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Quinta-feira,
4/6/2015
Revolução Brasileira
Expedito Aníbal de Castro
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Há momentos na vida de um país, em que o povo tem que tomar as rédeas do controle, sob pena de que a nação naufrague com ele. Acredito que este momento chegou para o Brasil. Não há como continuar da maneira como está. Uma série de "indícios" nos levam a esta conclusão.
O Senhor ex-Presidente do Uruguai, Pepe Mujica, em livro publicado lá e a ser publicado no Brasil, informa, com todas as letras, que o ex (graças a Deus) Presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em conversa particular, que a única maneira de governar o Brasil era através do mensalão. O Sr. Lula não foi indiciado no processo do mensalão, por "não saber" do que acontecia. E agora, que sabemos que ele sabia, como ficam as coisas? O Sr. Pepe Mujica provavelmente será convidado a esclarecer os fatos no Congresso Nacional, mas o livro já circula abertamente no Uruguai.
O Brasil inteiro sabe que a Petrobrás amargou um prejuízo bilionário, com a manutenção artificial do preço da gasolina, no ano de 2014, com o único objetivo de fortalecer a candidata do PT nas eleições passadas. Ora, observa-se aí o poder da máquina estatal nas mãos de um governante mentiroso e desonesto. As estatais são um prato cheio para um presidente que deseje se re-eleger. O Senado estuda agora uma espécie de controle sobre as estatais, não ficando as mesmas sob os desmandos do Poder Executivo. O Governo, como já era de esperar, é totalmente contra. Quem vai ganhar a briga, ninguém sabe.
Tive o desprazer e o asco de ver uma entrevista de um juiz, no face, onde o mesmo afirmou que o auxílio moradia era uma maneira de burlar o aumento do auxílio paletó que não era corrigido. Falou, também, o quanto é caro ir comprar um paletó ou um sapato em Miami e que, às vezes, o juiz fica até com síndrome do pânico e depressão, em virtude de usar um paletó antigo ou um sapato mais velho. Que quanto mais ganhasse um juiz mais produtividade a justiça teria e que valia a pena pagar bem a um magistrado, para que a justiça fosse célere. Nesse monte de asneiras e de nojeiras ficam explícitos: o judiciário, que deveria ser o defensor intransigente da lei, "BURLOU" uma regra para atender regalias de magistrados; qual o brasileiro, a não ser a elite política do país, que pode se dar ao luxo de ir a Miami comprar terno e sapato ? Tal pronunciamento afronta a dignidade dos brasileiros. Qual professor recebe, do município, do estado ou da escola particular, auxílio roupa? E deveria ser uma das profissões mais bem pagas. Qual policial se dá ao luxo de ter síndrome do pânico ou depressão por arriscar diariamente sua vida? Vale salientar que essas doenças são seríssimas, mas as causas levantadas são hilárias. E, em último caso, barganhar a produtividade pelo salário ?! É vergonhoso, é nojento, é asqueroso, para dizer o mínimo.
A Deputada Maria do Rosário já entrou ou entrará com projeto para desarmamento do exército brasileiro. Respondam-me, qual exército existe sem armas? A Sra. Deputada apenas deseja que, na hora h, quando o PT quiser tomar o poder em toda sua amplitude, não possa haver resistência do nosso exército, em defesa do Brasil e dos brasileiros.
Bem, ficamos com o mais triste por último. Triste por ser cidadão de um país que sempre se orgulhou de receber de braços abertos cidadãos de qualquer país, de qualquer cor, religião, sexo, idade. O Brasil abriga japoneses, haitianos, italianos, colombianos, finalmente, o Brasil é um país multi-racial e orgulha-se disso. Está na Carta Magna. Somos um povo, antes de mais nada, sem preconceitos. Esta semana, porém, este preceito foi quebrado. A UFSM — Universidade Federal de Santa Maria exigiu que todos os professores e alunos de descendência israelense fossem identificados. Passaremos à perseguição nazi-facista? Voltaremos no tempo para viver o pior? Já não bastou o holocausto? Aliás só o simples fato de solicitar os nomes pela nacionalidade (descendência) fere profundamente o contido na Constituição de 1988, sendo passível exclusão dos alunos e professores solicitantes e prisão dos mesmos.
Diante desse quadro de desgoverno autocrata, auxiliado pela elite legislativa que tudo aprova, desde que suas regalias sejam mantidas, que faremos nós ? Vamos ficar parados ? Vamos ficar inertes enquanto o PT acaba com o país ? Que povo somos nós ? Um bando de covardes que, quando se fala em sair às ruas todos têm medo ? Até quando veremos os recursos do país escorrerem pelo ralo da corrupção e da incompetência ? Até quando vamos permitir que candidatos a qualquer cargo executivo pratiquem debochadamente o estelionato eleitoral ? Noutro país qualquer, no qual homem é homem, nós já estaríamos em guerra. Vamos prás ruas, vamos gritar, vamos lutar pelo nosso bem, dos nossos filhos e netos. Que país queremos deixar para eles ? A Revolução Francesa começou por muito menos do que o que estamos vivendo. Os franceses enfrentaram as forças do regime com paus, pedras e algumas armas roubadas e tomadas dos próprios combatentes do exército. Se os franceses foram capazes de enfrentar o exército e tiveram sucesso, por que nós, que temos o exército em neutralidade, não enfrentamos, nas ruas, os petistas ? A covardia, nessa ocasião, é a entrega da NOSSA PRÓPRIA DIGNIDADE.
Postado por Expedito Aníbal de Castro
Em
4/6/2015 às 21h44
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