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Sexta-feira,
21/8/2015
UM FENÔMENO CHAMADO RELIGIÃO.
Gilberto Antunes Godoi
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Desde cedo travamos conhecimento com a Religião.Os pais tocando no assunto.Como todo o seu significado secular.Que faz parte de nossa vida.Da nossa origem.Deus seus mandamentos que não podem ser desconsiderados.Não se tem escolha.É inicio, meio e fim.Uma fonte que é tudo em tudo.Indiscutivel.Uma verdade absoluta.Não ter uma atitude de reverência é ser um herege. Usando termo do tempo da Inquisição quando uma suposta discordância era punido na fogueira.Um respeito inquestionável,como uma sensação de imposição,acompanhado de sentimento de culpa por uma reação contrário não assumida.Deus,Biblia,apresentados como a criação e governo do mundo mesmo invisivel.Depois a vida eterna após a morte.Devemos ter submissão total.Livre pensador é mito ou desobediência grave."Sem saída" ou "Entre Quatro Paredes",inusidatadamente trazendo Sartre.
Passa a infância,vem os anos da adolescência com suas dificuldades,o inicio da vida adulta.As vidas são tão diferentes,sua história e experiências de cada um.Muita luta,para uns bastante estudo.Planos que movem.Sonhos para serem realizados.Estes sonhos mobilizam uns e outros mais sonham...e mesmo que não partam para sua concretização na sua mente uma atividade intensa.imaginação fértil como que tivessem vivendo...no meio disso ou também as diversões,as atrações televisivas,opções literárias.Não esquecendo o namoro e intenções de casamento.E, inevitávelmente recebendo influências sobre como pensar disseminada tanto implicita como explicitamente.Que acontece nas reuniões,familiares,bate-papo numa mesa de bar, como da imprensa,jornal,rádio,tv ,as propagandas veiculadas nestes.Se posiciona sobre conceitos,preconceitos e algumas dessas mensagens recebidas não se toma uma definição formal, mas no fundo algo acontece para o pró e o para contra do que está sendo apregoado. E estou dizendo para todos em todas classes sociais e nas mais multiplas caracteristicas imagináveis como fatores culturais que estão relacionado..
Mas tem algo que é unânime, voluntária ou involuntariamente.Independente da condição social ou das circunstâncias sejam estas satisfatórias,cheias de aventuras e de vitórias ou tristes,carregadas de derrotas,como contingências desfavoráveis.Que é se deparar com a Religião.Seja está acolhida ou reverenciada,ou vista com desdém.Neutralidade é aparentemente impossivel.Você aceita como o sagrado,disfarçado para si faz umas concessões contra vontade,ou num juízo digamos subjetivo mas deliberado criando suas verdades ou forma de pensar. Isso porque é o Transcendente, o metafisico inevitavelmente ligado as perguntas do tipo quem somos?De onde viemos?Então,a indiferença não há (por não ser possivel),não existe liberdade de escolha nesta questão.Isto é,"nunca pensei ","nunca me passou pela cabeça","não aconteceu comigo.Inoxeravelmente,nisto somos todos iguais.Sóbrios e loucos não diferencia.O último acentua.Se lembrar da seita de Charles Manson dispensa se detalhes.
Muito embora obrigadas a darem respostas forçadas por aquilo que pode ser classificado como invasão de suas vidas,inerente a um destino inamovivel.E,mesmo que num primeiro momento parece não haver revolta com essa interferência inevitável,nem todos nesta fase da mocidade aderem dócilmente ou se envolven conforme orientação dos representantes das religiões.Neste tempo da juventude se ocupa em aproveitar a vida,máximo de experiências acumuladas,todos os prazeres mundanos,tudo parece facilitado para se viver ignorando algo mais filosófico,interiorizado, se quiser chame de espiritual.A realização profissional,eventos exteriores não faltam.Sentimento de solidão parece inexistir,como também uma crise interior ou existencial que precisa de respostas...Daí fica um ponto sem solução,adiamento,ou indiferença mesmo por parecer irrelevante...não se pode perder tempo com isso...Por isso se diz que os jovens vivem intensamente demais suas vidas...
Agora pulamos para a vida onde já aconteceu tantas coisa de bom e de ruim.Na fase dos 40,50,60 anos e bem mais.Onde os atrativos não são os mesmo,e a vida e seus traumas deixaram suas marcas.E, sociedade que em tudo ainda supervaloriza a juventude não tem maiores sugestões e alternativas parecendo que os abandonou...Como mais propensos a depressão.Não se consegue mais amigos fáceis...impressão de não se enturmar mais...culpa própria ou dos outros não consegue reviver os bons quando não faltava programa...E vai além desse suposto descaso da vida social...Separação,viúvez,problemas com os filhos,netos...acumulando frustrações e desgostos...e as convições que antes eram o suporte não servem mais ou perderam sua validade com o passar do tempo...E quem parecia resolvido para se deparar com o curso posterior da vida é surpreendido ao perceber que antigas ferramentas mentais o deixam impotente agora...as pilares conceituais e de ideias ou não funcionam mais ou quem sabe precisa de reparo ou inovação!?...Provavelmente o tal adiamento de não se posicionar de uma forma mais profunda no passado(religião ou tudo sobre ela),agora cobra seu preço nesse novo periodo existencial...crise...
Não quero aqui dizer que religião reina suprema.Ou passar uma lição cansativa e batida que se refugiando num templo é o procedimento correto.Do santo Agostinho:"Inquieto está meu coração enquanto não descansa em ti ó Deus."E, que muitos indicam como fosse o único caminho e inquestinável.Num autoritarismo ou como um dogma escravizante.Aceitar esse "sagrado" mesmo que não se sintonize com isso ou totalmente inadequado a sua personalidade...Então não se contesta a não adesão e que teria que ser feito como correção na maturidade.Mas o erro consiste na atitude.Por que aceita?Ou por que rejeita?E,encontrando substutivos sejam em conceitos,bases filosóficas ou um modelo semelhante ao sincretismo reliogioso que faz uma adaptação de tudo.(Claro que isso não um processo simples e que há essa clareza para todos).A religião representa merecidamente ou não, a relação central de nossa vida ou ser quanto as questões ao sentido de nossas existências.Digamos que é o ponto de partida por não termos uma didática mais educacional para esse objetivo.Ah,tem a Filosofia,mas muitos embora com um certo vivel cultural podem classificar como mais um papo qualquer...sem uma maior consistência.Dentro desse contexto como um pretexto super válido e na maioria das veze não rotulado assim...
Então quanto mais cedo encararmos a religião(todas suas implicações) estaremos trabalhados interiormente e firmes e fortes para enfrentarmos as armadilhas quando as crises chegarem.Prevenidos.E as contingências podem ser tal que o mais expert, assim se achando pode ser pego desaparelhado.Pode se classificar isso subjetivo.Sim,neste contexto variedades de subjetivismo, mas quase invariávelmente a mesma experiência no golpe da vida...Uma tristeza,derrota,reveses que nos abalam profundamente ou uma depressão podem nos deixar vulneráveis,presas fáceis de algum grupo religioso de espertalhões...quando no passado esnobavamos esses,por estarmos aparentemente imunes.Então,se desde cedo procurarmos exclarecer questões religiosas e esprituais, dissecando...que pode ser o ateísmo do filosófo francês Michel Onfray como opção.Eu disse opção.Esse não é o único antidoto.Bem diferente tomado pelo desespero e angústia cair nas mãos das igrejas caça niqueis...
Postado por Gilberto Antunes Godoi
Em
21/8/2015 às 17h05
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