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Segunda-feira,
17/8/2015
Uivar
Cind Mendes Canuto da Silva
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A noite que a gente sente o frio arrepio de pele e carne Não é de ser gelo, nem de chuva, mas é também dos dois Mudou porque cabeça vira campeando na chuva Não é só o sol que amanhece em todos um dia Chuva encontra fortaleza de pedra e flor de ipê no mesmo vindo Uns logo vão doendo e outros de mais lento ardendo Mais pelugem, abrigo mais constante Menos pelo, abrigo fraco Um soar para esquentar o peito Um sono cão Luz da lua alumia a hora da caça Breu esconde a presa Sangue preto de noite não tem cor Se sangra o outro, come, vive, reina Se sangra o eu, não corre, não cheira, desanda Fome forte dói até o dia, descanso que vem de pouco Inda que leve sono vem no quente da folha verde No cheiro da terra viva d'água que fim veio
Postado por Cind Mendes Canuto da Silva
Em
17/8/2015 às 20h26
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