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Segunda-feira,
22/2/2021
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A vida é
Imaginário dardo, inexistente alvo
folha voando ou caindo ao acaso
gelo que retarda o podre na maçã
arma cumprindo missão de encomenda
voz que protege da morte antecipada.
Culto do poder,
à mesa, brilhos brilhando nos talheres de ouro,
avidez da força, a vida parece festa inacabada.
Entre o séquito e a decomposição do fruto
há quem não se pergunte o que é a vida.
Aos tropeços, a vida insiste nos atos,
zelo das mãos ao cuidar da semente
colheita do feijão ante a cerca derrubada
fonte amiga do cântaro de barro.
No que tanto pesa, a vida é a vida.
Quando escolha do chão compartilhado.
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Postado por Blog da Mirian
22/2/2021 às 14h48
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(...!)
As palavras nunca se esgotam
em relação ao silêncio
Vide as bibliotecas abarrotadas
e as dúvidas em dia...
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Postado por Metáforas do Zé
16/2/2021 às 17h07
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Notívagos
A dificuldade do poeta se expor à luz do dia assim como o incomodo do vampiro com os primeiros raios da aurora Qual o complemento de suas fotossínteses as plantas respiram à noite...
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Postado por Metáforas do Zé
12/2/2021 às 23h31
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Os Doidivanas: temporada começa com “O Protesto”

O casal nunca consegue ficar livre de confusão.
A recém-empossada líder comunitária já está provocando a maior confusão entre os moradores da Vila das Mercês. Para se ter uma ideia, o primeiro ato oficial foi justamente reajustar em 100% o valor da contribuição da comunidade às atividades da entidade. Izilda (Kate Dias) ficou bastante irritada e o pobre Zoroastro (Anselmo Dequero) desesperado!
“O Protesto”, primeiro episódio da terceira temporada de “Os Doidivanas”, disponível nas principais plataformas de podcasts do país, retrata de forma bastante divertida as extravagâncias e imprudências deste casal de meia idade que parece não se habituar às ditas “modernidades”. Izilda e Zoroastro resgatam a tradição dos programas de humor no rádio.
A terceira temporada terá 26 episódios inéditos, sempre às quintas-feiras, a partir das 20h. “O podcast foi uma alternativa aos fechamentos dos teatros em decorrência da pandemia do coronavírus. Desta forma, nos vimos obrigados a adaptar o texto para podcast, uma maneira super interessante de apresentar o trabalho”, disse o ator e diretor Anselmo Dequero.
Para ouvir, clique aqui.
Site | Redes Sociais
Temporadas
“Os Doidivanas” possuem ouvintes-internautas em 11 países. Além do Brasil, a plataforma de hospedagem confirma o acesso de brasileiros que vivem na Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França, Irlanda, Lituânia, Portugal, Reino Unido, Rússia e Singapura. “Para nós, uma grande honra e uma imensa surpresa a audiência em todos esses países”, concluiu.
Conteúdo PoloAC
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Postado por Githo Martim
5/2/2021 às 13h12
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Também no Rio - Ao Pe. Júlio Lancellotti
Acho que era sábado. Me lembro de quase tudo naquele dia.
Almoçamos fora. Passamos pelo Campo de Santana.
Por que o pavão não abriu a cauda?
Andamos, andamos, andamos. Na esquina da Presidente Vargas
com a Uruguaiana, um mendigo sentado no chão tilintava moedas numa lata: “Um pobre peregrino / anda de porta em porta /
pedindo uma esmola / pelo amor de Deus [...]”.
Meu pai lhe estendeu uma nota igual àquela que demos no
restaurante. Tem gente que sustenta vagabundo, resmungou
um homem de terno cinza.
− Papai, ele não vai almoçar?
− Hoje, vai.
Chegamos ao Largo de São Francisco. Na papelaria, vitrines me
atraíam olhos e sonhos. Árvores de Natal, estrelas, luzinhas,
guirlandas. Ao embrulhar nosso presépio, o vendedor protegeu
com papelão o lago espelhado e os patinhos de cerâmica.
À saída, uma mulher desdentada, menino magrinho no colo,
pedia esmola.
Papai, queria dar pro menino a estrelinha. A mãe, o filho e
o mendigo podiam morar no presépio. Tem boizinho. Reis Magos.
Burrinho pra pra passear com eles. Lago pra beber água. E as arvorezinhas dando frutas. Eles iam gostar de comer maçã.
Décadas se foram. Ao passar pelo Largo de São Francisco,
aquele dia sempre recomeça. Passos distraídos, meu percurso de
hoje sem a correria do trabalho. Ao passar em frente à Faculdade onde estudei, me veio a imagem do querido mestre que
queria mudar o mundo.
Pouco posso fazer sozinha nesse texto, enquanto lagartixas
passeiam sobre folhas secas no Campo de Santana.
Na esquina da Presidente Vargas com a Uruguaiana, o mendigo
continua tilintando moedas numa lata. A papelaria do Largo de São
Francisco não existe mais. Entanto, a mulher com a criança no
colo ainda pede esmola na porta daquela loja. Devem ter chegado à
cidade no século passado. Pensando bem, muito antes.
Eles têm a idade dos milênios.
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Postado por Blog da Mirian
2/2/2021 às 19h58
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Sementinas
Deixe a semente em paz A semente subcultânea descansa longe de teus olhos A semente nunca se desfaz
A semente cresce à noite Cria galhos e asas e de manhã ela se refaz
Às vezes passa dia, meses e até anos desde quando não te lembres mais
Um dia, seus olhos logo se rendem a um cristal que se acende tão duro como diamante e cheiroso como ananás
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Postado por Metáforas do Zé
2/2/2021 às 12h39
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Lima nova da velha fome
Reler-se é descobrir através da renovação, a eternidade da flor O movimento contínuo que assim como, as labaredas do fogo nos obseda em doce e desfolhante catatonia...
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Postado por Metáforas do Zé
2/2/2021 às 12h06
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Quanta política
A política é quântica por natureza Políticos, ideias e partidos, apenas, as cartas da vez
O povo, leia-se: seu usuário, tão somente uma massa de manobras Nós, a torcida não mais a provar o pão, e saudoso circo mas, as migalhas do estardalhaço de estilhaços desse eterno e explosivo espetáculo
O resto, como diria meu avô: "bola pro mato que é campeonato"
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Postado por Metáforas do Zé
2/2/2021 às 11h35
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Visibilidade Trans: “Elise” chega ao Youtube.

Natasha Sahar, Lara Oliver e Kate Dias durante apresentação do espetáculo.
O espetáculo “Uma História para Elise” ganhou uma versão compacta para o YouTube. A produção do PoloAC (Polo Artístico-Cultural), com 31,5 minutos de duração, apresenta o relato comovido de três artistas da noite sobre a violência policial; uma tentativa de impedir os atos de agressão que sempre resultavam em dores (e muitos constrangimentos) às profissionais.
A produção, que também celebra o Dia da Visibilidade Trans, descreve a investigação sobre o sumiço de uma das artistas da boate da Rua XII, colocando em dúvida o depoimento de Albertina (Natasha Sahar), Bernardina (Lara Oliver) e Campesina (Kate Dias), personagens coadjuvantes da casa noturna. O espetáculo é resultado de uma oficina de pesquisa cênica.
A versão compacta descreve parte do cotidiano vivenciado por três artistas – duas delas transexuais – de uma boate cujo mistério em relação ao desaparecimento da principal personagem revela a hostilidade e a violência praticadas por um oficial de Justiça; Antero da Redenção buscava por respostas, mas ignorava o cuidado e o devido respeito às profissionais.
“O oficial de justiça acreditava que as artistas podiam esclarecer o mistério em torno do desaparecimento de Elise, que não deixou vestígios. Mas, para isso, usou do ‘rigor da Lei’ para conseguir as informações. Antero da Redenção é agressivo e parece não se incomodar com a violência, principalmente contra Campesina”, disse o escritor e diretor Anselmo Dequero.
Para ter acesso ao vídeo, clique aqui .
Elenco
A montagem do espetáculo reúne as atrizes transexuais Kate Dias – Conservatório Carlos Gomes, em Campinas/SP –, Lara Oliver – formação em teatro burlesco por escolas de arte dramática de Paris – e a drag queen Natasha Sahar, referência no cenário LGBTQI+ no país. “Além do talento natural, todas conhecem a realidade deste cenário artístico”, afirmou.
Para Anselmo Dequero, a experiência profissional destas artistas pode ser considerada um diferencial nesta montagem de “Uma História para Elise”. “Na prática, todas trabalham ou já trabalharam em casas e boates destinadas ao público LGBTQI+ do Brasil e exterior. Por isso, trazem, além da disposição, bagagem para falar sobre os percalços da profissão”.
BLOG | Site
Visibilidade Trans
A fim de ampliar a divulgação do material ao YouTube, as artistas produziram videochamadas a partir do relato de agressões e violências cometidas contra transsexuais. São três vídeos com os depoimentos de Kate Dias, Lara Oliver e Natasha Sahar. “Além da divulgação do espetáculo, a intenção foi alertar o público para este tipo de violência”, disse Lara Oliver.
A atriz lembrou que o Brasil é o país que mais mata transsexuais, segundo um levantamento realizado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). “Este é um dado muito alarmante, mas que infelizmente passa despercebido pela maioria das autoridades. Por isso, não podemos nos calar ante às agressões e violências”, finalizou a atriz.
Conteúdo PoloAC
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Postado por Githo Martim
29/1/2021 às 13h35
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Flor no asfalto
A boa nova há de brotar em caminhos
nunca dantes navegados de preferência onde
esperanças ainda não tenham se enraizado...
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Postado por Metáforas do Zé
28/1/2021 às 23h55
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Julio Daio Borges
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