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Quarta-feira,
11/4/2018
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Deu na primeira página...
Vedaram- lhe os olhos com a tarja preta do tempo
acusando seu atempo de irresponsável
criando- se o limite entre o adulto e o desnecessário.
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Postado por Metáforas do Zé
11/4/2018 às 10h08
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Palavra vício
A palavra não é amuleto
Amuleto é sonho in vitro
Palavra é semente
Esquece a palavra que ela se frutifica
Lustra a palavra que ela se desgasta
por incrível que pareça ela perde o brilho
Como as cores de u'a aquarela
arranja as palavras que elas se comunicam
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Postado por Metáforas do Zé
10/4/2018 às 17h37
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Sem troco
Despir-se do medo do desejo
é o mesmo que perder o medo do silêncio
Desejo e silêncio
faces da mesma moeda
Intransponíveis porém absorventes
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Postado por Metáforas do Zé
10/4/2018 à 00h10
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Libertarias
Seria u'a espécie de balcão de liberdades?
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Postado por Metáforas do Zé
9/4/2018 às 13h05
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A mandioca e o canário da terra
De uma Fábula Indescritível:
O Canto São Raízes Aéreas
Aos 4 ventos, em 4 cantos
E, a Escrita, Raízes Subterrâneas,
Que Por Seu turno Trabalham Em Silêncio...
Durma-se Com Um Barulho Desses
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Postado por Metáforas do Zé
9/4/2018 às 12h56
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Lua nova
Ao escrever um poema ganhava um dia O sol que despontava e os primeiros raios Iluminavam-lhe os descaminhos
Hoje os raios perderam seus atos reflexos E as letras, qualquer sentido Teve que aprender a caminhar com
Os próprios pés...
Com sol ou sem sol Com palavras ou sem palavras A iluminação se tornou Uma sombra
E a sombra O guia de Um suposto Caminho
Sem estrelas Tornou-se Mais Um Adivinho
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Postado por Metáforas do Zé
9/4/2018 às 10h56
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Máscara XI: Lua cheia
Volúvel e humana, minha vida te conduz
em comum acordo com tuas mutações,
crisântemo dos céus.
Abençoado círculo noturno,
tuas cavernas de pétalas nacaradas
escondem-me o rosto e segredos
sob teu solo onde São Jorge vitorioso cavalga.
E me protege dos perigos que conheço
E das ameaças que desconheço.
Porque a morte se apossa
de todos os lugares.
Pudera eu reter em pensamentos
tua serena luminosidade.
Pudera eu fazê-la visível
à luz do dia.
Pudera eu plantar nas ruas
essa máscara de rara flor.
Sempre noturna
Sempre iluminada.
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Postado por Blog da Mirian
7/4/2018 às 11h33
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Livre
Caiu Como Uma Luva...
Assim Como A
Meia Sai Do Pé,
A Palavra ou idéia Se Desloca Da Metáfora...
Descalça Caminhas Sobre A Relva
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Postado por Metáforas do Zé
7/4/2018 às 10h55
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Meu cão
Em movimento contínuo quase que inconsciente andam por tudo sem que se perceba
Vezes são pétalas
Vezes são garras
Por isso agarram e acariciam, como se não existissem
e, no entanto, insistem e não desistem...
Despretenciosos maestros do tato
Ó Santos dedos!
Acolhem o mundo na palma das mãos
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Postado por Metáforas do Zé
6/4/2018 às 08h55
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Carta do Brasil - 5/4/18
Dearest friend:
Ontem foi o julgamento do “HC” do Lula no “Supremo” e o Brasil parou pra assistir. Eu não podia parar, mas eu fiquei ouvindo pelo rádio. Alternando a CBN e a Jovem Pan 2 - porque, à tarde, tem uma locutora na CBN (eu ia escrever “uma louca”)... que eu vou te contar... a mulher até dançou no ar!
Resolveram chamar o João Marcelo Bôscoli para comentar umas músicas de 1900-e-guaraná-com-rolha - e ele ficou comentando um Roberto Carlos do passado recente, quando ninguém queria escutar aquilo, todo mundo só queria ouvir falar do tribunal...
A tal da Rosa Weber - a que seria o “voto de Minerva” (ou algo assim) - acabou se revelando uma heroína nacional - mas, na hora em que ela falava, ninguém entendia nada. Perguntei “essa mulher fala português?” - em dois grupos de WhatsApp -, mas ninguém respondeu nada.
Todo mundo entende de Direito agora, no Brasil, é o maior barato. Você precisava ver: as pessoas comentam as falas como se elas entendessem alguma coisa - mas, na verdade, acompanham como quem acompanha um jogo de futebol no escuro: se alguém grita “gol!”, todo mundo grita logo na sequência - para não ficar mal. E para não passar pelo burro que não entendeu a piada.
Afinal, no Brasil, nada é certo: nada é definitivo. É como naquela frase do Malan: tudo é incerto - até o passado. E depois da eleição do Aécio - que muitos comemoraram antecipadamente, depois “perderam” - ninguém quer comemorar mais nada. Todo mundo morre de medo. Até porque o Aécio se revelou aquela “coisa” que você sabe... De modo que não se sabe quem ganhou e quem perdeu, de fato. Até porque todo mundo perdeu. A Dilma tinha razão... Ou o Olavo tem razão... (Nem sei mais...)
Sei que o negócio acabou à uma hora da manhã. E, no intervalo da Hora do Brasil, tive de sintonizar a Jovem Pan no YouTube e consumiu todo o meu “pacote de dados”. Veio o aviso de 80%, veio o aviso de 100%, mas eu nem percebi. Quando percebi, já estava “na roça”, como dizem, com a internet à manivela, pior que a discada.
Soltaram fogos no meu bairro. Como eu moro no Morumbi, parecia que tinha sido gol de alguém, mas não era, não. Ou era, sim! Go-o-ol... *DU* BRAZIL!!! Claro que alguém repassou uma narração do Galvão Bueno. As pessoas repassam para serem as primeiras a repassar. Mas, depois que alguém repassou, ninguém se lembra de quem foi.
Só sei que fiquei tantas horas trabalhando e ouvindo, que, quando terminou, ou quando eu resolvi me levantar, estava petrificado. Na hora de deitar, eu estava como aquele bonequinho de Playmobil: quando ele sai da “posição sentado”, tem de empurrar as perninhas pra baixo, porque elas não vão sozinhas.
Uma hora me enchi e resolvi ler, mas não conseguia parar de ouvir as vozes dos ministros. E sintonizava de novo. E me enchia, novamente. E voltava a ler. Mas não aguentava esperar pelo resultado... Aí, sintonizava de novo! E me aborrecia... Um inferno!!! Até que alguém declarou que tinha “oficialmente” acabado. Acho que foi o Felipe Moura Brasil.
Acho que até sonhei com o negócio. O Brasil é um negócio que você não sabe se é pesadelo ou se é vigília mesmo. De manhã, estavam discutindo tudo de novo. Porque existem embargos não-sei-de-quê (sempre existem “embargos”). Poderia demorar mais um mês... E assim vai.
Hoje não consegui acompanhar mais nada. Não aguentava mais ouvir falar do negócio. Estou passando essas notícias, mas eu sei que estão “atrasadas” - só espero que não muito! Na realidade, eu espero que não tenha mudado nada... Porque, no Brasil, você sabe: nada é certo. Nem o passado ;-)
Para ir além
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Postado por Julio Daio Bløg
5/4/2018 às 21h03
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