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Quarta-feira,
29/4/2015
Canção do Exílio Compartilhada
TAIS KERCHE
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Esta é minha humilde 'canção do exílio', baseada na conhecidíssima "Canção do exílio" de Gonçalves Dias. A escrevi dentro do meu contexto histórico. O eu lírico sente-se exilado neste mundo de valores tão monetários, tão mercantis, em que impera a superficialidade e a frieza e sonha com um mundo (lá) onde o amor não é visto como algo bobo, insano, cego.
Nesta canção, as palmeiras são derrubadas e os sabiás contrabandeados. No final, o eu lírico pede a Deus que não morra em uma fila de qualquer shopping center, nem que termine a vida apenas com amigos virtuais, conectada às tão badaladas redes sociais. Quem quiser que compartilhe!
Canção do exílio compartilhada (2013)
Ah, só sei que esta não é a minha terra
onde derrubam palmeiras e contrabandeiam sabiás
tais criaturas que por aqui passeiam
não viverão por lá
Lá a imaginação não tem limites
Lá a loucura é sã
Lá o amor não é sandice
Lá a caridade não é vã
Realmente esta não é a minha terra
onde impera o desejo mercantil
tais criaturas que por aqui só consomem
lá não terão este comportamento senil
Na minha terra tem verdade
tem valores
tem princípios
tem amores
Certeza que esta não é a minha terra
onde impera a morte por qualquer barril
tais criaturas que por aqui exterminam
lá não guerrearão nem por um centil
Não permita Deus que eu morra
em meio às masmorras comerciais
cheia de amigos virtuais
apenas conectada às redes sociais.
Postado por TAIS KERCHE
Em
29/4/2015 às 18h11
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