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Sábado,
12/9/2015
Uwe Boll e o boxe
Guilherme Carvalhal
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Uwe Boll costuma ser chamado de o pior cineasta do mundo da atualidade. Já ganhou prêmio Framboesa de Ouro e costuma mandar muitos xingamentos em direção a seus detratores. É aquela falta de educação que parece programada para repercutir, até porque ele tem sido mais notícia pelos discursos do que pelo trabalho artístico (sic).
Esse diretor costuma lançar adaptações de videogames para o cinema como BloodRayne e Alone in the Dark, todos sempre recebendo críticas negativas. Assisti BloodRayne e é coisa mal feita produzida por gente com talento pra fazer o mal feito: os efeitos especiais são toscos, a história é risível e nada justifica perder tempo vendo (eu assisti na TV Bandeirantes durante uma noite de insônia). Transportar o universo de extrema fantasia de videogame para o cinema costuma resultar mais em fracassos do que em bons filmes, excetuando-se Tomb Raider, que conquista pelo seu aspecto ao estilo Indiana Jones.
O festival de bizarrices de Uwe Boll atingiu seu ápice recentemente quando resolveu chamar seus críticos para uma luta de boxe. E o mais absurdo é que teve gente que aceitou subir no ringue para enfrentá-lo. O detalhe é que o diretor já foi lutador de boxe, o que por princípio já mostra a natureza tosca da ideia, quando um lutador enfrenta alguém que não sabe lutar.
O registro das lutas foi feito e está disponível no YouTube. É mais uma daquelas produções de um mundo em que a polêmica muitas vezes tem se sobressaído ao talento. O lado positivo é que os polemicistas não costumam deixar muita memória para a posterioridade.
Postado por Guilherme Carvalhal
Em
12/9/2015 às 11h38
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