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Terça-feira,
12/5/2015
INTUIÇÃO
Gilberto Antunes Godoi
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Intuição frequentemente se ouve falar nela.O novelista Gilberto Braga disse a mais de 30 anos que era mais intuitivo que um racional.A mesma declaração a menos tempo do ator prestigiado em Hollywood Morgan Freeman que fez no cinema Nelson Mandela.Ela existe realmente?OU é só um daqueles pressupostos de dons do ser humano?Como somos bastante espirituais,ou uma natureza emocional, é como fosse um atributo digamos sagrado.Com uma sensação de ser crendice ou superstição remanescente do homem primitivo pouco ou nada ver com a Idade da Razão.O homem Sapiens,o grandioso racional dos tempos modernos.Se diz que as mulheres são mais intuitivas que os homens.Que algumas vezes mo mumdo dos negócios um homem acha absurdo quando numa reunião a colega executiva na sua frente na mesa quer tomar uma decisão porque está tendo um intuição...Intuição não teria uma explicação cientifica ou racional!Como fosse um um sexto sentido...simplesmente se aceita.Como consiste de fatores subjetivos vem a dúvida e nada de consenso.E precisando talvez de crença.Aí complica mesmo...somos um emaranhado de sentimentos,misturado...e quando passamos por um conflito ou problemas,frustrações, aí fica confuso por excelência.E dependendo da maior vulnerabilidade de cada um ou sensibilidade para muitas emocionadas dizerem que estavam sentindo...que algo ia acontecer ou tiveram um aviso...
Intuição sempre pareceu que para mim nunca funcionou.E, que ficar pensando nisso poderia perder o tempo de fazer coisas e beirar a alienação.Em junho de 2014 estava com o computador ligado, conectado na internet,fui fui até o mercado próximo da minha uns 2 minutos.Ao me ausentar deixei a porta da frente aberta achando que não teria problema.ao voltar que susto!O meu Notebook havia sido roubado por um ladrão oportunista naquele momento que eu tinha saído.Não é preciso dizer...como me senti...Entretanto,me veio uma sensação que tudo estava sob controle,nada tinha se alterado,e tudo ia ficar bem apesar do contratempo ou apenas um pequeno contratempo...Aquele revez devia ser ignorado e tudo voltaria ao normal como que por encanto...senti tudo isso, mas não fui nada receptivo,afinal estava muito grandinho,para prestar atenção a algo tão frontal à lógica e ao racional.Dar sentido aqueles sentimentos fortes era inútil, como uma regressão à minha maneira adulta de encarar a realidade,decaindo para fantasias infantis.E, no mesmo dia tive reforço e confirmação do que eu pensava da situação.Não quero te desiludir mas teu computador você não recupera nunca mais..me diziam as pessoas que conversei.Eu concordava.No momento do boletim de ocorrência a escrivã muito simpática me preveniu que era muito dificil eu reaver o aparelho.E me perguntou se era locutor?Por quê? Perguntei com um sorriso.Pela sua voz,disse ela.Respondi que sim.Ah,acrescentei que também sou escritor, romancista,a principio não de romances policiais(Riso).Na rua algum tempo depois, pensei que aquela observação da escrivã seria a única satisfação do dia.
Três dias depois,comentei com uma amiga numa rua próxima a minha casa que tinha sido lesado pelo roubo do meu computador.
_O que foi que você disse?_Perguntou ela com curiosidade.
_Que roubaram da minha casa um notebook quando ausentei por pouco tempo.
_Quando foi?_Perguntou bem interessada
_No último dia 10_disse, eu
_Quanto tempo faz?_insistia em perguntas para certificar se da data.
_Dia 10, terça-feira, faz três dias, hoje._Exclareci.
_Já sei onde está teu computador,_declarou ela me deixando surpreso.
Pegou o celular e fez uma ligação.
_Sabe de quem é aquele computador de suspeita de roubo?_Falando com uma pessoa no outro lado da linha.
E, continuou:
_É do nosso amigo Gilberto_falava com a filha dela.
Depois de desligar o celular me exclareceu:
_Eu conversei com minha filha que trabalha numa loja aqui perto.Ela tinha dito a três dias atrás que um ladrãzinho da área passava na frente da loja onde ela é vendedora, e dono do estabelecimento desconfiou,encarou o ladrão e arrancou o Notebook por achar que tinha feito mais um roubo.
E, me orientou para buscá-lo no local.Em resumo voltou o meu notebook.Este texto estou escrevendo nele.
Confesso que no meio do contentamento,estava inusitadamente perplexo...Pois,dentro do meu ceticismo,do qual
pensava estar livre de algumas inconsistências,para ser mais exato as baboseiras,usadas por espertos da autoajuda e talvez apenas um vestigio do tempo em que o homem na sua evolução não distinguia a lógica da magia.Suplantado pela Revolução Cientifica, e os ventos libertadores do Iluministas com o Racionalismo.E, a agora essa experiência?Mesmo sem provas incontestáveis ou testes de laboratório.Mas uma experiência subjetiva, intensa e significativa...embora a ausêncoa de tangibilidade para externamente demonstrar.Me senti semelhante a Eistein,quando a sua descoberta parecia que tinha perdido o chão sob seus pés?Antes de mais nada, sendo forçado a rever critérios que eram como da minha puberdade intelectual.Uma desarrumação em conceitos.Ou uma desconstrução para usar clichês(Risos).Perturbador realmente!
A intuição tem sentido?Algumas explicações dizem que o homem moderno se desligou tanto dos seus instintos naturais,como o avanço técnológico lhe tantos recursos e suporte que algo referente aos seus alertas ou voz de dentro um dos signicados da intuição foram de tal maneira destreinados que qualquer eventual tentativa soa como uma incoerência incabivel e absurda.Temos os exemplos do Tsunâme ocorrido na Ásia em dezembro de 2004.Nenhum animal morreu,exceto os que estavam amarrados.Um tempo antes das águas do oceano chegar ao continente os animais correram para distâncias mais seguras.Houve um caso relatado que um número de cavalos corriam em disparadas e os homens que viram resolver fazer o mesmo.E assim escaparam estar na estatisca de 300 mil mortos do catrástrófico terremoto.Antes de um panfleto distrbuído por
aí convidando para descobrirem seus poderes ocultos,dá para dizer que algo existe...Como identificá-los?Como acontecem?Em que ocasiões essas in-tui-ções nos visitam?Como podemos usar para nosso bem ou projetos?Como não confundir intuição como medos derivados do stress como um aviso importante.Não misturar fobia,pânico, ansiedade com intuição?Vira um filme de comédia como do ator Nielsen(Risos).Ah, e não achar simplesmente que é uma intuição não gostar de uma pessoa,que elaé falsa ou perigosa,pressupondo que é um alerta, quando na realidade não passa de um puro condicionamento nosso, como não passando de um preconceito...
Postado por Gilberto Antunes Godoi
Em
12/5/2015 às 22h25
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