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Quinta-feira,
30/4/2015
Transe
sonia maria de araujo sobrinho
+ de 1300 Acessos
Olhei, eu juro que vi
Corri, eu sei que foi uma fuga
Parei, eu sei que foi de medo
- temi o desconhecido
Senti, ele me tocou
Deixei me levar não sei pra onde
Andei, andei muito
Meus pés doíam
Minha garganta estava seca
Chegamos e eu descansei
O medo passou
O tempo também
A ocupação foi progressiva, lenta
E dava a idéia de infinito
Queria tocar mas não havia o direito ao toque
Apenas o contemplativo
Olhei, já conhecia
Corri, queria ficar
- temi o reencontro
Deixei meu corpo mecanicamente seguir
Andei devagar retardando a hora da decisão
Minha cabeça latejava e meu rosto molhado só via o chão
Chegamos e eu fiquei
Sozinha no escuro
Prometendo tudo
Sem ser ouvida por ninguém.
Postado por sonia maria de araujo sobrinho
Em
30/4/2015 às 15h29
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