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Terça-feira,
5/2/2019
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Fatos contábeis
Em mãos, sonhos e jogos armados
À mesa perdas e danos contabilizados
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Postado por Metáforas do Zé
5/2/2019 às 08h15
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Jaula de sombras
Acordar cansado
Sonhos em vão
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Postado por Metáforas do Zé
5/2/2019 às 08h14
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Camadas tectônicas
Nem toda vontade está forrada de desejo
mas todo desejo está imbuido de vontade
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Postado por Metáforas do Zé
4/2/2019 às 21h35
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Mariposas & Borboletas
Vertiginosas ou benfazejas
as emoções são as
asas do pensamento
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Postado por Metáforas do Zé
4/2/2019 às 21h19
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Cristais
Transparências se denotam pelo brilho
O brilho é a cor das transparências
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Postado por Metáforas do Zé
4/2/2019 às 21h10
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MOMENTOS
Hypocrite lecteur, mon semblabe, mon frère Baudelaire
Não recordo onde nem quando, mas faz muito tempo. Era madrugada e as luzes das casas estavam todas apagadas. Parecia uma cidade fantasma, enquanto eu perambulava pelas ruas desertas, quando me deparei com uma jovem deitada na grama de um jardim público, contemplando as estrelas. Era uma cena insólita. Movido pela curiosidade e vencendo minha habitual timidez, aproximei-me e lhe pedindo licença deitei ao seu lado.
Incomodo você? Não, pode ficar. Guardei, por precaução, uma distância regulamentar, nem muito longe nem muito perto. Você é formada em astronomia? Não, não sou. E ela parou por aí. Acho que chutei uma bola fora, pensei, mas fui compelido a não deixar a conversa morrer. Então o que você é?
Sou astróloga, pela conjunção dos astros e estrelas posso prever certos eventos, mas nem todos. A ideia de conjunções astrais me pareceu conter um toque erótico, embora fosse só uma suposição, talvez por causa de seu hálito envolvente, que me tonteava. A essa altura comecei a duvidar de minha sanidade mental. O que será que tá bulindo comigo, perguntei-me em pensamento. Era de fato muito estranho, como se algo surreal se intercalasse com a realidade e eu estivesse flutuando a esmo entre a verdade e a mentira dos sentidos. Então a moça indagou se não queria ler nos astros meu futuro.
Já sei qual é, querida: um dia qualquer vou morrer, viu?
Não me referi à morte, seu bobo, mas aos detalhes da vida. Estes é que valem! Um longo silêncio, denso, palpável desceu sobre nós. Bem, já que você não quer saber, vou tomar a iniciativa.
Me puxou pelas mãos e então levantamos juntos, nossos lábios quase se tocando... Sei que você aí, meu presumível leitor, está se babando de curiosidade para saber o que irá acontecer. Eu também. Mas isso é o futuro próximo e distante, e não seremos nós que iremos vivê-lo. Somente aqueles dois. Não eu e nem você. Nós viveremos cada qual o nosso futuro (se vivermos até lá).
Em suma: a eles o que é deles, a nós o que é nosso. Chato, não é? Mais que isso: frustrante. Mas assim funciona a dinâmica da vida, sempre imprevisível, desconcertante.
E ponto final.
Ayrton Pereira da Silva
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Postado por Impressões Digitais
3/2/2019 às 16h47
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Movimento das águas
Devir de ouvido
Seguir de olvido
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Postado por Metáforas do Zé
1/2/2019 às 19h02
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Neon
Enquanto luzes abafam escuridões
Lusco- fuscos moem luzes
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Postado por Metáforas do Zé
29/1/2019 às 23h11
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Claustrofobia da memória
Na ponta da língua...
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Postado por Metáforas do Zé
28/1/2019 às 19h58
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Direções da véspera (Introdução)
Às mãos do pai, vinha o endereço da casa
de aluguel, na ruazinha cheirando a peixe.
Enfim, ao meio dia recolhia-se o lixo.
Mas, ao giro das chaves, nada me respondia.
Do outro lado da fechadura, meu olhar galgando
calçadas. Quarto de todos era a sala de oração.
E, ultrapassando o umbral, as moscas
rememoravam a última praga do Egito.
Porta de entrar e sair, quem te abriu
ou te fechou nas direções da véspera?
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Postado por Blog da Mirian
28/1/2019 às 11h01
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Julio Daio Borges
Editor
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