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Sábado,
14/3/2015
Filha do Silencio
Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
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Desfila na madrugada
Com fina pele no corpo
A brisa da noite no rosto
O silêncio aqui jaz
Céu negro em estrelas brilhantes
A lua me assiste solitária como eu
Som do mar eco distante
Bravio debruça sobre areia branca
Como quem tem asas começo a volitar
Por entre coqueiros e vegetação densa da serra do mar
Pairo como pássaro beija-flor
Por entre céu, terra e mar
Filha do silencio na noite sou
Caminho pelas ondas em mar revolto
E brinco como criança em carrocel
A noite traz o frio da madrugada
O dia começa apontar no horizonte
Hora de regressar Alma Cativa
A um corpo inerte em seu leito
Lentamente me vejo aproximando
Até fusão corpo e alma se flagar
Acaba a desvairada norturna
Começa a realidade do pós sonhar
Alma cativa regressa a realidade do corpo na espera de breve escapar
Cláudia Franco
Recreio dos Bandeirantes
21/12/2014
Postado por Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
Em
14/3/2015 às 20h37
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