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Sexta-feira,
11/12/2015
Blog de Camila Oliveira Santos
Camila Oliveira Santos
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Eitâ! O Mundo Não é Bagunça!
O mundo não está pra brincadeira! Ou melhor, as pessoas que o habitam. Há tanta coisa acontecendo e veio tudo literalmente numa enxurrada de lama. Explosões, tiro, porrada e bomba! Seja nas ruas ou nos plenários, a coisa é meio igual. A racionalidade deu lugar a selvageria aberta que não se esconde mais nos hipócritas.
A diversão acabou para dar passagem a tensão e a incerteza. Certamente é o natal mais atípico de toda minha existência, abatido e anêmico ele segue apenas na data. Fora das cabeças, do coração e do bolso.
Alguns vão dizer que é o fim dos tempos! Outros que é um sintoma passageiro, mas acredito que isso seja vida acontecendo com o significado de que o doce só é doce porque o amargo existe. Que devemos aproveitar esse momento pra fazer o bem e aprender com as dificuldades ou então enlouqueceremos em meio ao caus. Não culpe o mundo nem os adventos por coisas superficiais, mas sim as pessoas e suas escolhas que nos trouxeram desde o principio pra esse momento.
O tempo fica, pessoas passam... Agora, só resta sobreviver pra mais tarde realmente viver e colher o resultado da mudança. E acredite quando falo que não tem como sair de algo assim do mesmo jeito que entrou. Pode parecer que você não está envolvido, mas historicamente é provado que todos somos peças do mesmo jogo de dominó que quando enfileirados não tem como resistir a queda. Você só não bambeou como o outro, mas ainda assim estava lá, ocupando seu espaço na fila.
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Postado por Camila Oliveira Santos
11/12/2015 às 02h47
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Outro Castelo de Cartas
O mundo, embora faça pose de moderno, nunca mudou de fato suas estruturas e mesmo que quase ninguém tenha percebido nos últimos anos, ele continua ostentando seu formato infame. Não passa de um castelo de cartas onde poucos se sustentam no topo com o sacrifício de muitos pilares que hoje se encontram indefesos, já nem tão ignorantes feridos de bala e chafurdados na lama.
E quem poderia adivinhar que o país das maravilhas, um lugar emergente, iria balançar com tamanha força que abalaria seu sustento ameaçando cair até o topo poderoso. Ninguém está seguro no pior fim de ano dos últimos tempos com coincidências e tragédias ostentadas há tanto tempo, declinando umas sobre as outras e assim será até não sobrar mais nada. É isso o que acontece quando se constroem uma nação sem rígida sustentação.
Mas não fique tão triste, meu amigo, todos fazemos parte desse castelo. Lembre-se que não há gambiarra ou reforma que supere uma firme reconstrução... Sendo assim, só nos resta derrubar os de cima para refazer uma fortaleza surgindo do alicerce com pilares fortes e conscientes, seguros, nutridos e hidratados, além de tantas outras coisas mais. Só assim, meu amigo... Seguiremos em frente e encontraremos paz.
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Postado por Camila Oliveira Santos
21/11/2015 às 08h42
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Esses Dias Transparentes
Não sou muito disso, mas nesses últimos dias, especialmente hoje é um dia transparente. Um desses que você não quer ser nada nem ninguém. Um dia salvo que de repente se transforma em algo que você não pode controlar, não esperava e do nada acaba perdendo tudo. Sobra o tempo transparente, o vidro que parece frágil, mas mesmo assim está lá intransponível e inquebrável.
Esses são dias assim, que querem me derrubar, me punir sem perguntar se mereço ou não. E perdoe-me pelo egoismo, pois quem já não teve um dia assim? Infelizmente não estamos sozinhos nessa! Com o otimismo caracteristico de que é só mais um dia entre tantos outros. Muito mais preenchidos de paisagem colorida.
Que venham logo os dias coloridos outra vez!
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Postado por Camila Oliveira Santos
16/11/2015 às 22h16
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Um Piscar de Olhos... E Fora do Balanço!
Parece que foi ontem que peguei aquele ônibus vindo pra casa da escola. 1997, 7ª série e 13 anos eram os números da minha vida naquele momento em que, ao sentar e encostar a cabeça na janela, com o sono do meio dia depois das aulas da manhã, conclui que faltavam 10 anos pra eu chegar aos 23. E como estava longe a data! Como estaria diferente, toda adulta e ajuizada! Mas o estranho é que ainda parece que foi ontem...
Agora tenho 31, foi-se num piscar de olhos e experiências que não me tornaram naquele ser simples que pensava. Não deixei os piores medos e inseguranças na adolescência, e ainda descobri que adolescentes somos todos e seremos eternamente se significar que a cada dia encontraremos coisas novas que nos farão aprender e refletir pra tomar a melhor ou a pior decisão. Acertar de fato, quem sabe aos 45 do segundo tempo da vida... E ainda assim, num piscar de olhos perceber que poderia ter dado um pouco mais de impulso ao balanço que a rege.
Escrevi, num piscar de olhos publico e só assim amanhã existo!
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Postado por Camila Oliveira Santos
16/11/2015 às 04h02
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Segue o Cão Arrependido...
O arrependimento é o pai dos que tomaram uma atitude. Pois só os que tentaram podem queixar-se desse sentimento. Falando assim é fácil de justificar os erros, porém quando nos arriscamos e não acontece como esperávamos muitas vezes é difícil aceitar o resultado. Aquilo que perdemos, que deixamos no caminho e não dá para recuperar.
Mas como aprender sem errar? Como se livrar das tendências perfeccionistas? Isso não é possível e nos resguarda para fazer algo bem feito. É um dos presentes que vem no pacote de vida, mas sendo franca após uma grande experiência de arrependimento, digo que sim, é melhor arrepender-se do que nunca ter feito e uma vez feito não há mais volta. Conviva com isso ou até esqueça se puder! Pegue do fato as boas experiências, aprendizados e bola pra frente!
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Postado por Camila Oliveira Santos
11/11/2015 às 02h48
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O Papel Principal na Peça
Não sei se você já pensou nisso, mas observe bem... Ás vezes se diz comum e irrelevante para o andamento da vida, porém você é uma importante personagem cujo seus pais deram um nome. Todos os dias sua personagem abre os olhos e escolhe improvisar ou encenar cada passo ensaiado de uma vida que foi progredindo em aventuras, fracassos, aprendizados, amores e muitos mais elementos que contribuem para que uma peça seja acompanhada com animação.
Sua personagem contracena com tantas outras e faz a diferença positiva ou negativamente na vida do outro e de outros numa corrente infinita de diferentes proporções. Vejo você aí fora, transeunte no grande palco e trocamos olhares que irão se encontrar novamente ou foram únicos enquanto duraram.
Ás vezes ganhamos prêmios, outras vezes esporro. Mas pare e pense... Do alto ou em baixo este é o seu palco, sua cena, todos estamos aí querendo o papel principal. Não hesite, quebre a perna e arrase nesses quinze breves minutos de fama aos quais você tem direito na vida.
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Postado por Camila Oliveira Santos
13/10/2015 às 09h58
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A Frustração de Um Escritor
Houve um tempo em que fingi não me importar. Achava até natural aquela pulguinha me cutucando o cérebro, indo e voltando a todo momento pra nunca me deixar de verdade. Falo sobre o que deve sentir um escritor ao menos um milhão de vezes durante a vida ao esquecer, num relance de distração, a história perfeita que começou a se formar em seu amâgo e morreu antes mesmo de ganhar nome.
Se o defunto tivesse lugar no cemitério da memória tudo bem, mas não! Insiste em virar fantasma para nos atormentar com seus resquícios do que podia ter sido um conto genial dos últimos tempos da última semana. Sempre pensamos isso ao amargar a perda. É impossível! Não acontece só comigo de perder aquela frase perfeita que quando chega até o papel, deixou verbos de ligação pelo caminho e ficou incrívelmente estranha. Sempre tem alguém pra dizer que ficou ótima, mas você sabe bem lá no fundo que quando pensou não era assim que soava.
Como pode ser possível tal castigo? E quando achamos a frase perfeita na boca de outro e pensamos de imediato que poderia ter sido nossa... Era nossa! Ele roubou... Enfim, amo o que faço com seus infernos e céus. Pois não escolhemos escrever, apenas acontece num belo dia, ao transformarmos ideias em frases, frases em histórias, histórias em cenas ou o processo contrário. Não importa, abençoado é o escritor com seus momentos de purgatório e graça, realizando secretamente desejos e visitas a mundos improváveis para os quais não fomos convidados, rompemos em invasão.
Por isso todos os dias neurótica, frustrada e abençoada eu acordo, levanto e observo... Sento, penso e escrevo um pouco mais.
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Postado por Camila Oliveira Santos
28/9/2015 às 04h49
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Retrocedendo a Vida!
O tempo nos trouxe até aqui. Todos nós sem distinção, apesar de ousarmos em defini-las. É tão estranho, tantos rostos se movendo para frente enquanto muitos nem sabem realmente o porque. Queria ter a chave do universo ao menos pra essa resposta... Por que caminhar rumo ao desconhecido com tanta força e violência se nem ao menos estaremos lá para brindá-lo ou degredá-lo com a força de nossos pés?
É, realmente é estranho... Mas seguimos e nem todos são assim, seguindo devagar o bastante para retroceder e enxergar as verdadeiras ações que regem o universo de forma equilibrada e soberana. Retrocedendo rumo ao passado perdido há muito tempo, tão longe que não possa ser lembrado, nem sequer foi visitado. Indo e seguindo em busca da verdade que desconhecemos.
Sendo assim, olhares jamais se cruzaram, corpos jamais se esbarraram, nunca se amaram. Mãos deixaram de se tocar, arranha-céus não foram construídos, carros não foram inventados, o céu continua azul como da primeira vez que brilhou. Tudo está intocado, perdido no que foi e no que nunca será. Envolto em mentiras e verdades, consequências e perdas.
Até que não haja mais nada. Depois do caus, silêncio e virgindade. Tudo retrocede e pára quando o primeiro ser vivo da Terra está prestes a abrir os olhos... E você... Se tivesse o poder, nos contaria a história da humanidade novamente?
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Postado por Camila Oliveira Santos
16/9/2015 às 10h11
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Você Já Foi Feliz Para Sempre?
Você já foi feliz para sempre? Falo daquela sensação de euforia que toma conta do peito. Primeiro com ansiedade, depois satisfação por aquele momento estar existindo, para completar com o desejo de que jamais acabe.
Sim! Com certeza você já foi feliz para sempre... Na infância, perto de ganhar alguma coisa importante. Quem sabe no Natal ou Dia das Crianças. Eu fui feliz nesses dias e em muitos outros mais, e haja coração e respiração quase explodindo desmedida. Como amava isso!
O tempo passou e aqui estou eu, nem tão eufórica, nem tão ansiosa, mas esperançosa por cada novo dia em que eu possa ser feliz para sempre. Fui feliz assim nas formaturas, nos casamentos e festas de despedida. Aquela cena que podeira se auto congelar no tempo e o The End entraria para subirem os créditos. Mas graças a Deus não é assim, existe um outro dia para consertar, para errar, para viver e de novo ser feliz acompanhando o anoitecer até o último suspiro de vida preguiçoso do sol.
Talvez seja isso mesmo, talvez viver cada dia seja ser feliz para sempre. Tentando na incrível habilidade contida em nós ser alguém melhor.
Ai, ai...
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Postado por Camila Oliveira Santos
16/9/2015 às 09h49
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Selvageria Nunca Sai de Moda
Selvagem - Ser em estado primitivo que não conhece regras e nem sabe se servir delas. Como é possível isso estar presente no ser humano até hoje? Porque no período inicial, selvageria podia ser até tolerada, mas era função do indivíduo pensante evoluir. Isso foi alcançado em parte com muita dor, sangue e pasmén, selvageria. Porém, alcançamos um patamar onde esse tipo de atitude deveria ser abolida e hogerizada por todos.
Mas não é o que acontece em quase qualquer sociedade existente no mundo, vista como está a situação de tantos países e civilizações que se dizem cultos, esclarecidas e em plena ascensão. Pois do que adianta tantas descobertas tecnológicas, tantos estudos e curas quando simples problemas de fome e tolerância não são resolvidos?
A corrupção, uma forma elegante de selvageria. A destruição dos registros iniciais da humanidade por ignorância e a debandada de um povo que não pode estar em paz na sua casa. Tudo é resultado selvagem daqueles que não compreendem seu próprio espaço, quem dirá o do próximo! Elementos que perderam a relação com o mundo e nada mais lhes restou a não ser selvageria. Perpetuando algo que deveria estar extinto da alma humana.
Pobres serão os homens que descobrirem no fim que não foram nada, apenas selvagens.
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Postado por Camila Oliveira Santos
5/9/2015 às 06h34
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Julio Daio Borges
Editor
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