Cresci escutando a Coleção Disquinho, da gravadora Continental.
Eram pequenos discos coloridos que escutava numa vitrolinha bem rudimentar, até adormecer.
No quarto de criança, iluminado somente pela fraca luz do abajur, eu dava asas à imaginação.
Os anos passaram e quando tenho um texto enroscado, é antes de adormecer que a solução vem.
Foi uma infância rica, sem a necessidade de televisão.
Computador então era coisa de ficção científica.
Ainda hoje, toda vez que escuto falar em feijoada, me lembro da Dona Baratinha.
E do coro cantando: João Ratão caiu na panela do feijão...
Acho que por isso também nunca sonhei em casar-me tradicionalmente.
Outros discos que escutei bastante foram:
A cigarra e a formiga - A festa no céu - O patinho feio - João e Maria - Pedro e o lobo (era o meu favorito, mesmo atualmente parecendo tão politicamente incorreto)