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Domingo,
8/3/2015
Limites
Maria da Graça Almeida
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Limites maria da graça almeida
Minhas janelas cerram -se quando a emoção ousa falar mais alto do que a razão. Tenho nítida a consciência dos limites, sei onde se alojam meus pontos vulneráveis. Não alimento os propósitos de um campeão que batalha pela própria superação.
Meus passos são silenciosos, minhas mãos, tímidas, frágeis... Meus sonhos, desavisados, sempre adormecem antes da concretização. A excessiva cautela que me habita retrai e distrai a força da intenção.
Das próprias fronteiras, conservo a percepção. Meus marcos não demarcam, isolam. Da impossibilidade, detenho a noção. Meus limites não distinguem, segregam. São chagas vivas...balizas da solidão.
Postado por Maria da Graça Almeida
Em
8/3/2015 às 18h21
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