repente surge um sujeito sem nenhum cacife, sem nenhum carisma e comete a ação criminosa de pregar ódio e violência.
Os primeiros devem estar querendo vender alguns CDs, promover shows e muito talvez ganhar um status de “Cults”.
O manezinho das ameaças deve ser sido muito bem remunerado para compor o papel de “palhaço da vez”. Até porque ele pode ter que responder
uma bela bronca se a cana resolver agir.
Aih....e esse é o problema, multidões de cidadãos indignados e bem intencionados se cansam de publicar fotos, reproduzir vídeos pensando estarem censurando os “IdioBadBoys”. Acorda pessoal ....quase tudo que esses elementozinhos querem é chamar a atenção, ter destaque, estar na mídia. Outro objetivo é fazer com que os lúcidos desgastem energias se indignando com eles.
Marcar posição é importante. Ter voz também, mas lembrem esses bichos já apodrecidos, fedem.
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Postado por CaKo Machini
12/9/2015 às 09h52
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A poça d'água não acaba, só muda de lugar.
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A poça d’água não acaba só muda de lugar.
Mesmo não sendo da roça você sabe o que é uma poça. Jogar terra sobre a água empossada não vai resolver. A poça vai aparecer em outro ponto do terreno. Espere a próxima chuva.
Faça uma reflexão. Nosso país começou a existir em 1500. Temos somente 515 anos. Se quiser começar de outro ponto mais recente pense na “Independência, 1822, OK? Nessa curta história, quanto tempo estivemos num regime democrático e quantos anos duraram os regimes de exceção?
Para a sustentação de um regime de exceção é necessária a força e clientelismo. Então os detentores criam privilégios para quem os vai garantir a permanência no poder.
O exercito é colocado num plano de destaque, juntamente com o Judiciário para que na marra ou na “legalidade” tudo pareça perfeito.
E também se produz uma classe política tendenciosa forçando parecer haver participação da sociedade nas decisões nacionais.
Atiro toda munição contra a praga do Continuísmo. A única forma de se enfrentar a desigualdade da nação é combatendo o Continuísmo. É eliminando ou minimizando os privilégios. É arejando a sociedade.
O que esperar, por exemplo, de uma câmara municipal onde seus componentes estão na média na sua 3ª ou 4ª legislatura. Que tipo de política pública inovadora pode surgir de cabeças tão viciadas?
Os políticos têm a prerrogativa legal de se elegerem infinitas vezes, também criam uma teia de sustentação também baseada em benesses e privilégios para se garantirem no cargo.
Se um Juiz agir levianamente sua punição será a aposentadoria compulsória e com salário integral. Mas essa “punição” é o objetivo (não possível) de todo trabalhador brasileiro. Como ficamos?
Tente como cidadão comum processar um político, um magistrado ou um militar. Tente! A sociedade precisa criar na forma de Conselhos, mecanismos externos de avaliação e correção de todas as instâncias da administração pública.
Sem supervisão externa, sem transparência, sem combater o corporativismo, sem reformas estruturais, a poça d’água vai ficar aparecendo em outro canto e todos ficarão cansados de jogar terra aqui e ali.
Tenho certeza que muitos além de mim gostariam de ver de presidente de clube de futebol, sindicalista, diretor de qualquer instituição até e principalmente TODOS os cargos políticos com acesso a no máximo uma reeleição.
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Postado por CaKo Machini
10/9/2015 às 22h33
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Continuísmo - A Praga Maior
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O Brasil é o único lugar do mundo onde capacidade e vocação política é transmitida por genética. Claro, temos neto, filho, filha, sobrinho de político fazendo carreira por ai.
Nas câmaras municipais a coisa é pior ainda. Quando lemos os nomes dos ilustres vereadores ficamos assustados imaginando que aquelas pessoas estão com mais de 100 anos, mas é só o uso do mesmo nome para perpetuar o emprego.
Sim, exatamente isso emprego, é assim que nossos parlamentares entendem a prática política. Isso para não dizer que eles se assemelham a Senhores Feudal ou donatários de Capitanias Hereditárias.
Infelizmente não existe nenhuma casa legislativa no Brasil onde a maioria de seus componentes não esteja no segundo ou terceiro mandato e pensando em reeleição.
O enraizamento dessas pessoas ocorre também em associações, sindicatos, clubes. Onde houver poder, status, privilégio e dinheiro existirá sempre alguém querendo ancorar.
Esse escândalo da Fifa não é coisa de Suíços, o Sr. Joseph Blatter apenas passou a ser protagonista de um esquema montado no Brasil e viável exatamente pela possibilidade do Continuísmo, a praga maior.
João Havelange foi presidente da CBD, depois da CBF. Mandou nessa entidade desde 1956. Em 1974 resolveu estender seus domínios para a FIFA deixando a CBF aos “cuidados” do seu genro Ricardo Teixeira. Blatter era seu assessor e está na FIFA há 40 anos.
Teixeira está refugiado em Miami. Havelange renunciou ao cargo de Presidente de Honra para não ser investigado. O Marin está preso e o Del Nero está sendo investigado.
Repito. Continuísmo a praga maior.
Deixar que a classe política faça a reforma política que precisamos é uma piada. E piada de mau gosto. Enquanto não conseguirmos uma Constituinte, soberana, e sem vinculação partidária, não haverá reforma alguma digna do nome e muito menos que resolva alguma coisa.
Minha proposta é combater o Continuísmo. Em qualquer cargo eletivo deve ser possível somente uma única reeleição. Somente uma reeleição. Fim dos privilégios, auditoria externa, conselhos populares tudo isso é muito importante, mas impedir o enraizamento, combater o Continuísmo, é a base de qualquer mudança.
Estou empenhado em ver cada brasileiro se preocupando com sua vida profissional e com o andamento de seus negócios e não com a conjuntura política.Também sem temer que o imenso ralo da corrupção sugue os impostos que pagamos.Peço o empenho de cada um na defesa dessa idéia simples e fundamental.
Continuísmo – A praga maior
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Postado por CaKo Machini
30/8/2015 às 20h13
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A importância de um IDIOTA
Obrigado Senhor por mostrar tão claramente que estamos no caminho certo. Por mostrar que os oportunistas e trambiqueiros estão sendo barrados.
Um IDIOTA conduzindo um VW importado na cor branca (Jetta, Passat, sei lá), no dia 17/04 na Via Castelo Branco na altura do pedágio de Alphaville, graças a sua obsessão por privilégios, me fez entender como sou importante para esse país.
Esse (repito) IDIOTA, de quem fotografei o carro e já identifiquei a pessoa proprietária. Dirigindo esse veículo licenciado com as placas EM* ####, cortou irregularmente dezenas de carros represados no pedágio. Impetuosa e arriscadamente ele jogou o carro contra o meu. Colocou o bico do carro a poucos centímetros da frente do meu carro. Em atos e palavras ameaçou bater. Arrogantemente baixou o vidro e ameaçou.
- De não me der passagem vou bater no seu carro.
Fiz um sinal negativo com o dedo. Recebi um sonoro palavrão acompanhado de outra ameaça.
- Não se mete a besta. Eu bato mesmo!!!
Como ninguém é obrigado a ser politicamente correto todo o tempo, baixei meu vidro e revidei.
- Não vai entrar. Quer bater bate!
- Porra! É por isso. O país está assim por existir gente como você.
Francamente ainda não havia entendido a mensagem Divina. Muito menos entendido a "reclamação" do abusado. Ele continuava.
- Eu vou entrar. Que porra é essa. Tira seu carrinho pra lá....
Colocando meu carro pouquíssima coisa para a esquerda, colei no pára-choque do carro da frente impedindo que ele embicasse na fila. Fechei o vidro para não ouvir, mas nenhuma asneira.
Foram uns longos dez minutos onde a cada minúsculo avanço do transito, uma nova situação estressante se apresentava com ele insistindo em tentar embicar o carro e eu tomando cada centímetro.
Repito, resolvi não ser politicamente correto, não ser flexível. Ele queria mais do que dar uma de "issperrto". Para aquele desqualificado a lógica era a diferença social. Ele com um carro importado, representando a classe dominante. Se permitir uma manobra irregular (a Lei de Gerson, levar vantagem em tudo). Não admite ser contestado por alguém da classe inferior (um carro popular e nacional).
Quando o trânsito andava um pouquinho eu continuava impedindo qualquer ganho de espaço por parte desse, repito de boca cheia, IDIOTA, que não movimentava seu carro sem antes fazer "urrar" seu motor. Era aquela velhíssima história de centenas de cavalos no motor e uma besta na direção.
Outra coisa que incomodou muito foi ver que o IDIOTA era um sujeito novo, muito novo. Até mesmo pelo valor do carro e idade do condutor esse é um caso de IDIOTICE FAMILIAR. Certamente o ranço da prepotência é coisa de berço.
Como todo prepotente representante do pensamento da direita, ele era teimoso. Só desistiu de entrar na minha frente quando ficou de cara para a defensa da baia do pedágio.
Fui o resto da viagem pensando, fiz política estudantil nos anos 70 quando os macacos estão no poder. Passei dias na rua pressionando por Eleições Diretas. Ajudei a criar um partido político comprometido com a igualdade para todos, que sempre pregou contra as diferenças sociais e quando assumiu o poder promoveu uma inclusão social nunca antes havida nesse país e implementou políticas sociais elogiadas, aplaudidas e copiadas pelo mundo inteiro.
Eu um sujeito convicto de que está fazendo mais que a sua parte. Sou realmente uma das pessoas que está assistindo pessoas prepotentes perderem espaço. Que está vendo corruptos e corruptores, sonegadores, e políticos profissionais serem expulsos de cena.
Ver o país ostentar índices incríveis de desenvolvimento.
O IDIOTA do VW branco placa EM* ####, deve ser um daqueles que se sente incomodado pelo fato de os aeroportos estarem cheios. O filho do zelador formado Engenheiro com os estudos pagos pelo governo, e outros etceteras mais.
Obrigado Senhor. Perdão Senhor. Foi preciso que fosse colocado um IDIOTA desse calibre para que minha diminuta inteligência desse conta que o país melhorou muito, mas muito mesmo e que eu também, FECHANDO O CAMINHO DOS PREPOTENTES, fiz parte dessa evolução.
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Postado por CaKo Machini
19/7/2015 às 08h37
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Pânico no Motel
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- Estão batendo.
- É o meu coração.
- É na porta seu bobo!
- Ah... Aqui não se bate na porta. Existe o interfone e ele não está tocando, e se tocar eu não atendo.
- Estão batendo na porta, estou dizendo! Você parece irresponsável! Que coisa!
- Tá legal, você já cortou o lance. Verdade que estão batendo?
- Claro! Eu ouvi, estão batendo na porta.
- Ser na porta é mais ou menos óbvio. Levantou-se irritado e foi até a porta.
Roberto e Beth curtiam a tarde num motel. Quase uma rotina das tardes de terça feira.
Três meses atrás, quando da primeira vez, Beth foi muito criteriosa, escolheu o estabelecimento pela distância da sua casa, por estar numa rua secundária. Deram três voltas no quarteirão para certificarem-se sobre a ausência de algum conhecido nas proximidades....
Foi um preparo tão intenso que Roberto anotou o 18, número da suíte para jogar no bicho.
"Quando você convida uma mulher pro motel, elas dizem ser a primeira vez mas todas sabem onde está o interruptor da luz".
E a cada terça feira (dia de rodízio dos carros) a alegria ia aumentando. Tardes memoráveis mais essa que narramos foi Inesquecível.
A distância entre a cama e a porta era interminável, Roberto cobriu o trajeto num misto de contrariedade e curiosidade.
- Quem é? - Perguntou desejando se livrar rápido de fosse quem fosse que o estivesse empatando naquela hora.
- Um champanhe para o senhor.
- Não pedi champanhe nenhum. É engano.
- É cortesia. Mais um ano de bons serviços.
- Tá legal, aceito, coloque na portinhola.
- Não dá. E champanhe de Formula 1, não passa na portinhola.
- Tá legal, espera um pouco.
Meio embrulhado numa toalha, mais para bronqueado do que pra contente Roberto abre a porta. Entrou um garçom com cara de babaca carregando uma imensa bandeja que além do champanhe trazia flores e bombons. Por trás do garçom, roubando a cena, entra um homem vestindo um elegante sobretudo e usando um tom sereno de voz. Sem perder o sorriso enigmático, explica.
- Boa tarde. Desculpe interromper a diversão de vocês mais estou aqui a trabalho. Cumprindo minha obrigação comunico que isso é um assalto!
E imediatamente tirou do, sobretudo um assustador revolver. O garçom, mais do que depressa abandonou o ar de cretino-idiota e agindo como uma águia, apareceu com um saco de pano que já continha alguns pertences e passou a recolher tudo o que via pela frente.
- Será assim. Continuou o "chefe da ação". Exatamente como na TV. Vocês ficam quietinhos, colaboram e nada de ruim, ou de pior acontece. OK?
- Senhora. Disse educadamente para Beth. Seu corpo não me interessa. Mostre-me os braços e o pescoço.
- Essa correntinha passa a ser minha. Passe também essa aliança.
Mostrando continua elegância o líder continuou falando.
- Senhores, agora mais uma desagradável surpresa. Roberto e Beth se entreolhavam apavorados.
- Calma, somos civilizados. As chaves do carro por favor.
O falso garçom que acabava de recolher as roupas do casal sai do quarto, o líder se despede e se desculpa, avisa sobre o interfone estar inoperante, pede cautela em alguma provável reclamação na polícia e saindo tranca a porta por fora.
Beth e Roberto se abraçam, trocam frases desesperadas e destemperadas por longos minutos. Toca o interfone. Era o gerente do motel avisando o final do assalto e convocando todos para uma reunião no pátio do estabelecimento.
Era nonsense puro. Emburrados casais embrulhados em toalhas ouviam as providências e as desculpas do gerente.
Roberto voava em pensamentos imaginando ser aquela amais insólita reunião que já havia participado. Um bando de homens semi nus protestando e culpando o motel por tudo e mais um pouco. Um monte de mulheres histéricas, mal cobrindo o corpo, mas tentando esconder o rosto. Ninguém se olhava. Havia uma ética não combinada de discrição absoluta.
- Desculpas não resolvem, mas digo que sentimos muito. Só temos agora uma coisa primordial a fazer. Fornecer condições para que todos saiam e possam voltar para casa.
- Chamamos um chaveiro que cuidará de destrancar os carros. Interfonaremos pedindo o número do manequim de cada um. Voltem aos quartos. Será servido um café. Fiquem tranqüilos. Mais alguma coisa?
Um coro unânime se manifesta.
- E NÃO CHAMEM A POLÍCIA!!! - O gerente jura várias vezes que somente chamará a policia após todos terem deixado o local.
Foi um tempo de espera patético, casais nus num quarto de motel sem nenhum clima para absolutamente nada....
Batem outra vez na porta. Outro sobressalto. Alguém esclarece.
- Sou uma camareira. Vim trazer as novas roupas de vocês.
- Roberto abre a porta um tanto receoso. Realmente era uma camareira trazendo um jogo de roupas. Quase um uniforme visto que para todos os casais foi comprado um conjunto idêntico. Calça marron e camisa bege para os homens e um estúpido vestido verde para as mulheres. Chamo de estúpido por ser um modelinho feio demais.
- É o que tinha. Se não gostou, joga fora depois. Pra sair daqui tá bom demais. Sentenciou a camareira.
O casal foi solicitado a experimentar a chave do carro. O chaveiro, um sujeitinho baixinho, gordinho que não economizava risinhos safados para os casais que atendia.
No caminho de volta poucas palavras e muito constrangimento. Perto do local onde Beth havia deixado seu carro, uma despedida sem graça, sem comentários e sem beijos.
Beth se afasta, Roberto acompanha com o olhar e confirma a avaliação: Aquele vestidinho era feio demais.
Roberto dirigi a caminho de casa preocupado em construir uma bela desculpas para justificar seu atraso e suas roupas "novas".
Em casa, contrariando as expectativas a sua roupa "nova" não causou nenhuma reação ruim. Sua esposa ouviu uma patética explicação sobre um banho de sopa que Roberto tomou involuntariamente. Um sorrisinho sem graça encerrou o assunto.
Roberto ficou com uma sensação dúbia. Satisfeito por não ter arrumado uma nova encrenca. Curioso e desconfiado pela serenidade da esposa.
Um banho, tudo que mais queria Roberto era um ritual para se "limpar" de toda aquela triste história.
Banho demorado, corpo e mente livres das lembranças. Num traço de ira Roberto se determinou a sumir com todas as lembranças. O destino da calça marrom e da camisa bege seria sumariamente o lixo.
Mas que droga o cesto de lixo estava lotado. Que pacote era aquele que tomava muito espaço. O papel que envolvia o tal embrulho se rompe, uma suspeita, muita vontade de conferir. Roberto tira do lixo o tal pacote, senta, estraçalha o embrulho. Verde, a cor da esperança, agora a cor do desencanto. Verde, outro vestido verde, tão ridículo e idêntico ao que Beth usou para sair do motel.
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Postado por CaKo Machini
10/7/2015 às 20h19
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Orgasmo Marcado
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Orgasmo marcado
CaKo Machini
Pela posição das moradias fica fácil ela identificar que já estou em casa. Os faróis do carro acabam invadindo sua casa. Resolvi deixar a dúvida de lado. Resolvi assumir o tesão desse encontro. Não quero mais me preocupar com a eventual moralidade.
No começo ficava constrangido por estar me comportando como um moleque arteiro. Achava ficar espiando o banho da vizinha coisa de depravado. Mas nunca resisti permanecer no escuro e acompanhar o ritual da minha Miss Ton. Dei esse nome a ela pelo peso avantajado. Ton., tonelada. Que gorda sexy!
Ela é a pessoa que tem melhor gosto para roupas íntimas que eu conheço. Já vi seu corpo se desvencilhar de peças de ótimo gosto. Nunca vi suas imensas tetas saírem de algum sutiã que não fizesse conjunto com a calcinha. Escolher roupas íntimas com aquele corpo avantajado não deve ser fácil e isso só confirma o quanto de atenção ela dá para sua intimidade. Essa deve ser uma mulher maravilhosa na cama.
Ela é loira, sua pele tem o mesmo tom muito claro no corpo inteiro. Seus mamilos e seus lábios íntimos também são clarinhos. Depiladíssima.
A cada dia fico com mais excitadíssimo com os requintes do seu ritual. A certeza que ela sabe estar sendo observada também aumenta. Desde aquele dia que deixei a luz da minha cozinha acessa e minha invasiva silueta ficou visível é praticamente impossível aceitar que sua representação não seja uma coisa dirigida.
Eu chego e ela começa o ritual de encerrar seu dia de trabalho com sua performance erótica. Acende o banheiro da área de serviço. Tira a blusa e a calça com delicadeza. Desfilando dentro de um lindo conjunto de lingerie ela acomoda as peças na máquina de lavar. Sempre se inclina deixando sua fartíssima bunda em posição relevante. Vira para minha varanda, seu olhar é bem disfarçado, mas parece que ela procura se certificar da minha presença. Tira o sutiã e sempre se acaricia se massageia. Parece dizer. Quero ver sua boca se afogando em minhas tetas. Com a eficiência de uma stripper tira a calcinha num ótimo jogo de cena. Fica nua primeiro mostrando a bunda depois fica de frente como se cumprisse um roteiro. Sempre apóia as pernas alternadamente sobre um banquinho provocando alguns closes excelentes do seu sexo.
Nunca fui um espectador passivo. Minhas mãos me confortam. Tenho certeza que ela deve controlar o tempo do meu prazer. Entra no banho com delicadeza. Nunca faz algum movimento grosseiro.
Somos cúmplices. Temos um compromisso de prazer mútuo no inicio da noite.
Vai chegar o dia que trocaremos um cumprimento na rua. Tenho certeza que nossos olhares irão confessar essa cumplicidade e abrir espaço para um diálogo mais concreto e passaremos nossos desejos para o plano concreto.
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Postado por CaKo Machini
10/7/2015 às 18h55
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Dia Internacional da Mulher
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Em certos dias a temática coletiva já está escolhida.
Mulheres, feminismo, femininas, preconceitos, oportunidades, direitos, políticas pró, políticas contra, dominarão as conversas.
Ouvi esse comentário e como ele relata um anseio diferente da maioria, quero repartir. Disse uma mulher:
- Não quero Igualdade, quero Paridade!
Vamos refletir. Homens são diferentes de Mulheres. E todos bendirão em coro...Ainda bem!
Concordo. Coisas diferentes não podem ser igualadas. Parelho, no mesmo plano. Estar no mundo no mesmo patamar.
Usando uma expressão correta temos uma tendência maior de êxito.
As mulheres (hoje falamos sobre elas) devem aprimorar definir melhor seus anseios.
Boa parte das questões que afligem as minorias, os grupos prejudicados é sim essa questão do posicionamento. Vejam.
Tenho uma amiga, reconhecida executiva que não perde nenhuma oportunidade para justa ou injustamente encontrar Machismo em qualquer atitude ou opinião vinda de um homem desde que o ato ou a opinião não seja exatamente igual aos dela. E isso vale pra tudo, de sexo a futebol (é fanática por ambos).
E comentando seu dia a dia profissional sempre emite os seguintes conceitos.
- Prefiro contratar homens. Trabalhar com mulheres dá muita mão de obra São sensíveis, se melindram por banalidades. São inquietas, falam demais. E como é difícil explicar as coisas para as mulheres......
E se você não gosta de tempestades, nunca exponha a ela essa incoerência.
Me incomoda e incomoda muito, usar o termo Mulher, no singular. Mais do que ser abrangente, o plural é para abrigar a diversidade das facetas humansa, independente do gênero.
Não precisamos criar o Dia do Homem, a Semana do Macho, muito menos aplaudir o deputado Feliciano na sua causa de Estabelecer o Dia do Orgulho Hétero.
Quero o apoio de todos vocês. Vamos criar o Dia da Empatia! Acredito que avançaríamos muito.
Sorrindo pra todos.
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Postado por CaKo Machini
29/4/2015 às 17h10
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Julio Daio Borges
Editor
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