
O mundo pode tremer, se agitar, até explodir. Mas ele nunca estará livre dos jovens, hoje conhecidos como os aborrecentes adolescentes. É ele, foi ou será você o incompreendido da vez, pelo menos uma fase da sua vida. E o engraçado é que você entenderá mais do que a maioria sobre moda, música, vida... Enfim, os novos ares que habitam o universo e o deixam mais interessante, menos inquieto, renovado por um segundo.
No cinema não é diferente. E se três décadas existiram, três também foram os estilos de adolescentes na telona. Em 1980, John Hughes decidiu que jovem deveria curtir a vida adoidado, não só como bad boys e mocinhos, mas juntos num clube dos cinco, com gatinhas e gatões, garotas nota mil e de Rosa Shocking. Porém independente de tudo, eles se divertiram e aprenderam, ensinando no simples gesto de levantar a mão para o alto, após um castigo que tirou o Sábado, que valia a pena e a vida continuaria.
Na década que se seguiu, eles estavam mais representados na pele de universitários e seguiam agora com a sociedade dos poetas mortos, queriam se formar com mérito, com honra, literalmente caindo na real. O pânico surgia para aterrorizar e matar de curiosidade até os que sabiam o que eles fizeram no verão passado. Meio sério, meio bobo e complicado assim dez anos se passaram.
Finalmente nos anos 2000, os valentões caíram em desuso e os nerds agora tem o seu lugar de destaque sem levar a pior das líderes de torcida e jogadores do time de droga nenhuma (o valentão mór acompanhado dos dois idiotas figurantes atrás). Agora eles culpam as estrelas, vivem correndo atrás, admiram monstros brilhando no crepúsculo e até veem as vantagens em ser invisível... Essa garotada! O que mais faltam fazer?
Não importa o quanto descordemos ou recordemos, é esse tipo de filme que sempre marcará época com suas músicas, seus amores, de liberdade e ensinamentos. Então capitão, meu capitão carpe diem e viva a adolescência!